A sua genealogia (da tribo de Benjamim) e sua rápida agregação à lei (circuncidado ao oitavo dia) aparecem em Fl 3,5.Se acrescentarmos a isso que esse fato ocorreu em Tarso da Cilícia, conforme nos diz At 9,11-30; 11,25; 21,39; 22, três, os dados implicam uma forte adesão à lei por parte dos pais de Paulo: pois na Diáspora, muitos judeus, por considerações sociais, retardavam a circuncisão de seus filhos, ou renunciavam-na; por outra parte, poucos eram, inclusive na Palestina, os que podiam apresentar uma genealogia que os inserisse em uma das doze tribos de Israel.O nome de Saul, transformado em “Saulo” (Paulo), aparece somente em Atos (Saul em 9,4-17; 22, 7-13; 26,14; Saulo em 7,58; 8,1-3; 9,1-8.11.22.24; 11,25-30; 12,25; 13,1.2.7.9). Ajusta-se perfeitamente a um judeu da tribo de Benjamim (à qual pertencera o rei Saul), nascido numa família observante. A existência do outro nome também costuma ser reconhecida pelos autores. Os Atos são suficientes (ver cap. 11-13) para deduzir que o apóstolo não perdeu este nome no momento da conversão, mas deixou-o reservado para as suas relações com os judeus (isto ocorre nas cartas).O nome de Paulo é o único que as cartas nos transmitem. É um nome latino que nos orienta par uma possível cidadania romana.Paulo mostra um profundo conhecimento da língua e dos costumes gregos, inclusive uma certa familiaridade com as convenções teóricas. A sua Bíblia é, evidentemente, a tradução grega dos Setenta.Uma longa permanência em Jerusalém, realizando estudos primários e superiores (de rabinismo), teria implicado conhecer Cristo durante o seu ministério ou receber algum impacto direto de sua paixão.A carta aos Gálatas nos apresenta a juventude de Paulo como um verdadeiro judeu da Diáspora.A conversão de Saulo para Paulo é um grande fenômeno que acontece em sua vida. Ele se transformou num grande evangelizador e missionário. Faz varias viagens para proclamar as maravilhas de Deus que se manifestou em Jesus Cristo.O apóstolo morre em Roma na época de Nero, o problema é saber se foi ali julgado e condenado à morte, ou então, depois de 2 anos de prisão domiciliar (At 28,30s), foi libertado e teve a oportunidade de cumprir o seu plano de evangelização na península Hispânica (Rm 15,24.28).Sem sombra de dúvidas Paulo foi aquele que se empenhou dando tudo de si mesmo para proclamar a Boa Nova. Não é sem razão que a Igreja o coloca como uma das grandes pilastras do cristianismo (catolicismo).
Fonte: http://www.catequisar.com.br
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