quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Nossa Senhora da Conceição Aparecida
Com muita alegria nós, brasileiros, lembramos e celebramos solenemente o dia da Protetora da Igreja e das famílias brasileiras: Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG).
Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram.
Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede.
A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil.
Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).
No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.
O Papa Pio X em 1904 deu ordem para coroar a imagem de modo solene. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus.
Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus.
Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o "maior Santuário Mariano do mundo".
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!
A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG).
Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram.
Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede.
A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil.
Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).
No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.
O Papa Pio X em 1904 deu ordem para coroar a imagem de modo solene. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus.
Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus.
Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o "maior Santuário Mariano do mundo".
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!
Perseverança, a medida certa
Uma maneira concreta de extrair a vida de alguém é roubar os sonhos que lhe são próprios. Nossos sonhos e esperanças são a força que faz a vida desabrochar dentro de nós. É triste, mas infelizmente real, nos encontrarmos contemporaneamente com muitas pessoas que já deixaram de sonhar e de acreditar que a vida pode ser melhor, que o sonho pode se encarnar e que a esperança pode florescer.
Não é custoso perceber que, na maioria das vezes, as frustrações acontecem porque se espera por coisas que não deveriam ser buscadas (esperadas). Confia-se em promessas irreais e, por fim, acaba não existindo uma concreta perseverança naquilo que é essencial e que deveria realmente ser buscado.
Existem muitos que apostam “tudo” em ilusões e em relacionamentos desleais (impossíveis), pautando a vida em realidades sem um fundamento que possa, verdadeiramente, saciar a ausência presente na vida e no coração.
A esperança é, sem dúvida alguma, a seiva motriz da vida. Porém, é preciso esperar bem, aprendendo a escolher sabiamente em quem esperar, para que assim a perseverança e a luta pelo que se sonha sejam possíveis e, esse sonho possa verdadeiramente assumir cores de realidade.
Quando se luta por sonhos ancorados em um fundamento além de nós mesmos, em que as esperanças se prendem a elementos de eternidade e se construam sob a lógica do amor, a vida começa, de fato, a ter e a ser sentido.
É preciso sonhar bem com realidades nas quais não esteja em jogo somente a “minha” (egoísta) felicidade. No ato de sonhar precisam estar contidas realizações que despertem, também em outros, a vontade de sonhar.
Enfim, detectada a veracidade e a consistência de nossa esperança (sonho), é necessário que nos lancemos no universo da perseverança, para que assim possamos construir o que buscamos, e isso a partir de nossa luta e persistência. Isso mesmo: persistência. É preciso perseguirmos nossos ideais sem nos determos nos “encantos” do caminho.
Existem muitos sonhos que o próprio Criador compôs dentro de nós. Esses são sempre possíveis e reais e necessitam de nossa perseverança para se concretizarem.
Quando o desânimo e o cansaço, sintomas próprios do caminhar, fizerem morada dentro de nós, precisaremos reagir aos mesmos ,munidos da força da perseverança e do espírito de luta, pois a perseverança é sempre a medida certa para grandes realizações.
Sem perseverança e persistência não poderá haver uma real vitória. Sem uma luta persistente, nosso sonho continuará apenas sonho. São nossas iniciativas – aliadas a um Amor maior – que os poderão trazer, com intensidade, ao protagonismo da realidade (da nossa vida).
Mesmo quando nosso sonho parecer cair por terra, faz-se necessário continuar crendo e perseverando, cientes de que toda vitória é precedida por algumas quedas e por uma concreta “não desistência”.
Independentemente do quanto já foi percorrido ou ainda falta caminhar, necessário e bom é prosseguir perseguindo a meta, não deixando de acreditar diante dos insucessos e sabendo que a perseverança é a medida certa para toda e qualquer vitória.
Não desista de seus sonhos e lute, lute sempre, pois, a vida reserva belas surpresas para aqueles que não desistem dela.
Coragem!
Pe. Adriano Zandoná
Não é custoso perceber que, na maioria das vezes, as frustrações acontecem porque se espera por coisas que não deveriam ser buscadas (esperadas). Confia-se em promessas irreais e, por fim, acaba não existindo uma concreta perseverança naquilo que é essencial e que deveria realmente ser buscado.
Existem muitos que apostam “tudo” em ilusões e em relacionamentos desleais (impossíveis), pautando a vida em realidades sem um fundamento que possa, verdadeiramente, saciar a ausência presente na vida e no coração.
A esperança é, sem dúvida alguma, a seiva motriz da vida. Porém, é preciso esperar bem, aprendendo a escolher sabiamente em quem esperar, para que assim a perseverança e a luta pelo que se sonha sejam possíveis e, esse sonho possa verdadeiramente assumir cores de realidade.
Quando se luta por sonhos ancorados em um fundamento além de nós mesmos, em que as esperanças se prendem a elementos de eternidade e se construam sob a lógica do amor, a vida começa, de fato, a ter e a ser sentido.
É preciso sonhar bem com realidades nas quais não esteja em jogo somente a “minha” (egoísta) felicidade. No ato de sonhar precisam estar contidas realizações que despertem, também em outros, a vontade de sonhar.
Enfim, detectada a veracidade e a consistência de nossa esperança (sonho), é necessário que nos lancemos no universo da perseverança, para que assim possamos construir o que buscamos, e isso a partir de nossa luta e persistência. Isso mesmo: persistência. É preciso perseguirmos nossos ideais sem nos determos nos “encantos” do caminho.
Existem muitos sonhos que o próprio Criador compôs dentro de nós. Esses são sempre possíveis e reais e necessitam de nossa perseverança para se concretizarem.
Quando o desânimo e o cansaço, sintomas próprios do caminhar, fizerem morada dentro de nós, precisaremos reagir aos mesmos ,munidos da força da perseverança e do espírito de luta, pois a perseverança é sempre a medida certa para grandes realizações.
Sem perseverança e persistência não poderá haver uma real vitória. Sem uma luta persistente, nosso sonho continuará apenas sonho. São nossas iniciativas – aliadas a um Amor maior – que os poderão trazer, com intensidade, ao protagonismo da realidade (da nossa vida).
Mesmo quando nosso sonho parecer cair por terra, faz-se necessário continuar crendo e perseverando, cientes de que toda vitória é precedida por algumas quedas e por uma concreta “não desistência”.
Independentemente do quanto já foi percorrido ou ainda falta caminhar, necessário e bom é prosseguir perseguindo a meta, não deixando de acreditar diante dos insucessos e sabendo que a perseverança é a medida certa para toda e qualquer vitória.
Não desista de seus sonhos e lute, lute sempre, pois, a vida reserva belas surpresas para aqueles que não desistem dela.
Coragem!
Pe. Adriano Zandoná
Bons hábitos
A rapidez das informações e o ritmo da sociedade nos levam a trabalhar muito e por muitas horas. Temos muitas atividades diárias: casa, trabalho, estudos, família, namoro, espiritualidade, amigos, além de manter-se atualizado com as redes sociais como entrar no Facebook, olhar o Twitter, adicionar amigos, ler jornais... Ufa! Ficou cansado? É assim que muitos de nós nos sentimos.
Criamos uma pressão em nós muitas vezes maior e nosso grau de exigência e perfeccionismo pode acentuar esta pressão interna e, com isto, a sensação de cansaço e desgaste, chegando a prejuízos em nossa produtividade e nossas emoções. Muitos de nós afirmam: preciso de um dia que tenha 48 horas. De fato, isto nunca acontecerá, mas o que fazer para, além de dar conta disto tudo, cultivar uma vida saudável?
É muito importante que possamos retomar hábitos simples, muito valiosos e que há muito tempo esquecemos. O primeiro deles: alimentação. Sim, alimentação saudável e balanceada. Querendo ganhar "tempo", comemos um alimento pouco adequado, como um salgadinho, e, em pé, tomando um refrigerante e falando ao celular. Ou seja, qual a atenção que você deu àquela alimentação?
Imagine-se repetindo isto por 20 dias ao mês e multiplicando por 12 meses. Certamente, algum problema de saúde acontecerá: desde ganho de peso, aumento de pressão, gastrite ou coisa assim. Tudo isto abrirá uma enorme porta para doenças e até mesmo uma queixa constante pelo desconforto que você ganhará se alimentando desta forma. Tudo isto para ganhar quantos minutos no seu dia?
Possivelmente, a soma real revelará que apenas perdemos tempo, qualidade de vida e muitas outras coisas. Este é apenas um exemplo simples, mas muito real na vida de todos nós.
O que tem causado um grande desconforto em todos nós é a dificuldade de darmos tempo para cada coisa em nossa vida: se o seu sentimento é de uma vida com muitos compromissos, o primeiro ponto é organizar sua agenda. Qual o horário de cada um deles? O que precisa ser realizado? O que pode ser mudado? O que não é essencial no meu dia e pode ser retirado da minha agenda? Este passo o ajudará, inclusive, a observar se tem dado tempo para seu lazer, para a convivência com a família e amigos, para seus cuidados pessoais; coisas simples que fazem toda a diferença em nossa qualidade de vida. Quando falamos em lazer, nada precisa ser exagerado ou caro. Um passeio a pé já é muito valioso!
Ao cuidar de pequenos hábitos em nossa vida, podemos pensar em:
Manter o bom humor. Tudo pode estar difícil em sua vida, mas se tivermos um olhar positivo sobre as coisas, tudo pode melhorar;
Cuidar para não fazer tudo com pressa e irritação. Seu corpo sente os efeitos disto;
Realizar atividades prazerosas e também as práticas espirituais;
Observar seus limites e procurar agir com flexibilidade frente as necessidades de sua vida. As preocupações em excesso ou o perfeccionismo não aliviarão seu dia a dia.
Cultive o "jardim" dos seus relacionamentos. Se forem cuidados como uma planta, darão flores e frutos. Família e amigos são essenciais para nosso equilíbrio afetivo-emocional. Aos poucos, com persistência em mudar, vamos percebendo que pequenos hábitos, quando cultivados, trarão grandes e efetivas mudanças em nossa vida, dando maior equilíbrio em todas as dimensões.
Elaine Ribeiro
Criamos uma pressão em nós muitas vezes maior e nosso grau de exigência e perfeccionismo pode acentuar esta pressão interna e, com isto, a sensação de cansaço e desgaste, chegando a prejuízos em nossa produtividade e nossas emoções. Muitos de nós afirmam: preciso de um dia que tenha 48 horas. De fato, isto nunca acontecerá, mas o que fazer para, além de dar conta disto tudo, cultivar uma vida saudável?
É muito importante que possamos retomar hábitos simples, muito valiosos e que há muito tempo esquecemos. O primeiro deles: alimentação. Sim, alimentação saudável e balanceada. Querendo ganhar "tempo", comemos um alimento pouco adequado, como um salgadinho, e, em pé, tomando um refrigerante e falando ao celular. Ou seja, qual a atenção que você deu àquela alimentação?
Imagine-se repetindo isto por 20 dias ao mês e multiplicando por 12 meses. Certamente, algum problema de saúde acontecerá: desde ganho de peso, aumento de pressão, gastrite ou coisa assim. Tudo isto abrirá uma enorme porta para doenças e até mesmo uma queixa constante pelo desconforto que você ganhará se alimentando desta forma. Tudo isto para ganhar quantos minutos no seu dia?
Possivelmente, a soma real revelará que apenas perdemos tempo, qualidade de vida e muitas outras coisas. Este é apenas um exemplo simples, mas muito real na vida de todos nós.
O que tem causado um grande desconforto em todos nós é a dificuldade de darmos tempo para cada coisa em nossa vida: se o seu sentimento é de uma vida com muitos compromissos, o primeiro ponto é organizar sua agenda. Qual o horário de cada um deles? O que precisa ser realizado? O que pode ser mudado? O que não é essencial no meu dia e pode ser retirado da minha agenda? Este passo o ajudará, inclusive, a observar se tem dado tempo para seu lazer, para a convivência com a família e amigos, para seus cuidados pessoais; coisas simples que fazem toda a diferença em nossa qualidade de vida. Quando falamos em lazer, nada precisa ser exagerado ou caro. Um passeio a pé já é muito valioso!
Ao cuidar de pequenos hábitos em nossa vida, podemos pensar em:
Manter o bom humor. Tudo pode estar difícil em sua vida, mas se tivermos um olhar positivo sobre as coisas, tudo pode melhorar;
Cuidar para não fazer tudo com pressa e irritação. Seu corpo sente os efeitos disto;
Realizar atividades prazerosas e também as práticas espirituais;
Observar seus limites e procurar agir com flexibilidade frente as necessidades de sua vida. As preocupações em excesso ou o perfeccionismo não aliviarão seu dia a dia.
Cultive o "jardim" dos seus relacionamentos. Se forem cuidados como uma planta, darão flores e frutos. Família e amigos são essenciais para nosso equilíbrio afetivo-emocional. Aos poucos, com persistência em mudar, vamos percebendo que pequenos hábitos, quando cultivados, trarão grandes e efetivas mudanças em nossa vida, dando maior equilíbrio em todas as dimensões.
Elaine Ribeiro
O pecado da impureza (luxúria)
A gravidade do pecado da impureza, também chamado de luxúria, é que “mancha um membro de Cristo”. “Ora, vós sois o corpo de Cristo e cada um de sua parte, é um dos seus membros” (1Cor 12,27).
"Assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós é membro um dos outros" (Rom 12,5).
Deus quis salvar a humanidade em corpo, formando o Corpo de Cristo, de modo a “restaurar todas as coisas em Cristo” (Ef 1,10).
Quando eu cometo um pecado de impureza, não sujo apenas a mim mesmo, mas também o Corpo de Cristo, do qual sou membro. É neste sentido que São Paulo alertava os fiéis de Corinto sobre a gravidade desse pecado: “Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo?” (1Cor 6,15). Note que o apóstolo enfatiza os “corpos”, isto é, a realidade do corpo místico de Cristo não é apenas espiritual, mas também corporal. Sem os nossos corpos não haveria a impureza.
"Tomarei, então, os membros de Cristo e os farei membros de uma prostituta? Ou não sabeis que o que se ajunta a uma prostituta se torna um só corpo com ela?" (1Cor 6,16). Está escrito: "Os dois serão uma só carne" (Gen 2,24).
Vemos que para o apóstolo entregar-se à prostituição é o mesmo que prostituir o corpo de Cristo. Esta é uma realidade religiosa da qual ainda não tomamos ciência plena, ou seja, toda vez que eu peco o meu pecado atinge todo o corpo de Cristo. Esta é uma das razões pela qual nos confessamos com o ministro da Igreja, para nos reconciliarmos com ela [Igreja], que foi manchada pela nossa falta.
O que levava São Paulo a pedir aos coríntios entre os quais havia este problema: "Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo" (1Cor 6,18).
Fornicação é sexo fora do casamento para não casados.
É preciso entender que nós não apenas “temos” um corpo, mas “somos” um corpo. Nossa identidade está ligada ao nosso corpo; ela é fixada pela nossa foto, impressão digital ou código genético (DNA). Portanto, o pecado da impureza agrava-se à medida que, mais do que nos outros casos, envolve toda a nossa pessoa, corpo e alma. E o apóstolo nos mostra que o Espírito Santo não habita apenas a nossa alma, mas também o nosso corpo; daí a gravidade da sua profanação.
“Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo que habita em vós, o qual recebestes de Deus, e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço” (1Cor 6,19).
Como disse São Pedro: "não fomos resgatados a preço de bens perecíveis, prata e ouro, mas 'pelo precioso sangue de Cristo'" (1Pe 1,18), para pertencermos a Deus, no corpo de Cristo.
É importante notar que São Paulo ensina que devemos dar glória a Deus com o nosso corpo. Ele diz: “O corpo, porém, não é para a impureza, mas para o Senhor e o Senhor para o Corpo: Deus que ressuscitou o Senhor, também nos ressuscitará a nós pelo seu poder”. (1Cor 6,13).
“Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo” (1Cor 6,20).
Nosso corpo está destinado a ressuscitar no último dia, glorioso como o corpo de Cristo ressuscitado. São Paulo diz aos filipenses sobre isto:
“Nós, porém, somos cidadãos dos céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso mísero corpo tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso...” (Fil 3,20)
Nosso corpo glorificado dará glória a Deus para sempre, assim como os corpos de Jesus e Maria já estão no céu.
Isto explica a importância do nosso corpo, que levava Paulo a dizer aos coríntios: “Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá, porque o Seu templo é sagrado - e isto sois vós” (1Cor 3,16-17).
Quantas pessoas destruíram a si mesmas, porque destruíram os seus próprios corpos! O desrespeito ao corpo, seja pela impureza, pelos vícios ou imprudências compromete a integridade e a dignidade da pessoa toda que é templo de Deus.
Jesus foi intransigente com o pecado da impureza. No Sermão da Montanha, marco dos seus ensinamentos, Ele disse: “Todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração” (Mt 5,27-28). Jesus quer assim destruir a impureza na sua raiz, isto é, no coração dos nossos pensamentos. “Porque é do coração que provém os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as impurezas, os furtos, os falsos testemunhos, as calúnias” (Mt 15,19).
Para viver a pureza há, então, que estarmos em alerta o tempo todo, como recomendou o Senhor: “vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26,41).
Todos nós já pudemos comprovar como é fraca a nossa carne, a nossa natureza humana, enfraquecida pelo pecado original. Portanto, não nos resta outra alternativa para prevenir a queda, senão, vigiar e orar.
Nunca, como em nossos dias, foi tão grande o pecado de impureza. De forma acintosa, ele aparece nas músicas, nas TVs, nas revistas, jornais, filmes, cinemas, teatros etc. Estamos sendo invadidos por um verdadeiro mar de lama que traz a imoralidade para dentro dos nossos lares, sem respeitar nem mesmo crianças e velhos.
A exploração comercial do sexo atingiu níveis assustadores, colocando o ser humano, especialmente a mulher, no mais baixo nível de dignidade.
Será que Deus pode ficar indiferente a uma situação desta? Será que a própria natureza humana pode deixar de reagir contra tanta bestialidade que hoje se pratica sob as câmeras de TVs? É difícil dizer não.
O ato sexual é a “liturgia” do amor conjugal, sua maior manifestação. No ápice da sua celebração, o filho é gerado como a verdadeira encarnação do amor dos pais; e por isso, a Igreja não aceita que o filho seja gerado sem a participação dos próprios pais, num ato sexual. Sem amor e compromisso, o sexo torna-se vazio, perigoso e banal. São Paulo ensinava aos coríntios: “A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa” (1Cor 7,4).
Note que o apóstolo fala em “mulher e marido”, não em namorados, noivos ou amigados. O Catecismo diz que: “Os noivos são convidados a viver a castidade na continência. Nessa provação, eles verão uma descoberta do respeito mútuo, uma aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus”. (§ 2350).
A união dos corpos só tem sentido quando existe a união prévia dos corações e das almas, de maneira sólida e permanente, como se dá no casamento. O Catecismo da Igreja nos ensina que a vida sexual é legítima e adequada aos esposos: “Os atos com os quais os cônjuges se unem, íntima e castamente, são honestos e dignos. Quando realizados de maneira verdadeiramente humana, testemunham e desenvolvem a mútua doação pela qual os esposos se enriquecem com o coração alegre e agradecido” (CIC,2362; GS,49).
São terríveis as consequências da vida sexual antes ou fora do casamento: adolescentes grávidas, sem o mínimo preparo para serem mães; pais solteiros, filhos abandonados e “órfãos de pais vivos”, abortos, adultérios, destruição familiar, doenças venéreas, AIDS etc.
O sexo é belo, mas fora do plano de Deus é um desastre, explode como uma bomba atômica.
Felipe Aquino
"Assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós é membro um dos outros" (Rom 12,5).
Deus quis salvar a humanidade em corpo, formando o Corpo de Cristo, de modo a “restaurar todas as coisas em Cristo” (Ef 1,10).
Quando eu cometo um pecado de impureza, não sujo apenas a mim mesmo, mas também o Corpo de Cristo, do qual sou membro. É neste sentido que São Paulo alertava os fiéis de Corinto sobre a gravidade desse pecado: “Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo?” (1Cor 6,15). Note que o apóstolo enfatiza os “corpos”, isto é, a realidade do corpo místico de Cristo não é apenas espiritual, mas também corporal. Sem os nossos corpos não haveria a impureza.
"Tomarei, então, os membros de Cristo e os farei membros de uma prostituta? Ou não sabeis que o que se ajunta a uma prostituta se torna um só corpo com ela?" (1Cor 6,16). Está escrito: "Os dois serão uma só carne" (Gen 2,24).
Vemos que para o apóstolo entregar-se à prostituição é o mesmo que prostituir o corpo de Cristo. Esta é uma realidade religiosa da qual ainda não tomamos ciência plena, ou seja, toda vez que eu peco o meu pecado atinge todo o corpo de Cristo. Esta é uma das razões pela qual nos confessamos com o ministro da Igreja, para nos reconciliarmos com ela [Igreja], que foi manchada pela nossa falta.
O que levava São Paulo a pedir aos coríntios entre os quais havia este problema: "Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo" (1Cor 6,18).
Fornicação é sexo fora do casamento para não casados.
É preciso entender que nós não apenas “temos” um corpo, mas “somos” um corpo. Nossa identidade está ligada ao nosso corpo; ela é fixada pela nossa foto, impressão digital ou código genético (DNA). Portanto, o pecado da impureza agrava-se à medida que, mais do que nos outros casos, envolve toda a nossa pessoa, corpo e alma. E o apóstolo nos mostra que o Espírito Santo não habita apenas a nossa alma, mas também o nosso corpo; daí a gravidade da sua profanação.
“Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo que habita em vós, o qual recebestes de Deus, e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço” (1Cor 6,19).
Como disse São Pedro: "não fomos resgatados a preço de bens perecíveis, prata e ouro, mas 'pelo precioso sangue de Cristo'" (1Pe 1,18), para pertencermos a Deus, no corpo de Cristo.
É importante notar que São Paulo ensina que devemos dar glória a Deus com o nosso corpo. Ele diz: “O corpo, porém, não é para a impureza, mas para o Senhor e o Senhor para o Corpo: Deus que ressuscitou o Senhor, também nos ressuscitará a nós pelo seu poder”. (1Cor 6,13).
“Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo” (1Cor 6,20).
Nosso corpo está destinado a ressuscitar no último dia, glorioso como o corpo de Cristo ressuscitado. São Paulo diz aos filipenses sobre isto:
“Nós, porém, somos cidadãos dos céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso mísero corpo tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso...” (Fil 3,20)
Nosso corpo glorificado dará glória a Deus para sempre, assim como os corpos de Jesus e Maria já estão no céu.
Isto explica a importância do nosso corpo, que levava Paulo a dizer aos coríntios: “Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá, porque o Seu templo é sagrado - e isto sois vós” (1Cor 3,16-17).
Quantas pessoas destruíram a si mesmas, porque destruíram os seus próprios corpos! O desrespeito ao corpo, seja pela impureza, pelos vícios ou imprudências compromete a integridade e a dignidade da pessoa toda que é templo de Deus.
Jesus foi intransigente com o pecado da impureza. No Sermão da Montanha, marco dos seus ensinamentos, Ele disse: “Todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração” (Mt 5,27-28). Jesus quer assim destruir a impureza na sua raiz, isto é, no coração dos nossos pensamentos. “Porque é do coração que provém os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as impurezas, os furtos, os falsos testemunhos, as calúnias” (Mt 15,19).
Para viver a pureza há, então, que estarmos em alerta o tempo todo, como recomendou o Senhor: “vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26,41).
Todos nós já pudemos comprovar como é fraca a nossa carne, a nossa natureza humana, enfraquecida pelo pecado original. Portanto, não nos resta outra alternativa para prevenir a queda, senão, vigiar e orar.
Nunca, como em nossos dias, foi tão grande o pecado de impureza. De forma acintosa, ele aparece nas músicas, nas TVs, nas revistas, jornais, filmes, cinemas, teatros etc. Estamos sendo invadidos por um verdadeiro mar de lama que traz a imoralidade para dentro dos nossos lares, sem respeitar nem mesmo crianças e velhos.
A exploração comercial do sexo atingiu níveis assustadores, colocando o ser humano, especialmente a mulher, no mais baixo nível de dignidade.
Será que Deus pode ficar indiferente a uma situação desta? Será que a própria natureza humana pode deixar de reagir contra tanta bestialidade que hoje se pratica sob as câmeras de TVs? É difícil dizer não.
O ato sexual é a “liturgia” do amor conjugal, sua maior manifestação. No ápice da sua celebração, o filho é gerado como a verdadeira encarnação do amor dos pais; e por isso, a Igreja não aceita que o filho seja gerado sem a participação dos próprios pais, num ato sexual. Sem amor e compromisso, o sexo torna-se vazio, perigoso e banal. São Paulo ensinava aos coríntios: “A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa” (1Cor 7,4).
Note que o apóstolo fala em “mulher e marido”, não em namorados, noivos ou amigados. O Catecismo diz que: “Os noivos são convidados a viver a castidade na continência. Nessa provação, eles verão uma descoberta do respeito mútuo, uma aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus”. (§ 2350).
A união dos corpos só tem sentido quando existe a união prévia dos corações e das almas, de maneira sólida e permanente, como se dá no casamento. O Catecismo da Igreja nos ensina que a vida sexual é legítima e adequada aos esposos: “Os atos com os quais os cônjuges se unem, íntima e castamente, são honestos e dignos. Quando realizados de maneira verdadeiramente humana, testemunham e desenvolvem a mútua doação pela qual os esposos se enriquecem com o coração alegre e agradecido” (CIC,2362; GS,49).
São terríveis as consequências da vida sexual antes ou fora do casamento: adolescentes grávidas, sem o mínimo preparo para serem mães; pais solteiros, filhos abandonados e “órfãos de pais vivos”, abortos, adultérios, destruição familiar, doenças venéreas, AIDS etc.
O sexo é belo, mas fora do plano de Deus é um desastre, explode como uma bomba atômica.
Felipe Aquino
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