domingo, 28 de fevereiro de 2010

Quaresma: Combate profético consigo mesmo.

Na tradição patrística era costume o jovem (ou adulto) antes de receber o Bastimo fazer um retiro de quarenta dias. Os Santos Padres sabiam que através do retiro espiritual os candidatos ao sacramento entrariam em confronto com suas mazelas e encontrariam o seu Senhor que age e ama apesar da miserabilidade do ser humano.
Você pode interrogar-se: E a juventude? Onde ela entra nessa história? O quê que tem haver o meu estado de vida com a Quaresma?
No nosso pensar a Quaresma é um tempo de graça para os jovens, pois deve fazer lembrar que somos pó e para ele voltaremos, e mais do que lembrar é aceitar que somos pó. Isto quer dizer que devemos reconhecer que somos jovens fracos, miseráveis, imperfeitos (no sentido de condição humana). Só assim, a prepotência e ou a soberba que afligem muitos de nós cairá por terra. É preciso reconhecer que existem sombras, escuridão dentro de cada um de nós, só assim acontecerá um verdadeiro Pentecostes e seremos apóstolos da efusão do Espírito Santo.
A Cultura de Pentecostes não será instaurada sem um grande combate (esse é um dos sentidos de ser Sentinela da Manhã) e o grande combate dar-se primeiramente no nosso interior: qual é a nossa verdadeira identidade? É no encontro consigo mesmo (nas limitações, mazelas,etc) que nós jovens encontramos qual é a nossa identidade e quem é aquele que mora em nós. Foi essa experiência que São Paulo fez e ao fazê-la descobriu que era e quem era o Senhor: Por isso, de bom grado, me glorio das minhas fraquezas, para que a força de Cristo habite em mim; e me comprazo nas fraquezas, nos insultos, nas dificuldades,nas perseguições, nas angústias por causa de Cristo. Pois, quando estou fraco, então é que sou forte (2 Cor 12.9b-10).
A Quaresma para a Juventude deve ter esse sentido de combate, mas não qualquer combate: um combate profético consigo mesmo, pois a vitória é nossa. Proponho como umas das possíveis armas para esse combate jejum, pois ele é uma grande arma na luta contra as paixões e vícios. Na tradição monástica o jejum sempre foi compreendido como luta contra os vícios, luta pela pureza do coração.
Segundo o monge beneditino Anselm Grum: a luta que os monges travam no jejum contra seus inimigos inicia pela contato com o inimigo. Por meio do jejum, eu descubro, em primeiro lugar, quem é meu oponente. Por meio da comida e bebida posso reprimir muita coisa. O desprazer e o vazio que não podem nem sequer aflorar. No jejum ao contrário, eu me encontro comigo mesmo, encontro-me com os inimigos de minha alma, com aquilo que, no meu íntimo, mantém-me preso. E ainda: Em primeiro lugar, o jejum nos confronta com nós mesmos, com todos os nossos desejos e necessidades, nossos sentimentos e pensamentos, com nossas sombras. Reconhecer as próprias sombras já nos torna mais humildes (&) o jejum é antes um caminho para aproximar-se cada vez mais da sua própria verdade, um caminho no qual temos que nos relacionar muito bem com nós mesmos, no qual libertamos nosso âmago bom das amarras que se enroscaram em terno dele. Ao jejuar lutamos não contra nós mesmos, mas sim contra os inimigos da alma que querem impedir que nos tornemos, nós mesmos, filhos e filhas de Deus, criados a Sua imagem e semelhança. (Jejuar: Corpo e Alma em oração. p. 34.46-48).
Portanto, juventude, não esqueçamos que a Quaresma é uma graça de Deus, mas que também é um tempo de combate. Tenho a certeza que ao sairmos dela encontraremos com o último e definitivo de todas as coisas: Jesus Vivo e Ressuscitado!

Reflexão

Em lugar de um carro, uma bíblia

Narra uma história que uma vez certo rapaz ia muito mal na escola e seu pai lhe propôs um acordo.
"Se você, meu filho, mudar o comportamento, se dedicar aos estudos e conseguir ser aprovado no vestibular ganhará um carro de presente".
Por causa do carro, o rapaz passou a estudar como nunca e a ter um comportamento exemplar. Sabia que a mudança era apenas fruto de interesse. E isso não era bom.
O grande dia chegou. Foi aprovado no vestibular. O pai convidou a família e amigos para uma festa de comemoração. Elogiou o resultado obtido pelo filho e lhe passou às mãos uma caixa de presente. Crendo que ali estavam as chaves, o rapaz abriu o pacote e encontrou uma bíblia.
O rapaz ficou visivelmente decepcionado, calou-se e jurou que jamais perdoaria o seu pai por não cumprir o que lhe prometera. Deixou a casa dos pais e foi morar com um amigo. O tempo passou, ele se formou, arrumou emprego e ignorou ainda seu pai.
Todas as tentativas do pai para reatar os laços familiares foram inúteis. Até que um dia o velho, muito triste, adoeceu e não resistiu: faleceu. No enterro, a mãe entregou ao filho, indiferente, a bíblia, que tinha sido o último presente do pai. Ao abri-la, encontrou um cheque e uma carta que dizia: "Meu filho, sei o quanto você deseja ter o carro. Prometi-lhe e aqui está o cheque para que você escolha aquele que mais lhe agradar. No entanto, fiz questão de lhe dar um presente ainda melhor: A BÍBLIA SAGRADA. Nela você aprenderá o Amor de Deus e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão de termos um Pai, louco de amor por nós."
Com profundo remorso, o filho caiu em pranto.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Como é ser um jovem católico?

Entende-se por católico, aquela pessoa que aderiu à religião Católica para o seguimento a Jesus Cristo. Ser católico não é só dizer que é, mas seguir com amor o que Ela – A Igreja – nos apresenta e nos propõe para um seguimento fiel a Jesus Cristo. Deve-se escutar sempre a Palavra de Deus e praticá-la, observar os mandamentos de Deus e da Igreja, servir e amar os irmãos, participar das pastorais e movimentos, celebrar os Sacramentos, especialmente a Eucaristia, Ápice da Vida da Igreja.
Ser católico não é fácil, menos ainda nos tempos modiernos. As críticas à Igreja e à Doutrina Católica são bastante, o protestantismo aumenta a cada dia, os fieis cada vez mais dispersados no mundo. Se para os mais experientes é difícil, quanto mais para um jovem, que sempre está em mudança, com sua garra e disposição, agitado, sempre em discernimento. Como ser um jovem católico ativo na Igreja?
Muitos têm uma pequena concepção que “a Igreja é pra gente velho”, mas não ver que hoje a maioria dos padres são jovens e que têm muitos jovens ativos na comunidade e são felizes por isso. A Igreja é rica em movimentos e pastorais, ou seja, em ministérios e vem investindo muito em como evangelizar a juventude. Hoje existe a PJ (pastoral da juventude), o EJC (Encontro de Jovens com Cristo), vários encontros para jovens, como, por exemplo o DNJ (Dia Nacional da Juventude), a Catequese, especialmente da Crisma, que são jovens os catequistas. A Igreja está aberta para a novas comunidades de vida e aliança e aos novos carismas. Hoje muitos jovens são participantes da Renovação Carismática Católica, que vem sendo uma grande ajuda na evangelização da juventude.
O jovem tem muitas opções para ser um católico fiel e ativo, basta ser incentivado, querer e ter responsabilidade. Ser um jovem católico nos proporciona novas conquistas, amizades, um bom relacionamento com o próximo e um grande amigo: DEUS. O jovem é bem querido na Igreja e é o futuro desta mesma Igreja. Por isso vamos aderir com amor a proposta da Igreja em seus ministérios diversos e servir a Deus na observância da Palavra, Eucaristia, Caridade e anunciar o Cristo, que é Caminho, Verdade e Vida.
Fonte: jovemdefe.wordpress.com

O que é um Grupo?

O Grupo é um sistema de relações sociais, de interação correntes entre pessoas, a qual compartilha certas características, interagem um com os outros.
Segundo Pichon-Riviere pode-se falar em grupo, quando um conjunto de pessoas movidas por necessidades semelhantes se reúnem em torno de uma tarefa específica.
O grupo para psicologia é a parte inicial para formação de uma equipe, ou seja, equipe é a parte avançada do grupo. No grupo a pessoa interagem para compartilhar informações e tomar decisões. Já na equipe os participantes vão em busca de um objetivo coletivo, ou seja, são membros cooperadores de atividade comum.
São cinco os papéis que constituem um grupo, segundo a denominação de Pichon-Riviére: líder de mudança (aquele que se encarrega de levar adiante as tarefas), líder da resistência (traz para o grupo uma excessiva critica), o bode expiatório (assume as culpas do grupo), o silencioso (assumem as dificuldades dos demais para estabelecer a comunicação), o porta voz ( onde emergem as ansiedades do grupo, se comportando como uma antena que capta de longe o que está por vir.
Poderemos ver que um grupo se constrói no espaço heterogêneo das diferenças entre cada participantes: da timidez de um, do afobamento do outro; da serenidade de um, da explosão do outro; da seriedade desconfiada de um, da ousadia do risco do outro; do riso fechado de um, gargalhada debochada do outro.
Percorrendo toda a Bíblia, raramente vemos alguém atuando sozinho, mas através de um grupo, poderemos ver vários exemplos: nos 120 de pentecostes ( At 2. 1-7) – Quando chegou o dia de Pentecostes, todos os seguidores de Jesus estavam reunidos no esmo lugar. De repente veio do céu um barulho que parecia o de um vento soprando muito forte e esse barulho encheu toda a casa onde estava sentados. Então todos viram umas coisas parecidas com chamas, que se espalham como língua de fogo ; e cada pessoa foi tocada por uma dessas línguas. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, de acordo com o poder que o Espírito dava a cada pessoa.
Estavam morando ali em Jerusalém judeus religiosos vindo de todas as nações do mundo. Quando ouviram aquele barulho, uma multidão deles se ajuntou, e todos ficaram admirados porque cada um podia entender na sua própria língua o que os seguidores de Jesus estavam dizendo. A multidão ficou admirada e espantada e comentava:
- Estas pessoas que estão falando assim são da da Galileia.
E poderemos ver também em At 6. 2-4 – Então os doze apóstolos reuniram todo o grupo de seguidores e disseram:
- Não está certo nós deixamos de anunciar a palavra de Deus para tratamos de dinheiro. Por isso irmãos, escolham entre vocês sete homens de confiança, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, e nós entregaremos esse serviços a eles. Assim nós poderemos continuar usando todo o nosso tempo na oração e no trabalho de anunciar a palavra de DEUS.
Portanto poderemos compreender que a formação de um grupo e consequentemente uma equipe, é muito importante para chegar a um objetivo comum. Pois o grupo ou a equipe é o corpo e os indivíduos presentes ai são as partes. Desse modo não existe divisão entre no corpo, mas todas suas partes têm o mesmo interesse umas pelas outras. Se uma parte do corpo sofre, todas as outras sofrem com ela. Se uma é elogiada, todas as outras se alegram com ela.
Pois bem, vocês são corpo de Cristo, e cada um é parte desse corpo (1 Cor 12. 25- 27).

Reflexão

Para meus amigos...
Para meus amigos que estão...SOLTEIROS.
O amor é como uma borboleta. Por mais que tente pegá-la, ela fugirá. Mas quando menos esperar, ela está ali do seu lado.O amor pode te fazer feliz, mas às vezes também pode te ferir. Mas o amor será especial apenas quando você tiver o objetivo de se dar somente a um alguém que seja realmente valioso.Por isso, aproveite o tempo livre para escolher.
Para meus amigos NÃO SOLTEIROS.
Amor não é se envolver com a "pessoa perfeita",aquela dos nossos sonhos. Não existem príncipes nem princesas. Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos. O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme nomelhor que podemos ser.
Para meus amigos que gostam de...PAQUERAR.
Nunca diga "te amo" se não te interessa. Nunca fale sobre sentimentos se estes não existem. Nunca toque numa vida, se não pretende romper um coração.Nunca olhe nos olhos de alguém, se não quiser vê-lo derramar em lágrimas por causa de ti. A coisa mais cruel que alguém pode fazer é permitirque alguém se apaixone por você, quando você não pretende fazer omesmo...
Para meus amigos...CASADOS.
O amor não te faz dizer "a culpa é", mas te fazdizer "me perdoe".Compreender o outro, tentar sentir a diferença, se colocar no seu lugar. Diz o ditado que um casal feliz é aquele feito de dois bons perdoadores. A verdadeira medida de compatibilidade não são os anos que passaram juntos, mas sim o quanto nesses anos, vocês foram bons um para o outro.
Para meus amigos que têm um CORAÇÃO PARTIDO.
Um coração assim dura o tempo que você deseje que ele dure, e ele lastimará o tempo que você permitir. Um coração partido sente saudades, imagina como seria bom, mas não permita que ele chore para sempre.Permita-se rir e conhecer outros corações. Aprenda a viver, aprenda a amar as pessoas com solidariedade, aprenda afazer coisas boas, aprenda a ajudar a própria vida. A dor de um coração partido, é inevitável, mas os ofrimento é opcional. E lembre-se: É melhor ver alguém que você ama feliz com outra pessoa, do que vê-la infeliz ao seu lado.
Para meus amigos que são...INOCENTES.
Ela(e) se apaixonou por ti, e você não teve culpa, é verdade. Mas pense que poderia ter acontecido com você. Seja sincero, mas não seja duro; não alimente esperanças, mas não seja crítico; você não precisa ser namorado(a), mas pode descobrir que ela(e) éuma ótima pessoa, e pode vir a se tornar uma(um) grande amiga(o).
Para meus amigos que têm MEDO DE TERMINAR.
Às vezes é duro terminar com alguém, e isso dói em você. Mas dói muito mais quando alguém rompe contigo, não é verdade? Mas o amor também dói muito quando ele não sabe o que você sente. Não engane tal pessoa, não seja grosso(a) e rude esperando que ela(e) adivinhe o que você quer. Não a(o) force terminar contigo, poisa melhor forma de ser respeitado é respeitar. E a melhor forma de respeitá-la(o) é sendo verdadeiro(a) e sincero(a). Lembre-se...o tempo passa e não volta atrás.
Mário Quintana

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Reflexão

Num ponto alto de uma montanha, três árvores...

Num ponto alto de uma montanha, três árvores ainda em formação conversam sobre o que queriam que Deus lhes reservassem para o futuro.A primeira árvore disse:- Eu, quando crescer, quero ser transformada em um baú, pois assim poderei guardar grandes tesouros.A segunda árvore disse:- Eu, quando chegar a hora, quero ser transformada em uma grande embarcação. Quero transportar pessoas muito importantes.- Eu não quero ser cortada nunca. - disse a terceira árvore - Quero ficar aqui em cima, pois quando as pessoas olharem pra mim, quero que vejam este céu maravilhoso e lembrem sempre de Deus.O tempo passou, as árvores cresceram e vieram os lenhadores.Cortaram a primeira árvore e fizeram um cocho para alimentar os animais. Cortaram a segunda árvore e fizeram um barquinho muito simples e fraco.Os lenhadores foram insensíveis, derrubaram a terceira árvore, cortaram-na em forma de vigas e jogaram dentro de um galpão escuro e feio.As três árvores lamentavam-se sobre os seus destinos, não acreditavam que Deus as tivesse abandonado.Passado algum tempo, uma mulher deu à luz um menino e, sem ter onde colocá-lo, usou o cocho como berço. Aí, a primeira árvore viu que Deus deu a ela um destino muito melhor do que o que ela pediu, pois pôde guardar o maior tesouro do mundo.Passado mais algum tempo, um grupo de pessoas saiu para pescar naquele barquinho e, quando o mar começou a jogar fortemente aquele barco pra lá e pra cá, tentando matar a todos, um jovem se levantou e ordenou que o mar se acalmasse, e isso aconteceu. Aí, a segunda árvore também percebeu que estava transportando o Rei dos Reis, a pessoa mais importante do mundo.Algum tempo depois, Jesus foi crucificado e a madeira utilizada para a confecção da cruz foi da terceira árvore que estava guardada no galpão. Graças a Deus, ele ressuscitou no terceiro dia, e o símbolo da cruz permaneceu para que, durante toda a eternidade, todos que a olhem, se lembrem de Jesus Cristo e da bondade de Deus.
Moral
Às vezes pensamos que Deus não está atendendo nossos pedidos. Talvez seja porque nos reserva algo muito melhor e grandioso

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Mitos Litúrgicos

O Bispo (Dom Antonio Keller) de uma cidade do Rio Grande do Sul, vai contrapor alguns mitos litúrgicos citados:

Mito 1: “A Presença de Jesus na Palavra é tão completa como na Eucaristia”

Não é.
Ensina-nos o Sagrado Magistério da Santa Igreja Católica Apostólica Romana que Nosso Senhor Jesus Cristo está presente verdadeiramente e substancialmente no Santíssimo Sacramento do Altar, em Corpo, Sangue, Alma e Divindade, nas aparências do pão e do vinho, como afirma o Catecismo da Igreja Católica (Cat.), nos números 1374-1377.
Afirmar que a presença de Nosso Senhor na Palavra é tão completa como na Hóstia consagrada significa uma dessas duas coisas: afirmar que Nosso Senhor se transubstancia na Palavra (aí fazemos o que, comemos a Bíblia e o Lecionário?), ou negar a Presença Substancial de Nosso Senhor na Hóstia Consagrada, o que atenta conta o Mistério central da fé católica, pois a Eucaristia é “fonte e ápice da vida cristã” (Lumen Gentium, n.11).

Mito 2: “Na consagração deve-se estar em pé”
Na Consagração os fiéis devem estar de joelhos, em sinal de adoração.Quanto a isso a lei da Santa Igreja é clara em afirmar na Instrução Geral no Missal Romano (n. 43), que determina que os fiéis estejam "de joelhos durante a consagração, exceto se razões de saúde, a estreiteza do lugar, o grande número dos presentes ou outros motivos razoáveis a isso obstarem. Aqueles, porém, que não estão de joelhos durante a consagração, fazem uma inclinação profunda enquanto o sacerdote genuflecte após a consagração."

Mito 3: “Qualquer pessoa pode comungar”
Não pode.
Escreve São Paulo: "Todo aquele que comer o Pão ou beber o Cálice do Senhor indignamente será réu do Corpo e do Sangue do Senhor. Por conseguinte, cada um examine a si mesmo antes de comer desse Pão ou beber desse Cálice, pois aquele que come e bebe sem discernir o Corpo do Senhor, come e bebe a própria condenação." (ICor 11,27-29).
O Código de Direito Canônico diz que pode comungar “qualquer batizado, não proibido pelo direito“ (cânon 912) A preparação primeira necessária para receber o Corpo de Nosso Senhor é a preparação interior, ou seja: estar em estado de graça, que significa estar em ausência de pecados mortais (Cat. 1385). Tal estado nos é dado quando recebemos o Sacramento do Batismo, e, após a queda em pecado mortal, através de uma Confissão bem feita (Cat. 1264; 1468-1470). A Santa Igreja também instituiu o chamado "jejum eucarístico" (isto é, estar a uma hora antes de comungar sem ingerir alimentos, a não ser água e medicamentos necessários, como especifica o Cânon 919). É preocupante vermos filas para a Sagrada Comunhão tão longas, e filas para o confessionário tão pequenas...


Portanto, você concorda ou discorda com a opinião do Bispo.
Fonte:www.pastoralis.com.br

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O Evangelho: Mt 6.1-4

Tenha o cuidado de não praticarem os seus deveres religiosos em público a fim de serem vistos pelos outros. Se vocês agirem assim, não receberão nenhuma recompensa do Pai de vocês, que está no céu.
Quando você der alguma coisa a uma pessoa necessitada, não fique contando o que fez, como os hipócritas fazem nas sinagogas e nas ruas. Eles fazem isso para serem elogiados pelos outros. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eles já receberam a sua recompensa. Mas você, quando ajudar alguma pessoa necessitada, faça isso de tal modo que nem mesmo o seu amigo mais intimo fique sabendo do que você fez. Isso deve ficar em segredo; e o seu Pai, que vê o que você faz em segredo, lhe dará a recompensa.

Namoro e noivado: um tempo quente?

Há muitos ganhos nos tempos modernos, ganhos de liberdade de se conversar sobre tudo, de facilidade de orientação, esclarecimento, abertura e menos tabus. Por outro lado, vemos como surgem problemas, exageros, deturpações e desequilíbrios que levam ao desrespeito total.
Os meios de comunicação abriram um leque de possibilidades de informação, mas colocaram também suas idéias secularizadas, seus valores sem consideração pela dignidade da pessoa humana e pelo Evangelho. Chamam a atenção sobre o prazer, sobre uma liberdade que não se compromete, sem nenhuma escala de valores, sem ética, misturando o transitório com os valores perenes. Assim joga a juventude em loucas aventuras pelas quais ninguém se responsabiliza depois.
O desejo de realização pessoal ao lado de alguém deveria levar a pessoa à procura de quem mais se adaptasse a si em seu gênio, em seu modo de pensar, de querer, em seus projetos, trabalhos, cultura, religião etc. E tudo se deve ver e perceber durante o namoro.Namoro é tempo de mútuo conhecimento e adaptação em que se investe quanto tempo for preciso. Daí nasce à capacidade de comunhão de vida, de ideais e projetos: desenho de uma vida feliz.Queimada essa etapa, tudo se precipita e dá origem a casamentos malfeitos e sem fundamento. Surgem as inevitáveis divergências que acabam na desculpa mais sem-vergonha que existe: incompatibilidade de gênio.Essa pressa em fazer tudo antes de ver, analisar, sob a desculpa de que "ninguém agüenta e precisamos saber se nos amamos", apressa e queima qualquer processo de amadurecimento no amor.E quando já há uma certeza maior do que se quer e de quem ama, vem então o compromisso do noivado, tempo de planejar a vida nos detalhes, nas práticas do dia-a-dia. Aí aprende-se a viver em comunidade e educar-se para essa convivência.Se dependesse de nós, gostaríamos de dizer aos jovens para não brincarem com os sentimentos dos outros e com seu próprio futuro, que aprendessem a se controlar e não se deixassem dominar pelo que os outros fazem e dizem. Não compensa uma pressa em troca de um casamento com conseqüências para a vida toda.Amor é gesto de comunhão de vida e ação, em que um se faz presente no outro. Amor é esquecer-se de si e viver para fazer o outro feliz. Amar é olhar juntos na mesma direção.

Pagar ou não pagar o dízimo?

Essas expressões fazem a Igreja cheirar comércio e fazem mais mal do que bem. Ninguém tem de pagar; o dízimo é uma contribuição generosa feita por quem tem consciência e percebe que ele é responsável pela manutenção do culto e pelo crescimento de sua comunidade. Então essa pessoa assume a comunidade e passa a ajudar com seu trabalho e economicamente.O dízimo tem base na Bíblia. Há referências que estão ligadas à manutenção dos levitas e sacerdotes e do Templo de Jerusalém. É uma pena que hoje o dízimo seja levado mais para essa direção, porque ele teria muito mais força se fosse orientado para o social na comunidade. E aqui ficam o grande problema e uma pergunta: "O que realmente se faz com o dízimo em nossas paróquias? Há uma prestação de contas à comunidade?".Há muitos outros meios de prover a manutenção e o crescimento das comunidades; há outras formas de sobrevivências. Por isso a sabedoria da Igreja diz : "pagar o dízimo segundo o costume". Não sei se devíamos fazer um cavalo de batalha dessa questão. Jesus chama a atenção dos fariseus sobre a preocupação exagerada com o dinheiro. A prática de Jesus é a misericórdia e a justiça.Compreendemos que sem dinheiro fica difícil organizar os trabalhos na comunidade. Mas reconhecemos que hámuitos outros meios que vemos na sociedade leiga e que funcionam bem e não são odiosos.Não pregamos contra o dízimo. Achamos que é um caminho de participação, por isso cada um deveria contribuir conscientemente; é uma forma de partilha e de solidariedade, mas não se pode radicalizar. Deviam ser mais divulgadas a pastoral do dízimo e uma dedicação em formar as pessoas.É muito mais religião uma contribuição consciente que dispensaria taxas e pró-labore, bem como as paróquias poderem manter certas obras sociais que supririam as deficiências da sociedade leiga.Não podemos nos esquecer da viúva que colocou no tesouro do Templo algumas moedinhas. Na verdade colocou mais que todos, pois depositara no tesouro do Templo tudo o que ela possuía.Continua sempre verdade que o que sobra para nós pertence aos pobres. A comunidade nos chama para uma vida de comunhão e participação. Dízimo não é esmola, mas minha participação na vida da minha Igreja.

Fonte: www.catequisar.com.br

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Reflexões

Dificil convivência
Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente. Mas os espinhos de cada um feria os companheiros mais próximos,justamente os que forneciam calor. E, por isso, tornaram a se afastar uns dos outros. Voltaram a morrer congelados e precisavam fazer uma escolha: Desapareceriam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante. Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. Sobreviveram. Assim,O melhor grupo não é aquele que reúne membros perfeitos, mas aquele onde cada um aceita os defeitos do outro e consegue perdão pelos próprios defeitos

Números apontam crescimento da Igreja Catolica no mundo

Os números estatisticos do Anuario Pontificio 2010, relativos a 2008, apresentam:




  • no periodo de 2007 a 2008, foram batizados 1.166 bilhão de fieis, logo ocorrendo um aumento de 1,7%.


  • o aumento de catolicos em nivel planetário subiu, de 17,33% para 17,40%


  • o numero de Bispos aumentou globalmente de 1,13%. Os continentes que tiveram aumento (Africa - 1,83%, America - 1,57%, Asia - 1,09%, na Europa - 0,70%), porem na Oceania apresenta uma variação negativa.


  • os Sarcedotes Diocersano e Religiosos, de fatos aumentaram nos ultimos 9 anos numa proporção de 1% (405.178 em 2000, e 409.166 em 2008).


  • a distribuição do clero entre os continentes: Europa (47,1%), America (30%), Asia (13,2%), Africa (8,7%), Oceania, (1,2%). Ouve o aumento no Clero nos continentes: Africano, Asiatico e Americano. Porem ocorreu a diminuição na Europa de 51,5% para 47,1%.


  • em nivel global, o número de candidatos ao sacerdocio teve aumento de 115.919 em 2007 para 117.024 em 2008. Este eumento foi resultado do crescimento do sacerdocio nos continentes: Africano, Asiatico e da Oceania, enquanto na Europa se Registrar uma diminuição.

fonte: www.catolicos.com.br