“Quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”. No caminho quaresmal, Deus, por ação da sua graça, vai inserindo em nós numa postura de penitência e de desejo pela vida santa. Colhemos do amor de Deus a graça de vida nova que reflete na conversão de vida. Porém, não podemos cair no engano da soberba, de pensarmos que a nossa vida de pecado está sobre controle, e que por conta disso passo a olhar com uma postura de julgamento diante dos pecados dos outros. Isso é um grande risco! A vigilância na quaresma requer sempre o conhecimento da nossa condição de pecador: “Eis que eu nasci na culpa, e a minha mãe concebeu-se no pecado” (Sl. 51,7). Ao reconhecer o nosso pecado, Deus opera em nós a necessidade de mudança de vida, e é só sobre a ação da graça de Deus que podemos cantar o cântico novo, viver uma vida nova, sob a ação do Espírito Santo. Não se pode falar de vida nova sem viver um caminho de cruz. A cruz é essa via de humilhação que gera a exaltação dada ao homem por Deus, a perfeita participação da glória de Deus que é dada pela ressurreição. Assim, sem humilhação, pela conversão, não se pode falar em vida plena, dada em Cristo. Da mesma forma que Deus se humilhou para nos dá a glória que é a salvação plena, só podemos comungar da vida em Cristo por meio da via de abaixamento e humilhação na cruz.
Marcio André Teixeira Barradas, Seminarista Shalom - Assessoria Litúrgico Sacramental * Comunidade Católica Shalom
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