segunda-feira, 29 de março de 2010

Viver a Semana Santa

Semana Santa, tempo da misericórdia do Pai, da ternura do Filho e do amor do Espírito Santo.
Esta semana chama-se Santa porque nos introduz diretamente no mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. Cada um desses acontecimentos tem um conteúdo eminentemente profético e salvífico.
O fiel cristão – verdadeiramente apaixonado por Jesus Cristo – não pode deixar de acompanhar ativamente a Liturgia da Semana Santa. Infelizmente, a maioria dos católicos tem outras preferências na semana mais santa do ano. Não são capazes de “vigiar e orar” uma só hora com Jesus (cf. Mc 14, 37-38).
Nós queremos acompanhar os passos de Cristo e sentir de perto o que vai acontecer a nosso melhor Amigo e Salvador, procurando sentir o que Jesus sentia em seu coração ao se aproximar a Hora decisiva de glorificar o Pai. Ele viveu esses dias com mansidão e serenidade na presença do Pai. Seu coração estava inundado por uma imensa ternura para com todos os filhos e filhas de Deus dispersos.
Mostremo-nos, pois, solidários a Jesus. Passemos esta última semana de sua vida terrena com Ele, num último gesto de amor e amizade, recolhidos em oração fervorosa e contemplação profunda, de modo que a Páscoa do Senhor seja um dia verdadeiramente “novo” para nós.
Ao participarmos da bênção e procissão de ramos, queremos homenagear a Cristo e proclamar publicamente a sua Divina Realeza.
No Evangelho lido na Segunda-feira Santa, contemplamos Maria de Betânia ungindo os pés do Mestre com o perfume do amor e da gratidão. Na Terça-feira, Cristo revela o que se passa no coração de Judas Iscariotes. Na Quarta-feira, Mateus relata Cristo celebrando com os Apóstolos a festa da Páscoa judia e a traição de Judas.
Na Quinta-feira Santa, pela manhã, é celebrada a Missa Crismal. Esta celebração, que o Bispo concelebra com o seu presbitério e dentro da qual consagra o santo crisma e benze os óleos usados no Batismo e na unção dos enfermos, é a manifestação da comunhão dos presbíteros com o seu Bispo.
No período vespertino, inicia-se o Tríduo Sacro. Com a celebração da Missa da Ceia do Senhor (cerimônia do Lava-pés), recordamos a instituição da Eucaristia e do sacerdócio católico, bem como o mandamento do amor com que Cristo nos amou até o fim (cf. Jo 13, 1).
A Sexta-feira Santa é o grande dia de luto para a Igreja. Não há Santa Missa, mas celebração da Paixão do Senhor que consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da Cruz e sagrada Comunhão. Vivamos este dia em clima de silêncio e de extrema gratidão, contemplando a morte de Jesus na cruz por nosso amor.
O Sábado Santo é dia de oração silenciosa e de profunda contemplação junto ao túmulo de Jesus. São horas de solidão e de saudade... É ocasião para acompanharmos Nossa Senhora da Soledade e as santas mulheres junto ao túmulo de Jesus, sentindo com elas a medida do amor que Cristo suscita nos corações que O conhecem de perto.
A Vigília Pascal, “a mãe de todas as vigílias”, na qual a Igreja espera, velando, a Ressurreição de Cristo, compõe-se da liturgia da Luz, da liturgia da Palavra, da liturgia Batismal e da liturgia Eucarística.
A participação no Mistério redentor de Cristo leva-nos a ser – no mundo descrente – testemunhas autênticas da Ressurreição de Cristo. Não podemos retardar o anúncio da ressurreição. Que a alegria de Cristo ressuscitado penetre nosso ser, domine nosso pensamento, tome conta de nossos sentimentos e ações. Precisamos de gente que tenha feito experiência da ressurreição. Existe uma única prova de que Cristo tenha ressuscitado: que as pessoas vivam a Sua vida e se amem com o amor com que Ele nos ama...
Guiados pela luz do círio pascal, e ressuscitados para uma vida nova de fé, esperança e amor, sejamos testemunhas vivas da Ressurreição do Senhor Jesus.
Que a Mãe do Ressuscitado nos aponte o caminho para Jesus Cristo, nosso único Salvador.
Dom Nelson Westrupp -Bispo diocesano de Santo André - SP

A Música Pesada!

Os jovens gostam muito de música, mas não é qualquer música que faz bem à sua alma.
A beleza da música está na sua letra e na sua melodia. É uma arte; e assim deve ser apreciada.
A música não deve ser instrumento para expressar as próprias frustrações ou irreverências, senão ela perde a sua beleza. Portanto, rejeite a música suja e baixa; não a cante.
Os jovens gostam de música barulhenta; tudo bem, mas ela não deve ser sensual, imoral, pornográfica, com requebrados eróticos, etc.
O barulho não ofende a Deus, mas o pecado sim.
Mas saiba que qualquer som que ultrapasse a intensidade de 120 decibéis de intensidade (limiar da dor) é prejudicial à saúde e pode levar a ir perdendo a audição, ou ainda pode causar zumbido nos ouvidos, e outras complicações auditivas. Muitos salões de música jovem chegam aos 120 decibéis; cuidado, a poluição sonora mata células nervosas do cérebro, responsáveis pela audição, e essas células não se reproduzem.
Sabemos que hoje muitas músicas estão repletas de palavrões, baixarias, até ofensas a Deus. Outras, como alguns rock pesados, estão repletas de violência, pornografia, exaltação ao demônio, instigação ao sexo, etc.
Tudo isso precisa ser evitado e renunciado, com o propósito de não aderir a essas músicas e shows.
Especialmente os shows e festivais de Rock pesado, e outros ritmos, são às vezes ocasiões de consumo de droga e liberação do mais baixos instintos sexuais e violentos, e às vezes até com práticas de demonismo, bruxarias e coisas semelhantes.
Muitos roqueiros terminaram de maneira triste as suas vidas, ainda na juventude. Veja alguns casos:
Brian Jones, dos Rollings Stones, morreu afogado em sua piscina, sob a influência de drogas e bebidas.
Janis Joplin, “rainha da música rock”, morreu de overdose de heroína.
Jimi Hendrix, morreu sufocado no seu vômito, após embriagar-se e tomar sedativos.
Ron Mckernan, Grateful Dead, sucumbiu por um envenenamento lento de bebida alcoólica.
Marc Bolan, líder guitarrista e compositor de canções da T-Rex, que atribuiu o seu sucesso à magia negra, morreu num misterioso acidente de automóvel.
Elvis Presley, conhecidíssimo, morreu devido ao consumo de drogas.
Keith Moon, The Who, suicidou-se.
Sid Vicious, Sex Pistols, apunhalou a sua companheira e em seguida, aplicou-se heroína até morrer.
John Bonhan, Led Zepplin, morreu asfixiado pelo seu vômito, após tomar 40 copos de vodca.
Bom Scott, AC/DC, autor de “rodovia para o inferno”, morreu asfixiado pelo seu vômito após passar a noite bebendo.
John Lennon, The Beatles, foi morto a tiros por um fã.
Pete Farndon, Pretenders, foi encontrado morto na banheira com a seringa de heroína ainda no braço.
Marvin Gaye, após uma briga com o seu pai, morreu em conseqüência dos ferimentos a bala, causados por sua própria culpa.
Yogi Horton, famoso baterista, saltou do 17º andar de um prédio em New York.
Jaco Pastorius, baixista de Jazz e Rock, foi ferido gravemente numa pancadaria e morreu por causa desses ferimentos.
Roy Bucaran, um dos mais famosos guitarristas de rock e blues do mundo, enforcou-se embriagado numa cela de desintoxicação.
Esses casos são apenas os mais famosos; esta lista poderia ser aumentada em mais de 20 outros casos. São nomes que você conhece.
É o caso de perguntar:
Você escolheria um desses para ser o seu mestre? Ou como dizem os jovens, o seu ídolo?
É este caminho de morte que você quer para a sua vida?
É sabido que alguns cantores de Rock pesado e seus adeptos praticam o satanismo. Os nomes dos conjuntos mostram isso:
“Black Sabbath” (Missa Negra); os membros gostam de chamar-se de “adoradores do diabo do rock” .
KISS – “Knights In Satan Service” (Cavaleiros a Serviço de Satanás).
WASP – “We Are Satan’s People” (Nós somos o povo de Satanás) ou, “We Are Sexual Perverts” (Nós Somos Pervertidos Sexuais), ou Vernom ( Veneno de Serpente), o grupo se considera como “o braço esquerdo do Senhor Satanás na Terra”.
Os títulos de suas canções também mostram isto:
“Rodovia para o Inferno” – um hino internacional e praticamente um credo para os amigos do “hardrock”.
“Sinos do Inferno” ; “O Número da Besta”; “Chame o Diabo”; “O Pedido de sua Majestade Satânica”; e a música “Simpatia pelo Diabo”, que se tornou como o hino oficial para os adoradores de Satanás na América do Norte.
O conjunto Black Sabbath, da Inglaterra, fez um pacto com Satanás durante um “batismo” demoníaco.
É preciso que você saiba que muitas vezes os jovens cantam essas músicas, sem saber o que estão cantando,... e estão louvando a Satanás.
Livro: “Jovem, Levanta-te!”
Felipe Aquino

Os Dons do Espírito Santo

Eis os dons do Espírito Santo:
Sabedoria: é o dom de perceber o certo e o errado, o que favorece e o que prejudica o projeto de Deus, quem acredita na libertação e quem está interessado na opressão. A sabedoria é dada especialmente aos pobres (Mt 11, 25) e àqueles que são solidários a eles. Não tem nada a ver com cultura. A pessoa ou a comunidade dotadas de sabedoria sabem deixar o Espírito falar nelas e por elas. Por este Dom buscamos, não as vantagens deste mundo, mas o Bem Supremo da Vida, que nos enche o coração de paz e nos faz felizes. Diz o Senhor: 'Feliz o homem que encontrou a sabedoria... Ela é mais valiosa do que ás pérolas' (Cf. Pv 3,13-15). A Sabedoria que vem do Espírito Santo 'é um reflexo da luz eterna' (Cf Sb 7,26).
Inteligência: é o dom de entender os sinais da presença de Deus nas situações humanas, nos conflitos sociais, nas lutas políticas. Nada tem a ver com a capacidade intelectual ou nível de QI. A pessoa ou comunidade dotadas de inteligência captam, sem dificuldade, a íntima relação entre vida e Palavra de Deus. É o Dom Divino que nos ilumina para aceitar as verdades reveladas por Deus. Mesmo não compreendendo o Mistério, entendemos que ali está a nossa salvação, porque procede de Deus, que é infalível. O Senhor disse: 'Eu lhes darei um coração capaz de me conhecerem e de entenderem que Eu sou o Senhor' (Jr 24,7).
Conselho: é o dom de saber discernir caminhos e opções, de saber orientar e escutar, de animar a fé e a esperança da comunidade. Só assim orientamos bem a nossa vida e a de quem pede um conselho.
Fortaleza: é o dom de resistir às seduções da sociedade capitalista, de ser coerente com o Evangelho, de enfrentar riscos na luta por justiça, de não temer o martírio. A pessoa ou comunidade dotadas desse dom não se amedrontam diante de ameaças e perseguições, pois confiam incondicionalmente no Pai. É esse o Dom que faltou para o Apóstolo São Pedro quando negou o Mestre, e que lhe foi dado depois pelo Espírito Santo no dia de Pentecostes. São Paulo confiava no Dom da Fortaleza. Ele disse: 'Se Deus está conosco, quem será contra nós?' (Rm 8,31).
Ciência: é o dom de saber interpretar a Palavra de Deus, de explicar o Evangelho e a doutrina da Igreja, de fazer avançar a teologia, de traduzir em palavras o que se vive na prática. Por este Dom o Espírito Santo nos revela interiormente o pensamento de Deus sobre nós, pois 'os mistérios de Deus ninguém os conhece, a não ser o Espírito Santo' (Veja 1 Cor 2,10-15). Nada tem a ver com a ciência aprendida nas escolas e nos livros.
Piedade: é o dom de estar sempre aberto à vontade de Deus, procurando agir como Jesus agiria e identificando no próximo o rosto do Cristo. Nada tem a ver com aquele sentido piegas de piedade, de quem fica o dia todo na igreja batendo no peito e acendendo velas. Piedosa é aquela pessoa ou comunidade que traz nas entranhas a vontade irrefreável de realizar na sociedade o projeto de justiça de Deus. É o Dom pelo qual o Espírito Santo nos dá o gosto de amar e servir a Deus com alegria. Por ser o 'amor do Pai e do Filho', o Espírito Santo nos dá o sabor das coisas de Deus. 'O Reino de Deus não consiste em comida e bebida, mas é justiça, paz e alegria no Espírito Santo' (Rm 14,17).
Temor: é o dom da prudência e da humildade, de saber reconhecer os próprios limites, de não pedir ou esperar de Deus que Ele faça a nossa vontade, de nãos meter-se em situações complicadas, ambíguas, difíceies de serem entendidas pela nossa comunidade de fé. A pessoa ou comunidade dotadas desse dom sabem que são amadas pelo Pai e temem qualquer risco de infidelidade ou traição a esse amor. Não quer dizer 'medo de Deus', mas medo de ofender a Deus. Sendo Ele o nosso melhor amigo, temos o receio de não lhe estarmos retribuindo o amor que lhe é devido. Mais do que temor, é respeito e estima por Deus.


Fonte: http://www.angelfire.com

O carinho na adolescência

Durante o início da puberdade e na adolescência propriamente dita é muito comum que os jovens se afastem um pouco do carinho dos pais, ou por vergonha de parecerem crianças ou por que há muita malícia no mundo de hoje e isto acaba por confundir e inibir o jovem sobre o carinho saudável.
Sobre a vergonha de parecerem infantis, basta que nós pais insistamos no contato com os filhos e filhas que mesmo já mocinhos merecem um beijo de encontro ou despedida e uma benção ao ir deitar. O jovem que não é acostumado a receber carinho terá dificuldades de transmiti-lo quando for necessário, aos seus filhos, ao seu esposo ou esposa e até mesmo a namorados e noivos.
Sobre a malícia devemos nos deter um pouco mais...
Quando a criança começa a entrar na puberdade o seu corpo começa a se transformar em um corpo de homem para os meninos e um corpo de mulher para as meninas.
Devido a ação dos hormônios e do próprio desenvolvimento psicológico do jovem, a sua interação com o mundo exterior muda. O jovem que via as meninas como inimigas até pouco tempo atrás, começa a despertar interesse por elas, as jovens da mesma forma começam a se questionar se só as amiguinhas da escola merecem sua atenção.
Infelizmente nesta fase onde há um despertar para o sexo, o jovem se depara com uma infinidade de malícias e desvios que acabam por confundi-lo. Por exemplo, a necessidade de só prestar atenção no corpo do outro jovem, ler revistas masculinas e atualmente até as revistas gay onde os homens aparecem nus; demonstrando desejo sexual até de forma grosseira; ou 'ficando' que é um costume dos jovens de hoje que em nada os ajuda a crescer.
No namoro e mais tarde no noivado é normal que haja uma demonstração de carinho saudável, mesmo com beijos apaixonados bastante normais para esta fase. O que não deve haver é um desvio para as carícias, ou seja, o estímulo sexual do parceiro pois é muito difícil o controle após um certo nível de excitação. E como um jovem cristão deve manter a castidade, evitar as carícias é uma demonstração de amor e respeito para si e para o outro.

Fonte: soucatolico

Assisti a Missa por você...

Um dia, muitos anos atrás, em uma pequena cidade de Luxemburgo, um Capitão dos Guardas Florestais, achava-se entretido em animada conversa com um açougueiro, quando uma mulher idosa entrou no açougue.
O açougueiro interrompeu a conversa para indagar da velha senhora o que ela desejava. A mulher explicou-lhe que havia ido até lá para conseguir um pequeno pedaço de carne, mas que não tinha dinheiro para pagar. O Capitão estava achando muito divertido o diálogo entre a mulher pobre e o açougueiro.
- Apenas um pedaço de carne. Mas quanto você vai pagar por ele?
- Desculpe-me, eu não tenho dinheiro, mas assistirei uma Missa por você, em sua intenção.
Ambos, o açougueiro e o capitão, eram bons homens, porém indiferentes ao que se referia à Religião. Então, Imediatamente, começaram a troçar da resposta da velhinha.
- Tudo bem, disse-lhe o açougueiro, você vai assistir à Missa por mim e depois eu lhe darei tanta carne quanto pesar a Missa, quanto ela, na realidade, vale.
A mulher saiu, assistiu à Missa e retornou. Quando o açougueiro a viu, disse-lhe:
- Ótimo, agora vamos ver.
Tomou um pedaço de papel e nele escreveu: 'Eu assisti à missa por você'.
O açougueiro colocou o papel num dos pratos da balança e, no outro, um pedaço de osso pequeno e fino, mas o prato não desceu. Trocou, em seguida, o osso por um pedaço de carne, porém, o papel continuou pesando mais.
Os dois homens, confusos, começaram a ficar encabulados com a sua troça, mas continuaram a brincadeira. Um grande pedaço de carne foi então, colocado na balança, mas o papel continuava mais pesado. Exasperado, o açougueiro examinou a balança toda e verificou que ela estava em perfeita ordem.
- O que você quer, minha boa senhora?
- Precisarei dar-lhe uma perna inteira de carneiro?
Enquanto falava, colocou a perna de carneiro no prato, entretanto, o peso maior permaneceu no prato em que se encontrava o papel.
Outra grande porção de carne foi colocada na balança, mas, em muito o superou o papel do contra peso.
De tal forma ficou impressionado o açougueiro que se converteu naquele mesmo instante, prometendo, à velhinha pobre, que todos os dias lhe daria uma porção de carne, dali para frente.
No que diz respeito ao capitão, deixou o açougue, vivamente impressionado e, daquele dia em diante, passou a freqüentar diariamente a igreja para participar da Santa Missa. Dois de seus filhos ordenaram-se sacerdotes: um deles é jesuíta e o outro, padre do Sagrado Coração.

Pe. Stanislau – SS.CC.
Nota: Padre Stanislau termina o seu testemunho, declarando: 'Eu sou o religioso do Sagrado Coração e o Capitão era meu pai'. (Testemunho extraído da publicação: The children of Medjugorje

Os Dez Mandamentos do Namoro

Namoro é uma fase muito bonita. É definida como o ato de galantear, cortejar, procurar inspirar amor a alguém. O namoro cristão, tenha a idade que tiver, deve ser uma convivência afetiva preliminar que amadurece e prepara o casal para o compromisso mais profundo. O contrário disso, longe dos princípios de Deus, pode resultar em uma experiência nociva e traumática.
Observe alguns princípios que ajudam a manter o seu namoro dentro do ponto de vista de Deus.
1. Não namore por lazer: namoro não é passatempo e o cristão consciente deve encarar o namoro como uma etapa importante e básica para um relacionamento duradouro e feliz. Casamentos sólidos decorrem de namoros bem ajustados.
2. Não se prenda em um jugo desigual (II Co 6:14-18): iniciar um namoro com alguém que não tem temor a Deus e não é uma nova criatura pode resultar em um casamento equivocado.
3. Imponha limites no relacionamento: o namoro moderno, segundo o ponto de vista dos incrédulos, está deformado e nele intimidade sexual ou práticas que levam a uma intimidade cada vez maior são normais, mas o namoro do cristão não deve ser assim, o que nos leva ao próximo mandamento.
4. Diga não ao sexo: Deus criou o sexo para ser praticado entre duas pessoas que se amam e têm entre si um compromisso permanente. É uma bênção para ser desfrutada plenamente dentro do casamento; fora dele é impureza.
5. Promova o diálogo e a comunicação: conversar é essencial, estabeleça uma comunicação constante, franca e direta e não evite conversar sobre qualquer assunto.
6. Cultive o romantismo: a convivência a dois deve ser marcada por gentileza, cordialidade e romantismo. Isso não é cafona, nem é coisa do passado e traz brilho ao relacionamento.
7. Mantenha a dignidade e o respeito: o namoro equilibrado tem um tratamento recíproco de dignidade, respeito e valorização. O respeito é imprescindível para um compromisso respeitoso e duradouro. Desrespeito é falta de amor.
8. Pratique a fidelidade: infidelidade no namoro leva à infidelidade no casamento. Fidelidade é elemento imprescindível em qualquer tipo de relacionamento coerente à vontade de Deus, que abomina a leviandade.
9. Assuma publicamente seu relacionamento: uma pessoa madura e coerente com a vontade de Deus não precisa e nem deve lutar contra seus sentimentos ou escondê-los.
10. Forme um triângulo amoroso: namoro realmente cristão só é bom a três: o casal e Deus. Ele deve ser o centro e o objetivo do namoro.
Deixe Deus orientar e consolidar seu namoro. Viva integralmente as bênçãos que Deus tem para você através do namoro. E seja feliz

Uso de drogas na adolescência

Pesquisas mostram que a maioria das pessoas que iniciaram o uso na adolescência, possuem algum tipo de desajuste familiar.
Desde pais ausentes ou separados, até pais dominadores que não respeitam a vontade e a personalidade do próprio filho.
A forma de educar uma pessoa contra o uso de drogas é muito discutido e também complexo, pois limitar a vida de um jovem, controlá-lo excessivamente na tentativa de evitar que ele faça uso de algum tipo de droga pode aguçar sua curiosidade, levando-o realmente à experiência e talvez a dependência. Este tipo de usuário pode vir a sofrer graves conseqüências, pois ao fazer o uso de alguma droga, correrá o risco de ser socialmente punido.
Nesse complexo assunto, o que resta aos pais é a abertura ao diálogo, não um diálogo que tenha início na adolescência, mas sim no decorrer do desenvolvimento da vida, um diálogo que dê noções claras de que existe limite para tudo. Afinal, na porta da escola tem um traficante esperando pelo seu filho.
Em primeiro lugar, a pessoa tem que ser criada com muito diálogo, jogo aberto, instrução sem repressão.
A família tem que se informar. Em vez de recriminar lembre-se que isso não é um crime, mas um problema a ser resolvido.
A família deve ler e instruir o dependente químico com reportagens de jornais e revistas.

Milagres e milhões


Com promessas de cura e até de ressurreição, o apóstolo Valdemiro Santiago transformou sua Igreja Mundial num novo império evangélico.

Alto, negro, extrovertido, de fala rouca cheia de erros de português e forte sotaque mineiro, Valdemiro, de 46 anos, é o criador, líder absoluto e autoproclamado “apóstolo” da Igreja Mundial do Poder de Deus. Caçula entre as neopentecostais, a igreja foi fundada em 1998, em Sorocaba, interior de São Paulo. Mineiro de Palma, região de Juiz de Fora, Valdemiro gosta de se definir como “homem do mato” ou “um simples comedor de angu”. Na pregação diária de bispos e pastores e no boca a boca de milhares de fiéis, é reverenciado como milagreiro. Além de afirmar ressuscitar os mortos, cultiva a fama de curar de aids, câncer, cegueira, surdez, tuberculose, hanseníase, paralisia, alergias, coceiras e dores em qualquer parte do corpo e da alma. Num domingo com três cultos, Valdemiro chega a apresentar mais de 30 testemunhos de cura. ÉPOCA tentou falar com Valdemiro durante dois meses. As solicitações foram feitas por meio de assessores e bispos e diretamente a ele, na saída de cultos. Em duas ocasiões, ele prometeu dar entrevista, mas nunca agendou.
Dissidência da Igreja Universal do Reino de Deus, a Mundial é a menos organizada das evangélicas. Seus templos têm instalações precárias. A pregação é classificada por alguns como “primitiva”. Há gritos, choros e performances espalhafatosas. Até suas publicações são visivelmente mais pobres que as das concorrentes. Apesar de fazer quase tudo no improviso, a Mundial já é considerada o maior fenômeno religioso do Brasil desde a criação da Igreja Universal, em 1977, sob a liderança do bispo Edir Macedo. Mais que isso, a Mundial começa a se firmar como ameaça ao império que a Universal ergueu no campo das neopentecostais.
Carismático, intuitivo, meio desafiador, meio fanfarrão, Valdemiro comanda uma estrutura que, de acordo com números da igreja, reúne 2.350 templos, cerca de 4.500 pastores e tem sedes em mais 12 países. Só em aluguéis de imóveis para cultos a Mundial gasta R$ 12 milhões por mês, segundo estima o diretor de compras da igreja, Mateus Oliveira, sobrinho de Valdemiro. Em número de templos, a Mundial superou duas de suas três concorrentes neopentecostais: a Internacional da Graça, do missionário R.R. Soares, e a Renascer, do casal Estevam e Sônia Hernandes. Nos últimos dois anos, a Mundial praticamente multiplicou por dez seu tamanho (em 2008, eram 250 templos). Mantido o atual ritmo de crescimento, ela ultrapassaria a Universal até 2012. A igreja de Edir Macedo afirma ter 5.200 templos e 10 mil pastores.
Leia a reportagem completa no link abaixo

sábado, 27 de março de 2010

Reflexão:A mulher e os três carrinhos de compras

A mulher e os três carrinhos de compras

Uma família estava passando por um momento de grande sofrimento. O pai estava enfermo e acamado, não podendo trabalhar. A mãe, tendo que cuidar do marido e dos três filhos ainda pequenos, não podia sair de casa em busca de trabalho. A situação se prolongava. Em casa, já não havia mais o que comer e a família começou a entrar em desespero. A mãe, mulher forte e de fé, rezava a Deus que se compadecesse e mandasse alívio. O alívio não aparecia. Um dia, de manhã, quando já não tinha nem açúcar para adoçar a água, ela disse ao marido que ia ao supermercado.

- O que você vai fazer no supermercado se não tem nenhum centavo?

- É verdade! Mas Deus há de prover.
E lá se foi a mulher para o supermercado. Pelo caminho rezava e pedia a Deus que a iluminasse e se compadecesse do sofrimento em que estava sua família. Já não agüentava mais ver seu marido doente e seus filhos chorando de fome. Quando entrou no supermercado, apanhou um carrinho e encheu-o com vários pacotes de arroz, feijão, sal, açúcar e macarrão. Enquanto enchia o carrinho, ela pensava:

- Meu Deus, tenha piedade de mim! Eu devo estar ficando doida. Eu não tenho dinheiro para pagar. Como posso fazer isso? O dono do supermercado vai zangar comigo e vai fazer eu colocar tudo de volta no seu devido lugar. Vai ser grande uma humilhação.

Mas uma voz forte vinha lá de dentro do coração e fez com que ela pegasse um outro carrinho e se encaminhasse para as prateleiras de coisas gostosas. Ela encheu o segundo carrinho com biscoitos, café, temperos, massa de tomate e outras conservas, óleo de soja, ovos e material de limpeza. Pegou ainda uma vassoura de coqueiro e um rodo.
Enquanto empurrava o carrinho, repetia o pedido a Deus:
- Meu Deus, tenha misericórdia de mim! Estou ficando louca. Eu não tenho dinheiro...

Mas uma voz ainda mais forte vinha de seu coração:

- Mulher, confie! Eu provarei! Não tenha medo! Confie.

A mulher queria crer, mas faltava-lhe coragem. Enquanto pensava, apanhou um terceiro carrinho e o encheu de verduras, legumes, frutas, doces, e guloseimas para os filhos. Depois se encaminhou para o caixa. Empurrou os carrinhos para a fila do caixa e ficou aguardando a sua vez. Enquanto isso repetia:
- Meu Deus, tende misericórdia de mim! Eu não tenho dinheiro para pagar estas compras. O dono do supermercado vai ficar bravo comigo e vai me humilhar. Vou passar muita vergonha...

Chegou sua vez. Com os braços e as pernas bambos e sem forças, não conseguia empurrar os carrinhos. Então se ouviu a voz pelo interfone, que volta e meia anunciava uma promoção: “a compra de número 1001 que passar pelo caixa será premiada e não pagará nada”. A menina do caixa olhou para a mulher e anunciou que ela era a premiada. Ela completara o número 1001 e não teria nada a pagar. A mulher caiu de joelhos e pôs-se a chorar, agradecia a Deus e pedia perdão pela pouca fé.
O gerente aproximou-se e veio parabenizá-la. Ela, aos prantos, contou-lhe sua história. O gerente, emocionado, quis conhecer o Deus daquela mulher. Foi então que, convertido pelo testemunho daquela mulher, escreveu esta história: A MULHER E OS TRÊS CARRINHOS DE COMPRAS.

Você ainda acha que o impossível não irá se realizar? Então se abandone em Jesus e sinta os Milagres acontecerem em sua vida. Tenha Fé, Creia no Misericordioso Amor que brota do Sagrado Coração de Jesus.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Como controlar nossos desejos!?

Há poucos dias atrás ouvi um trecho de uma palestra do Pe. Léo em que ele falava sobre os desejos e vontades. Resumidamente ele dizia que o desejo é algo passageiro, que dura no máximo alguns poucos minutos e se não o alimentarmos a vontade não sobrevém. Dizia ele que, ao descobrir esta realidade ficou muito mais fácil deixar o vício do cigarro do qual ele sofria há alguns anos atráz.
Isto é uma tremenda revelação, vai me ajudar muito no caminho de santidade, tenho certeza. Se a tentação vem, basta resistir por alguns minutos, não alimentando-a e ela nos deixa.
Essas palavras do Pe. Léo ficaram remoendo em meu coração. Quando isto acontece é porque Deus tem mais a nos dizer a respeito.
Até que "caiu a ficha"!
Temos um profundo desejo de amar o próximo como a nós mesmos, é o segundo mandamento que Jesus nos deu. Porque será que temos este desejo, mas na maioria das vezes não conseguimos concretizá-los?
É por que a nossa vontade é pequena!
É por que não alimentamos este nosso desejo!
E como alimentar este desejo?
Dando passos concretos, fazendo gestos de amor e de carinho com os irmãos, mesmo que isso vá contra nossa timidez, respeito humano ou mesmo comodismo.
Se temos o desejo de amar, precisamos alimentá-lo, para que nossa vontade aconteça e assim realizemos as obras de Deus. Precisamos agir desta forma principalmente nos pequenos acontecimentos do dia-a-dia.
Vamos matar de fome nossos desejos da carne para que não pequemos e darmos uma superalimentação para os desejos de amar (no sentido mais puro da palavra), para que o mundo se torne melhor apatir de nós!

Julio - Com. Canção nova

Como namorar?!

O namoro é o tempo de conhecer o outro. Mais por dentro do que por fora. E para conhecer o outro é preciso que ele “se revele”, se mostre. A recíproca é verdadeira.
Saiba que cada um de vocês é um “mistério”, desconhecido para o outro. E o namoro é o tempo de revelar (= tirar o véu) esse mistério. Cada um veio de uma família diferente, recebeu valores próprios dos pais, foi educado de maneira diferente e viveu experiências próprias, cultivando hábitos e valores distintos.
Tudo isto vai ter que ser posto em comum, reciprocamente, para que cada um conheça a “história” do outro. Há que revelar o mistério! Se você não revelar, ele não vai conhecê-la, pois este mistério que é você, é como uma caixa bem fechada e que só tem chave por dentro.
É claro que você não vai mostrar ao seu namorado, no primeiro dia de namoro todos os seus defeitos. Isto será feito devagar, na medida que o amor entre ambos se fortalecer.
Mas há algo muito importante nesta revelação própria de cada um ao outro: é a verdade e a autenticidade. Seja autêntico, e não minta. Seja aquilo que você é, sem disfarces e fingimentos mostre ao outro, lentamente, a sua realidade.
Não faça jamais como aquele rapaz que, querendo conquistar uma bela garota, garantiu-lhe que o pai tinha um belo carro importado...; mas quando ela foi conferir havia só um velho fusca na garagem.
A mentira destrói tudo, e principalmente o relacionamento. Mas para que você faça uma comunicação de você mesmo é preciso que tenha autocrítica e auto-aceitação. Só depois é que você pode se revelar claramente. É preciso coragem para fazer esta auto-análise e se conhecer, para se revelar.
Não tenha vergonha da sua realidade, dos seus pais, da sua casa, dos seus irmãos, etc. se o outro não aceitar a sua realidade, e deixá-lo por causa dela, fique tranqüilo, esta pessoa não era para você, não o amava.
Uma qualidade essencial do verdadeiro amor é aceitar a realidade do outro. O amor pelo outro cresce na medida que você o conhece melhor. Não se ama alguém que não se conhece.
Não fique cego diante do outro por causa do brilho da sua beleza, da sua posição social ou do seu dinheiro. Isto impedirá você de conhecê-lo interiormente e verdadeiramente.
O carro que ele tem hoje, amanhã pode não ter mais. A beleza do corpo dela hoje, amanhã não existirá quando o tempo passar, os filhos crescerem...
Mas aquilo que está no “ser” dele ou dela, ficará sempre, e é isto que dará estabilidade ao casamento e garantirá a felicidade duradoura de você, da família e dos filhos.
Portanto, conheça a “história” e o “coração” da pessoa que está hoje ao seu lado. Quem ele é? É por isso que o namoro não pode ser uma brincadeira sem qualquer responsabilidade.
Você precisa saber guardar as confidências do outro, mesmo amanhã se o namoro terminar. Há coisas que temos que de ter a grandeza de levar para o túmulo conosco, sem revelar a ninguém. Quando alguém lhe abre o coração, está depositando toda a confiança em você, e espera não ser traído.
Portanto, cuidado com o que você conta a terceiros sobre o seu namoro; nem tudo poderá ser contado aos outros.
(...)
Eis uma questão importante: você não pode criar uma esperança vazia no outro, levá-lo às alturas nos seus sonhos, e depois, de repente, jogar tudo no chão. Seria uma covardia! Não brinque com os sentimentos e com a vida do outro, da mesma forma que você não quer que faça assim com a sua. Não alimente no outro uma esperança falsa.
Do livro: “Jovem, levanta-te”
Felipe Aquino

Só espera quem acredita!

Durante muito tempo em minha vida, relutei a tudo o que me pedia para esperar, a todas as situações que exigiam de mim: tempo, espera, paciência. Talvez porque sempre quis ter o controle das coisas, talvez pela simples pressa de ver tudo pronto, tudo no seu devido lugar.
Mas a vida não é assim, muitas vezes, pelo nosso imediatismo deixamos de amadurecer e de sermos melhores, porque não temos paciência. A espera nos dá têmpera, nos dá ousadia, garra para lutar, nos faz mais fortes e principalmente, nos ensina a dar muito valor ao que tanto almejamos.
Talvez, pela pressa de ver tudo resolvido, possamos atropelar muitas pessoas e não respeitar a verdade de que, cada pessoa tem um caminho único e cada um, com um tempo diferente. Perdemos muito mais em querermos resolver as coisas do nosso jeito, perdemos amigos, perdemos aqueles que mais amamos e que queriam nos ver progredir, perdemos a chance de nos lançar na única esperança verdadeira: a vontade de Deus.
"Nada é mais profundamente celebrado, do que o fruto de uma longa espera." (Ricardo Sá)
Hoje, você pode estar lendo este texto, sentindo-se angustiado ou olhando para o que você vive, não encontrando mais solução, achando que tudo está perdido. Mas Deus vem lhe dizer: "Espera no Senhor e tem coragem" (Sl 27,14). Para todas as perguntas existe uma resposta, para todas os enigmas existe solução.
Agarre-se na certeza de que o que você vive não chegou ao final, Deus está entrando na história e, Ele nos dá a garantia da vitória, simplesmente por estar ao nosso lado.
Estou com você, juntos somos mais fortes!
Kelen Galvan - Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 25 de março de 2010

Por que os justos sofrem?

Antes de pretender saber o por quê do sofrimento na vida do homem, é preciso se questionar primeiro sobre o que é o sofrimento.
É certo que o sofrimento não é um castigo imposto por causa de nossas faltas, como muitas pessoas pensam e identificam-no como um mal. O mal, antes de ter um porquê em si, é uma privação de um bem devido, ou seja, a cegueira é a privação da visão, a surdez é a privação da audição, a fome é a privação do alimento, etc. Todos esses males físicos podem gerar sofrimentos, que são inerentes a condição precária e finita da natureza humana, que em sua dimensão sensível é composta de um corpo formado de órgãos delicados e sensíveis que estão sujeitos a um mau funcionamento.
Diante disso alguém poderia se perguntar: “Por que então Deus não intervém de forma milagrosa na vida das pessoas impedindo o sofrimento e a dor?”. Se assim Deus fizesse, Ele estaria constantemente interferindo na realidade humana e ferindo uma ordem natural que Ele mesmo criou, e como já disse Santo Agostinho, Deus só permite o sofrimento (o mal) no mundo para tirar deste um bem maior.
Um erro muito comum aos que refletem sobre o sofrimento é esquecer-se que o sofrimento é humano, próprio do homem, a dissociação deste tema (separação sofrimento X humano) leva a uma abordagem simplesmente sensitiva e afetiva, isso pode ofuscar a razão e desvirtuar o sentido verdadeiro do sofrimento. Tanto é verdade que uma pedra não sofre, quem sofre é o homem. Daqui podem concluir uma verdade: o sofrimento é inerente a dignidade da natureza humana. Por exemplo:
· O mineral, que é o grau mais inferior na escala dos seres, não sente dor nem sofre e pode ser trabalhado e moldado.
· O vegetal, que está em segundo lugar, reage quando agredido e se regenera, mas não aparente dor.
· O animal irracional, quando agredido, aparenta sentir dor e desconforto e reage de forma hostil.
· O homem, que ocupa a posição mais sublime entre os seres criados, sente dor e pode sofrer, e tanto mais for digno e nobre, mais sofrerá.
Por exemplo:
um indivíduo que mata um outro experimenta um sofrimento em um grau muito inferior que a terna mãe que vê seu filho doente, mas o sofrimento faz parte da nobre natureza humana dignificada pela filiação divina. Não existe grande personalidade humana que não tenha passada pelo crivo do sofrimento, como é o caso da terna mãe.
Aqui já podemos perceber que o sofrimento humano é de uma categoria espiritual, e não simplesmente de ordem física como a dor. Por isso, também é um erro querer identificar o sofrimento humano apenas como um mal, para ficar mais claro dou um exemplo: a saudade por alguém que está longe nos faz sofrer, mas não é um mal, muito pelo contrário, ela é um ótimo sinal de que nos importamos com aqueles pelos quais sentimos saudades.
Preste muita atenção, no exemplo acima o sofrimento tem um sentido, que é o amor por uma pessoa que está longe. Aqui temos uma chave para enxergarmos o sofrimento em nossa vida, o amor.
Uma outra chave está em encarar o sofrimento como via de purificação, ou com um exercício para adquirirmos virtudes. Por exemplo:
quem quer ingressar em uma faculdade deve estudar muito par passar em um vestibular, e esse estudo traz duras penas e privações; ou ainda, para mantermos um relacionamento duradouro e bom com outra pessoa, às vezes temos que no sacrificar pelo outro saindo do nosso individualismo, que é uma marca de nossa natureza ferida pelo pecado, esse sacrifício se transforma em sofrimento, mas o seu fruto é uma virtude.
É assim que Deus nos trata, permite o sofrimento para o nosso crescimento, “é para a vossa correção que sofreis” (Hb 12,7).
No maravilhoso plano de amor que o Pai tem para nós o sofrimento toma uma outra dimensão, assume o seu real sentido. O mal que está no mundo não foi posto aí por Deus, mas sabiamente Deus o usa do mal para tirar um bem maior, pois ,b“tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8,28).
Antes de nos desesperarmos diante dos sofrimentos devemos acreditar na Palavra de Deus que nos promete: “Não tendes sido provados além do que é humanamente suportável. Deus é fiel, e não permitirá que sejais provados acima de vossas forças. Pelo contrário, junto com a provação Ele providenciará a força para que possais suporta-la”.(1Cor 10,13)
Somos convidados por Deus à colocarmos nossos sofrimentos e dores na cruz de Cristo para morrendo com Ele, ressuscitarmos com Ele. Termino com as palavras de São Paulo, um santo inocente que muito sofreu (Cf. 2Cor 11, 23-33), mas nunca se desesperou, pelo contrário, via um sentido para sua vida além de qualquer dor.
“É para a vossa correção que sofreis; é como filhos que Deus vos trata. Pois qual é o filho a quem o pai não corrige? Pelo contrário, se ficais fora da correção aplicada a todos, então não sois filhos, mas bastardos. Ademais, tivemos os nossos pais humanos como educadores, aos quais respeitávamos. Será que não devemos submeter-nos muito mais ao Pai dos espíritos, para termos a Vida? Nossos pais humanos nos corrigiam como melhor lhes parecia, por um tempo passageiro; Deus porém, nos corrige em vista do nosso bem, a fim de partilharmos a sua própria santidade.” (Hb 12, 7-10)
João Paulo Muniz de Queiroz

Alegria na falta de dinheiro

Podemos até cair no erro e pensar que, felizes são aqueles que não tem problemas; os que têm dinheiro de sobra e não lhes falta nada. Os que trocam de carro todo o ano; os que não têm problemas no casamento e com os filhos; os que têm todas as satisfações do mundo; os que nunca choram. Muita gente pensa que ser alegre é viver como mostram as novelas de televisão. Acabam pensando que para viver feliz é necessário ter todas as coisas que as novelas mostram.
No sistema capitalista em que vivemos, temos uma falsa liberdade e uma falsa alegria. Ele vai tirando Deus de dentro de nós. É como uma hemorragia interna, em que a gente vai perdendo sangue sem perceber, e, quando se percebe, o estado já é trágico. É Deus, a causa da nossa alegria e não o dinheiro.
Problemas e tristezas costumam nos afastar de Deus, mas deve ser o contrário: só Deus é capaz de nos devolver a alegria, a paz e tudo aquilo de que necessitamos.
Não sabemos sofrer e não somos capazes de reagir e agüentar a dor: acabamos nos entregando. Ficamos tristes por não termos dinheiro suficiente para “certo conforto e facilidades”. Nós nos entregamos a uma murmuração estéril, que nada resolve e nos deixa mais frustrados ainda.
Vivendo facilidades e conforto, não conseguiremos ser verdadeiramente felizes. O dinheiro não consegue comprar a paz, o amor, a alegria... O dinheiro não compra Deus.
Diz o ditado popular: “O dinheiro não compra felicidade”!
Precisamos estar bem atentos: não podemos deixar de estar do lado de Deus para estar ao lado do dinheiro. É certo que precisamos trabalhar, é uma questão de sobrevivência. Mas não podemos deixar que o dinheiro seja o Senhor da nossa vida.
A maior necessidade na nossa vida e na nossa família é Deus. Só Deus não pode faltar. A alegria do homem é o seu verdadeiro tesouro e não há dinheiro que pague esse presente.
Problemas e dores, sempre os teremos. Eles fazem parte da vida humana. Foi por isso que Jesus adiantou-se em dizer:
“Eu vos disse isso para que em mim tenhais a paz. Neste mundo experimentareis a aflição, mas tende confiança, eu venci o mundo!” (Jo 16,33).
Não há por que afirmar-se na “alegria do dinheiro”, pois ela é passageira: está com você hoje e, amanhã já não está mais. Só Deus nos preenche com a verdadeira alegria. Somente Dele poderemos esperar aquilo de que precisamos.
É no abandono e na adesão a Deus que poderemos viver repletos dos Seus frutos, dos quais o primeiro é a alegria.
“Serás perfeito na adesão ao Senhor, teu Deus” (Dt 18, 13).
O segredo é entregar-se plenamente nas mãos de Deus, para que Ele mesmo venha dissipar toda tristeza, preocupação, medo, insegurança...
Confie em Deus e na Sua providência. É certo: não faltará o necessário para você e sua família. Em Deus experimentaremos a alegria de sermos pobres e dependentes do Seu amor.
Do livro: “Combatentes na alegria”
Padre Jonas Abib

Evitai as más companhias

“Quando Salomão ficou velho, suas mulheres desviaram-lhe o coração para outros deuses, seu coração já não pertencia integralmente ao Senhor, seu Deus, como o do seu pai Davi” (I Rs 11,4).
Salomão destacou-se diante de Deus como um homem sábio, mas aqueles que se julgam perfeitos e santos, cheios de sabedoria, sofrem riscos de cair, conforme nos afirma a Palavra:
“Portanto, quem julga estar de pé tome cuidado para não cair” (I Cor 10,12).
Salomão, com toda a sua sabedoria, acabou decepcionando a Deus em sua velhice. Ao se envolver com suas mulheres, envolveu-se também com os cultos pagãos que elas praticavam e, o seu coração deixou de ser inteiramente de Deus.
Podemos estar muito bem com Deus e ser tentados justamente em nossa fraqueza: álcool, drogas ou tantas outras coisas.
Sendo assim, não podemos perder os primeiros ensinamentos que recebemos da Igreja. Precisamos ouvir a voz do Papa e também dos Bispos e Padres que estão ligados a ele, senão, correremos o risco de ficar confusos, tendo uns e outros nos ensinando o que quiserem.
É cômodo para nós, procurar as amizades que nos convêm; buscar quem nos fale o que queremos ouvir, mas o perigo de relacionamentos assim, está justamente na influência que exercem ou podem exercer sobre nós. Sem que percebamos, eles nos fazem viver no pecado também. Por isso, é preferível não conviver com estar pessoas e nem freqüentar os lugares de pecado que elas freqüentam.
Há aqueles que nos vêem passar por dificuldades e logo chegam para nos incitar ao pecado. Na época do desemprego, nos oferecem meio ilícitos de ganhar dinheiro, nos apresentam propostas tentadoras...
Se você foi liberto recentemente das drogas e ainda possui amigos que as utilizam, reflita no que o Senhor nos diz: “Não andes com eles”, nem mesmo se você sentir-se cheio do Espírito Santo e acreditar ser capaz de convertê-los.
Salomão, mesmo cheio de sabedoria, andou com os que estavam no pecado e acabou caindo em tentação. Afaste-se das pessoas que poderão levá-lo para o outro lado!
(...) A tendência de quem está em más companhias é se distanciar de Jesus. Aos poucos, convivendo com as situações de pecado, acostumando-se a elas, as pessoas começam a gostar de alguns ambientes, de certas musicas, vão abrindo exceções, perdendo o fervor e, quando notam, já estão no pecado. O poder da tentação nos faz esquecer de todos os mandamentos do Senhor; por isso, não queira se fazer forte, pois você não é. Somente Jesus é forte!
Precisamos estar com Jesus; ou somos da companhia de Jesus, ou somos da companhia do inimigo. Não dá para ser parcialmente de Deus, precisamos ser inteiramente Dele.
Do livro: “O meu lugar é o Céu”
Padre José Augusto - Comunidade Canção Nova

Radicalidade no vestir e falar

Vamos tocar agora, em algo que na verdade é um molde do mundo atual sobre a vida das pessoas; tanto as que servem a Deus como aquelas que nem querem saber de conhecer o Senhor: a moda e a linguagem.
Dois aspectos que realmente alguns jovens já estão totalmente mergulhados, não sabendo como sair. O príncipe deste mundo tem ditado as regras e muitos de nós temos caído como um peixe no anzol.
Um dos meios que ele tem mais dominado é a moda. Os jovens têm se vestido como quer, de maneira ridícula, de modo que nem têm mais aparência de pessoas, mas sim, de trapos. E achamos o máximo cada vez que sai uma moda diferente e isso tem entrado nas nossas vidas por alguns meios de comunicação.
As roupas cada vez mais têm sido sensuais, provocadoras e, que leva os jovens a perder o senso do ridículo, e acima de tudo, leva ao pecado. Hoje, os jovens, idosos e crianças com a nova moda estão ficando praticamente nus, perdeu-se o pudor. E nós achamos normal e caímos nessa, se acha tudo normal e a onda vai nos levando.
Não estou dando uma de puritano ou de cafona, mas quero denunciar algo sério que tenho percebido nos jovens principalmente. Tenho percebido que como é difícil escolher hoje, roupas que não tenham segundas intenções. Existem certos tipos de calças que as mulheres nem deveriam comprar ou usar. As roupas que nossas irmãs estão usando, estão convidando os homens ao pecado. Isto é só um exemplo.
Como as roupas são moda, as palavras acompanham o modelo do mundo também. Hoje, quantas bobeiras estão na boca do povo, que são coisas extremamente ridículas e destrutivas. As piadas, as gírias, as palavras que na verdade são malignas e maliciosas levam à sensualidade e atraem maldições para a vida de quem as proferem e sobre a vida das pessoas que estão ouvindo.
“Também a vós, que estáveis mortos pelas vossas faltas e pecados, aqueles em que vivestes outrora, de acordo com o curso deste mundo, de acordo com o príncipe que domina os ares, o espírito que agora atua nos rebeldes...” (Ef 2,1-2).
É hora de ser radical e ir contra a correnteza, contra a mentira deste mundo que tem pregado como verdade e muitos de nós temos caído. Quero denunciar todas essas coisas para que você se liberte e consiga escapar antes que seja totalmente lambuzado pelo mundo.
Quero propor a lutarmos por uma moda nova e palavras novas sem o palavreado do demônio. É possível viver de maneira santa e pura. Suas roupas e palavras não podem levar ninguém ao pecado.
Até mesmo você que está caminhando com Deus, precisa modificar a sua maneira de vestir. Que tipo de roupa você tem ido à missa? Será que suas calças não têm sido ocasião de pecado para os homens e até para os padres?
Tempo de mudança, não ache as coisas normais! É preciso ser de Deus por inteiro e não pela metade. Claro que agora todos(as) vão vestir como monges ou freiras?! Não, mas ser coerente e buscar aquilo que o leva à santidade. O termômetro será, se a sua roupa está chamando atenção e levando alguém ao pecado.
E o que está saindo da tua boca? Tem edificado os irmãos? Precisamos ter cuidado com as piadas e gírias na vida de quem tem a palavra de Deus na boca. Mesmo que tenhamos que criar uma moda nova sem as estruturas do mundo, vamos criar. Existem muitas costureiras boas que fazem as roupas como pedimos. E também ter uma linguagem nova diferente da do mundo.
Precisamos dar testemunho no nosso vestir e no nosso falar. Ser radical é isto. Lutemos pela santidade, pois ela é de fácil acesso, mas um desafio para se viver.
Reinaldo Cazumba da Silva: Comunidade Canção Nova – Palmas/TO

O mal que as novelas fazem

Certa vez, um amigo chamado Franz Victor, psicólogo já falecido, disse-me que “as novelas fazem uma pregação sistemática de antivalores”. Embora isso já faça bastante tempo, eu nunca esqueci esta frase. Meu amigo me disse uma grande verdade.
Enquanto a evangelização procura incutir nas pessoas uma vida de acordo com os valores do Evangelho, a maioria das novelas estraga as pessoas, incutindo-lhes antivalores cristãos.
As novelas, em sua maioria, exploram as paixões humanas, muito bem espelhadas nos chamados pecados capitais: soberba, ganância, luxúria, gula, ira, inveja e preguiça; e faz delas objeto dos seus enredos, estimulando o erro e o pecado, mas de maneira requintada.
Na maioria delas vemos a exacerbação do sexo; explora-se descaradamente este ponto, desvirtuando o seu sentido e o seu uso. Em muitas cenas, podem ser vistos casais não casados vivendo a vida sexual, muitas vezes, de maneira explícita, acintosa e provocante. E isso no horário em que as crianças e os jovens estão na sala. Aquilo que um casal casado tem direito de viver na sua intimidade, é colocado a público de maneira despudorada, ferindo os bons costumes e os mandamentos de Deus.
Mas tudo isso é apresentado de uma maneira “inteligente”, com uma requintada técnica de imagens, som, música, e um forte aparato de belas mulheres e rapazes que prendem a atenção dos telespectadores e os transforma em verdadeiros viciados. Em muitas famílias já não se faz nada na hora da novela, nem mesmo se dá atenção aos que chegam, aos filhos ou aos pais.
Assim, os valores cristãos vão sendo derrubados um a um: a humildade, o desprendimento, a pureza, a continência, a mansidão, a bondade, o perdão, entre outros; eles vão sendo jogados por terra, mas de maneira homeopática; de forma que, aos poucos, lentamente, para não chocar, os valores morais vão sendo suprimidos. Faz-se apologia do sexo a qualquer instante e sem compromisso familiar ou conjugal; aprova-se e estimula-se o homossexualismo como se fosse algo natural e legítimo, quando o Catecismo da Igreja Católica (CIC) chama a prática homossexual de “depravação grave” (CIC §2357).
O roteiro e enredo dos dramas das novelas são cuidadosamente escolhidos de modo a enfocar os assuntos mais ligados às pessoas e às famílias, mas, infelizmente, a solução dos problemas é apresentada de maneira nada cristã. O adultério é muitas vezes incentivado de maneira sofisticada e disfarçada, buscando-se quase sempre “justificar” um triângulo amoroso ou uma traição.
O telespectador é quase sempre envolvido por uma trama em que um terceiro surge na vida de um homem ou de uma mulher, casados, que já estão em conflito com seus cônjuges. A cena é formada de modo a que o telespectador seja levado a até desejar que o adultério se consuma por causa da “maldade” do cônjuge traído.
E assim, a novela vai envolvendo e “fazendo a cabeça” até mesmo dos cristãos. A conseqüência disso é que elas passaram a ser a grande formadora dos valores e da mentalidade da maioria das pessoas, de modo que os comportamentos – antes considerados absurdos –, agora já não o são, porque as novelas tornaram o pecado “palatável”. O erro vai se transformando em algo comum e perdendo a sua conotação de pecado.
Por outro lado, percebe-se que a novela tira o povo da realidade de sua vida difícil fazendo-o sonhar diante da telinha. Nela, ele é levado a realizar o sonho que na vida real jamais terá condições de realizar: grandes viagens aéreas para lugares paradisíacos, casas superluxuosas com todo requinte de comidas, bebidas, carros, jóias, vestidos, luxo de toda sorte; fazendas belíssimas onde mulheres e rapazes belíssimos têm disputas entre si.
E esses modelos de vida – recheados de falsos valores – são incutidos na cabeça das pessoas. A conseqüência trágica disso é que a imoralidade prevalece na sociedade; a família é destruída pelos divórcios, traições e adultérios; muitos filhos são abandonados pelos pais, carregando uma carência que pode desembocar na tristeza, depressão, bebida e até em coisas piores. A banalização do sexo vai produzindo uma geração de mães e pais solteiros, que mal assumem os filhos... É a destruição da família.
Por tudo isso, o melhor que se pode fazer é proibir os filhos de acompanharem essas novelas. Contudo, os pais precisam ser inteligentes e saber substituí-las por outras atividades atraentes. Não basta suprimir a novela; é preciso colocar algo melhor em seu lugar. Esta é uma missão urgente dos pais.
Felipe Aquino: É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II

terça-feira, 23 de março de 2010

O Jovem e a Família

1. A família é sagrada. Foi criada por Deus para nela sermos felizes.
Jesus quis viver numa família e ser obediente por 30 anos a seus pais (exemplo para os filhos). Trabalhou submisso a seu pai adotivo São José sem reclamar, sem desobedecer (exemplo).
2. Foi Deus quem quis que viéssemos ao mundo por nossos pais.
Foi Deus quem lhe deu autoridade sobre os filhos para educá-los. Use (Ef 6,1-3): “Filhos, obedecei a vossos pais segundo o Senhor, porque isto é Justo. Honra teu pai e tua mãe ‘que é o primeiro mandamento que vem acompanhado de uma promessa’ para que sejas feliz e tenhas vida longa sobre a terra.”
Quem de vocês não quer ser feliz ou ter vida longa sobre a terra? Então, honre os seu pais.
3. Usar muito Eclo 3, que é riquíssimo:
Eclo 3,2: "ouvir os conselhos dos pais...para ser salvo".
Eclo 3,5: "honra tua mãe...acumula um tesouro".
Eclo 3,6: "honra teus pais...achará alegria nos filhos".
Eclo 3,7: "terá vida longa".
Eclo 3,9: "honra por atos, palavras, paciência".
Eclo 3,10: "para que te dê a bênção (enfatizar a importância da bênção
dos pais" é o próprio Deus que abençoa através dos pais).
Eclo 3,11: "a bênção do pai fortalece a casa do filho".
Eclo 3,14: "ajuda a velhice do teu pai, não o desgoste, demostre a vida".
Eclo 3,15: "...não o desprezes...tua bondade para com ele não será
esquecida".
Eclo 3,16: "...suportar os defeitos da mãe e serás muito recompensado por
Deus: (explorar essas recompensas) Recompensas ao filho: "tua casa será
prospera na justiça" lembrar-se-ão de ti no dia da aflição "teus pecados
serão perdoados" Eclo.
Eclo 3,18: "como é infame quem abandona seu pai e como é amaldiçoado por Deus
quem maltrata sua mãe. Mostrar como Deus exige do filho o respeito para
com os pais".
4. Na sua casa você é a solução para os problemas ou será que você é um dos problemas a mais?
Você fez da sua casa uma pensão, onde você só entra para comer, para beber, ver TV, dormir, ou você vive numa família, amando seus pais, seus irmãos, e ajudando a resolver os problemas ?
5. Você faz a sua mãe de empregada ou até uma escrava, que tem que dar tudo que você quer na hora que você quer?
Muitos filhos ingratos ofendem os pais com palavras, palavrões, insultos, até batem nos pais. Se a mãe
não faz a comida que ele quer, já vai xingando, batendo porta e reclamando...Filhos que exigem o que o pai não pode dar, roupas caras, roupas de "marcas", tênis caro, etc...Quantos pais choram em silêncio nos seus quartos, sem que os filhos saibam. A malcriação é grave ofensa aos pais e a Deus.
6. O perdão dado aos pais:
Os pais não são anjos. Eles têm os seus problemas, mas amam os filhos como ninguém. Precisam ser também perdoados. Precisam ser amados, consolados nas horas duras deles. Você faz isto? “Quanto mais se dá o amor, mais amor se recebe." Vingue-se do seu pai, amando-o.
7. Abordar o caso dos filhos que têm vergonha do próprio pai e da própria mãe.
Aceite os seus pais como eles são. Eles te deram a vida. Peça-lhes a bênção todos os dias. Ame-os como eles são. Ore por eles para que Deus os ajude sempre.
8. A sua família depende de você.
Tire a sujeira do seu bigode e a sua família vai melhorar. Seja você uma lâmpada acesa na escuridão do seu lar. Se lá não há Deus, leve-o para lá, leve Maria para sua casa. Jesus conta com você para reconstruir e salvar a sua família. É por meio de você, da sua oração no lar, pelo seu carinho com seus pais,com os seus irmãos, que Jesus e Maria vão entrar na sua casa e vão salvar todos vocês. Entregue hoje, aqui e agora, todas as dificuldades da sua família para Jesus, e Ele, com você vai salvar a sua casa."Crê no Senhor Jesus e serás salvo tu e tua família" (At 16,31).

Felipe Aquino

Namoro, Sexo, Drogas,Violência, Etc ...

- A família começa no casamento, e o casamento é um namoro que deu certo.
Por isso, o namoro sério é importante para uma família séria. É o começo de tudo.
2- 'O que é namoro'?
É a época da escolha do outro. Você escolhe bem o sapato a comprar, a camisa, etc..., também vai escolher a pessoa com quem vai construir a sua vida, a sua família e seus filhos.
3- Para que a escolha seja correta, é necessário: 'conhecer o outro (diálogo para revelar o mistério que é cada um de nós )' sinceridade (a mentira compromete a seriedade) 'confiança' vencer o ciúmes e brigas. Namorar não é 'ficar' (sem compromissos).
4- 'O sentido do sexo'.
Tem dois sentidos: união do casal e procriação. Só tem sentido no casamento. Fora dele só traz problemas: gravidez precoce, filhos não desejados, abortos, doenças venéreas, etc... A hora da vivência sexual não é no namoro, é no casamento. Para tudo tem hora certa. Amar não é o mesmo que gostar. Gostamos de coisas ( cigarros, laranja, manga) e as destruímos para o nosso prazer. Amamos as pessoas não as usamos nem as destruímos. Amor não é sentimentalismo, romancismo, é um ato da vontade e pressupõe sacrifícios pelo ser amado.
5- 'Castidade e virgindade' significa não viver o sexo nem antes e nem fora do casamento. Antes de haver castidade de atos, tem que haver castidade de sentimentos, pensamentos e palavras. É preciso fugir das ocasiões de pecado (namoro nos lugares perigosos, bebida, filmes e revistas pornográficas, etc..) Bem aventurados os puros de coração porque eles verão a Deus. Ser homem não é ser macho é pensar com a cabeça e não com os orgãos sexuais. É se domar. O jovem que não aprende a viver a castidade quando solteiro, não será fiel á esposa depois de casado. É preciso a graça de Deus para viver a pureza (oração, terço, ajuda de Maria). Mesmo quem já perdeu a virgindade pode fazer a opção de vive-la a partir de agora.
6- 'Masturbação' é uma desordem (pecado) porque é o uso egoísta do sexo, só por prazer. Deve ser evitado, com oração, trabalho, esporte, evitando assim a ociosidade e as ocasiões (livros e revistas pornôs, etc...) Muitos depois de casados continuam a se masturbar, por causa do hábito forte que formaram quando jovens. É como a criança que usa a chupeta...
7- 'O homossexualismo' também é uma desordem. O relacionamento afetivo com pessoa do mesmo sexo não está no plano de Deus. A tendência ao homossexualismo ainda não é pecado, este existe se há aceitação e busca do relacionamento. Somos templo do Espírito Santo (1 Cor 3,16) (1 Cor 6,19).
8- 'As drogas' destroem a pessoa, retiram a sua capacidade de pensar livremente, aos poucos vai destruindo a saúde até a morte, se não for evitada. O uso da droga vai aumentando cada vez mais quando se vicia. O sujeito começa até a roubar para comprá-la. Evitá-la pela graça de Deus, oração, ajuda de um grupo de amigos de fé. A droga provoca depressão (suicídio às vezes), violência, crimes, etc...
9- 'Violência' fugir dela porque é destruidora. Não cultivar a violência. Cuidado com os filmes violentos da TV (Rambo, Exterminador, etc...) que destilam a violência no sangue do jovem. Cristo é amor, mansidão, paz. Estamos cercados de violência: por pensamentos, palavras e atos. Renunciar a toda violência em nome de Jesus e viver a mansidão e humildade.
10-Testemunhos sobre tudo que foi falado até aqui.

Felipe Aquino

Você é Cristão mesmo?

Se Jesus voltasse hoje, onde você estaria? Se Jesus viesse agora, nesse momento, te daria os céus, ou te condenaria? Teu destino seria o céu... ou o inferno? A glória? Ou o caos?
É muito fácil dizer que somos cristãos. Todo mundo diz. Até quem nunca foi cristão diz acreditar em Jesus. Se você um dia perguntasse ao demônio se ele sabe que Jesus é o Filho de Deus, certamente ele te responderia que sim. Ele talvez não dissesse que serve a Jesus, mas que sabe que Jesus existe, e isto ele sabe!
Só que a palavra cristão define aqueles que seguem os passos de Jesus. Você só é cristão de fato se você busca seguir o que Jesus ensina. Se você, fica nessa de falar e não viver, cuidado! Você pode ficar para trás! É como a pessoa que diz que torce para um time, mas que nunca foi a um jogo, não sabe a escalação da equipe, nem sequer viu um jogo pela TV, diz que torce para um time só para ter assunto nas rodinhas de conversas.
Assim como acontece com os times de futebol, acontece quando o assunto é Jesus. E é triste dizer isso... mas é verdade! Tem gente que diz ser cristão só para ter assunto! Tem gente que diz crer em Jesus, e se diz cristão. Mas quando se fala de amar o próximo, perdoar, silenciar ... xiiii! A fé se traduz em atos. Fé de boca, não existe! Eu sou uma pessoa muito observadora. Gosto muito de avaliar minha conduta. Penso que a melhor forma de ser santo, é aprender a corrigir a mim mesmo.
Gosto também de ver como as pessoas se comportam e aprender com elas, e às vezes, com os erros delas. Certa vez estava na missa no rincão do Meu Senhor em Cachoeira Paulista, (moro atualmente na missão de Cuiabá), quando uma senhora me chamou a atenção. Ela participava da missa com um entusiasmo que me encantou. Rezou a missa inteira. Sabia todas as respostas. Não conversava, não virava de lado... Parecia muito concentrada. Sai da missa admirado e edificado com aquela senhora, pedindo que Deus desse a mim a concentração dela, pois tenho dificuldade de concentrar-me às vezes...
Dali eu fui para a escala de trabalho. Estava naquela tarde na escala do caixa, onde as pessoas compram os tickets para os lanches. Logo que cheguei a fila estava enorme. Comecei a trabalhar e depois de algum tempo (cerca de uns vinte minutos) notei que alguém no fim da fila estava falando alto. Reclamando da demora. Falando que as pessoas demoravam demais nos caixas. Reclamando de nós que estávamos trabalhando... Fui dar uma olhada para ver quem era a tal senhora, pois percebi que a voz era de mulher. Para o meu espanto, surpresa e admiração... a pessoa que reclamava e xingava era a senhora que eu falei antes. A da missa. A piedosa. A concentrada... O engraçado é que quando chegou a vez dela, ela não sabia nem o que pedir. Passou tanto tempo reclamando que na vez dela, ao invés de ser rápida, foi mais demorada do que os outros...
Depois que a fila diminuiu, fiquei pensando: "Preciso aprender com o que aconteceu comigo hoje... Quantas vezes aquilo que eu falo, ou que aparento, cai por terra diante das minhas atitudes?" Ser cristão não envolve apenas o lado espiritual. O lado espiritual é uma porta para a vida prática. E precisamos tomar cuidado com o nosso agir. O Padre Jonas certa vez, usou uma frase de um filósofo para nos ensinar. Ele disse que: "O agir segue o ser."
E isso é a mais pura verdade. Quando você estiver diante de uma fila, quando seu ônibus demorar ou passar direto, quando alguém te ofender, te deixar esperando, te der um bolo, desculpe a expressão, te fizer de idiota, pare, repare, reveja, repense, revise o que você vai falar. É nessa hora que você precisa testemunhar sua fé! E você não pode nunca se acostumar a dizer frases do tipo: Eu sou assim mesmo! É meu jeito! Eu sou meio nervoso assim mesmo!
Isso para o cristão não existe. Tais frases não são de Deus. Dizendo isso você vai jogar sobre si mesmo palavras de maldição. E depois de um tempo você acabará caindo no complexo de Gabriela! E você não pode se deixar tomar pelo complexo de Gabriela. Já ouviu falar sobre isso? Não?
A pessoa que tem o complexo de Gabriela é a pessoa que acha nunca vai mudar por que ela é assim e pronto. Quem quiser que a agüente do jeito que ela é. Tem uma música popular que simboliza a pessoa que vive isso. Ela diz:
"Eu nasci assim,
Vou morrer assim,
Quero ser assim,
Vou ser sempre assim... Gabriela!"
A pessoa que pensa assim, ela não pode se dizer cristã verdadeiramente, pois nossa conversão exige mudança diária e constante. Não é o mundo que precisa mudar. Quem tem que mudar sou eu! Falar de Jesus nas Igrejas e nos palcos é fácil. Falar de Jesus com a vida requer muito mais do que palavras. Requer atitude!
Que depois dessa leitura você possa no dia de hoje, parar, reparar, repensar, e revisar o seu agir. E lembre-se: "O agir segue o ser!" Lute contra seu temperamento, contra a sua carne, contra o seu eu... Só assim você poderá bater no peito e dizer em alta voz: Eu sou verdadeiramente um cristão!
Você só precisa lutar dia a dia para ser bom. Se quando Jesus voltar, ver que você está lutando, Ele te dará o céu. Mas se ver você parado querendo que o mundo mude para ser do jeito que você quer... Hum, acho que você terá problemas sérios!

Cadú - Comunidade Canção Nova

Basta que sejas jovem

Basta que sejam jovens para que eu vos ame."
Esta era a palavra de Dom Bosco para os jovens da cidade de Turim, na Itália, numa época em que as indústrias começavam a pipocar e os jovens vinham desesperados, do interior, para conseguir algum trabalho. E brigavam, se batiam, se matavam por causa de alguns trocados, rolavam na lama. Dom Bosco, vendo a luta de cada um deles, começou a amá-los. Amor que mudou para sempre sua vida e o levou a ser um dos mais queridos santos pelos jovens. Portanto, os jovens não precisam fazer esforço para ser amados por Dom Bosco. Não precisavam bons, ser bonitos, "bastava que fossem jovens para que ele os amasse".
É difícil ser jovem. Para aquele que está buscando Deus, as dificuldades pertencem a uma batalha diária, que faz parte de uma guerra que levará toda a vida contra o pecado. Na guerra, algumas vezes é necessário avançar, outras recuar, fugir... Perder uma batalha dentro da guerra é normal; ganhar a maioria das batalhas significa vencer a guerra. Para vencer essa guerra é preciso ter as melhores estratégias e dar tudo no combate.
Tenho tido a oportunidade de visitar, com certa constância centros de recuperação para drogados, casa de portadores do HIV (Vírus da imunodeficiência humana) em fase terminal, cadeias públicas, presídios de segurança máxima, lares de menores abandonados e prostíbulos. Tenho visto a luta dos jovens. Foi assim que nasceu o PHN: de tanto ir a lugares, de estar em contato com os jovens verdadeiramente abatidos, mas lutando para retomar a vida. Fui convencido de que Deus para eles é como o ar para pássaros, ou a água para os peixes. (...)
Visitando esses lugares, encontrei crianças abandonadas que me abraçavam com uma força comovente (reflexos da ausência do pai em suas vidas, porque morreu de cirrose, ou por outros problemas). Em face dessa realidade, me veio a grande inspiração: "Por que não ensinar os jovens a dizer o PHN ( por hoje não vou mais pecar) antes de eles entrarem nessa situação?". Assim nasceu o PHN, neste contexto Deus me inspirou.
Não foi por acaso, não foi simplesmente subindo uma escada do palco do Rincão do meu Senhor e repentinamente: "Ah! Tive uma idéia". Não, os jovens estavam morrendo na minha frente. Aconteceu de eu avisar um jovem e ligar uma semana depois para receber notícias e ser informado: "Ele foi enterrado ontem".(...)
Você não pode apontar o dedo, e nem julgar as pessoas. Precisa se aproximar delas e viver bem o PHN, todos os dias, ser firme.
Devemos ser ombros. Senão, para quem as pessoas vão contar que foram estupradas, violentadas pela própria família? Que ficaram bêbadas, que se prostituíram porque precisavam de amor e a própria família as incentivou a tudo isso? Já ouvi isso olhando nos olhos, vendo as lágrimas rolarem. Nessa hora não da para condenar, só amar e acolher e ver como Deus nos espera após cada batalha da vida.
Esse é o campo que Deus apresenta a você, como apresentou a mim, para ir ao encontro dessas pessoas e ensina-las a viver, a amar e a conhecer o desafio do PHN.
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Do livro: Jovem, o caminho se faz caminhando
Dunga

segunda-feira, 22 de março de 2010

PROGRAMAÇÃO ESPECIAL DA PAROQUIA

CLIQUE NO QUADRO E VEJA A PROGRAMAÇÃO
OBS: A MISSA DO DIA 28/03 É NA IGREJA DA MATRIZ, E NÃO NO ESPAÇO JOÃO PAULO II

domingo, 21 de março de 2010

Ser homem de verdade!

Se você repete aquele discurso de que homem não chora, de que na verdade cai ciscos nos seus olhos. Ou se você ainda compara nós homens com carros usados tipo: “ambos são encontrados facilmente, são baratos e não confiáveis”. Penso que sua forma de pensar está bem longe da verdade…
O homem é muito mais que: um
ser humano do sexo masculino, animal bípede da ordem dos primatas pertencente à subespécie Homo sapiens sapiens.
O homem é imagem e semelhança de Deus, não é a toa que Deus se fez homem: Jesus!
Mas o que é ser homem de verdade?

Ser homem de verdade não quer dizer conquistar várias mulheres e ser o garanhão da galera, mas conquistar o coração daquela que Deus pensou pra você, e isso várias vezes durante a vida.
Ao invés de conquistar várias mulheres, conquiste a mesma todos os dias. Garanto que você será um homem e tanto.
Ser homem de verdade não é ser o forte em todas as situações, mas saber estender as mãos para pedir ajuda.
“Quando sou fraco é que sou forte!” - nos diz um grande homem: São Paulo.
Ser homem é não despertar o coração de uma mulher se não for capaz de transformar sua existência numa existência mais feliz.
Acredito que ser homem de verdade é uma grande aventura. Sempre muitas decisões a tomar, sempre uma fortaleza a manter, sempre uma segurança a oferecer. Mas a masculinidade em Deus me permite ser isso tudo sem peso, mas ser de verdade! Sem medo de recomeçar.
É saber olhar pra Jesus, modelo de homem perfeito, e ter a coragem de seguir seus passos! Só um homem de verdade olha pra Jesus que chora e diz, o amor me faz assim!
Ser homem é ser gente, um completo vir a ser. Uma descoberta a cada dia. Uma virilidade que vai muito mais além de genitália. É caráter, é decisão!
É construir casas, mas saber que o coração precisa de reformas! É ralar no trabalho, mas ter em mente que não estamos trabalhados, acabados e prontos.
Em um mundo que quer acabar com a imagem do homem segundo o coração de Deus, quero dizer: Somos homens e o queremos ser cada vez mais!
A sociedade vive nos dizendo para curtir a vida agora e se preocupar com coisas sérias depois. Mas nossos corações não funcionam dessa maneira, cada pedaço de masculinidade em nós protesta contra isso!
Porque Deus nos criou para sermos guerreiros que lutam pelo que é certo e que lutam pelo verdadeiro amor. Isso não é um sonho, é uma realidade: Ser um homem de verdade!
E não existem ciscos ou carros baratos, mas homens que estão aprendendo do Homem perfeito a serem homens de verdade!
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Adriano Gonçalves: Revolução Jesus

Cadê minha cara metade?

Se eu te convidasse agora para um lanche, garanto que algo do tipo vermelho e amarelo viria em tua mente não é? E se você tivesse a oportunidade de escolher pediria um número 4 ou número 6. Afinal, é pra já!
Vai um fast food ae?
Esperar não é nosso forte, vai me dizer que gosta de ficar horas e horas em uma fila?
Pior é quando a fila anda e você se vê cada vez mais longe. Angustia na certa!
E quando a espera pela pessoa certa, que seria apenas um tempo, se torna uma eternidade?
E o filme da vida que tem em média 90 minutos se torna um filme de 3 horas, dividido em duas partes em dois DVD’s?
O que fazer?
Será que você está na primeira ou na segunda parte deste filme?
Encontrar a pessoa certa depende de como você tem vivido este tempo de espera.
Somos muito imediatistas e não gostamos de esperar. Deixamos muitas vezes o medo e a ansiedade tornarem-se empecilhos à concretização das promessas de Deus em nossa vida. Mas se soubermos lidar com estes sentimentos, conquistaremos as promessas do Senhor no tempo certo!
Tem gente que espera de braços cruzados, reza todos os dias e pede a Deus a pessoa certa. Mas uma espera, sem esperança, sem atenção. Às vezes Deus já mandou e você por estar de braços cruzados, deixou a pessoa passar e não correu para o abraço.
É necessário estar atento as pessoas que estão ao seu redor, no seu grupo, na faculdade. Não se acha remédio em açougue e nem carne em farmácia, não é?
Gosto do salmo que diz “Esperando eu esperei”, saber viver esta espera com esperança, com ação. Se cuidar, se arrumar. Lógico não em vista de outro, mas para se sentir bem consigo mesmo! Só quando nos amamos poderemos amar o outro. Pois só damos o que temos!
E se você está sozinho te pergunto: será que não é preciso estar assim?
Embora não gostando da idéia de ficarmos sozinhos, às vezes a coisa que mais tememos é a coisa que mais precisamos. Não apenas podemos ficar solteiros um tempo, mas às vezes devemos ficar sozinhas um tempo. Se queremos encontrar o amor, precisamos nos conhecer antes de conhecer quem quer que seja. De outro modo podemos ficar tentando achar nossa própria identidade nos outros.
Ficar solteiro um tempo tem um propósito. Isso nos liberta para que possamos firmar nossos objetivos e sonhos na vida, para que possamos conhecer nossas paixões e como queremos melhorar o mundo. Isso abre nossos olhos. Ficar solteiro um tempo não significa ser solitário; ficar solteiro um tempo significa ter uma oportunidade de aprender a viver para os outros. Vivendo com propósitos estará fazendo crescer a pessoa certa que é você!
Às vezes no tempo a “sós” descobrirá que na verdade é chamado(a) a outra vocação. Como dizia PE. Leo: “Quando não achamos a tampa de nossa panela, podemos ser uma frigideira!”
Não importa a quantidade do tempo, mas a qualidade do tempo que você tem vivido.
Que sua oração se torne também, a ação deste tempo!
Afinal, uma boa refeição para ser saboreada, requer um bom tempo de preparo!
Ou ainda prefere o fast food?
Adriano Gonçalves

Superstição

Quantas pessoas entram em lugar somente com o pé direito, comem lentilhas para pedir prosperidade, usam o branco para atrair bons fluidos, vestem sempre determinada roupa para dar boa sorte, penduram ferradura atrás da porta, batem na madeira para afastar o azar, não fazem nada no dia 13 e evitam qualquer coisa ligada a esse número... Para não falar da “maldição” causada por gatos pretos, por passar debaixo de uma escada ou quebrar um espelho. Essas e outras práticas revelam uma falta de confiança em si e principalmente nos cuidados de Deus. Chama-se a isso de superstição.
A superstição é a crença de que certas obras, objetos ou números têm força para dar sorte ou azar. Quanto menos uma pessoa conhece e vive o amor de Deus, tanto maior são as suas superstições.
Fé e superstição são duas realidades completamente diferentes. Por quê? A fé está alicerçada nas promessas de Deus: “ A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê” (Hb 11,1). Os heróis da Bíblia são apresentados como homens e mulheres que “graças a sua fé (em Deus) conquistaram reinos, praticaram a justiça, viram se realizar as promessas” (Hb 11,33).
No Catecismo da Igreja Católica, a superstição é apresentada como um pecado contra o primeiro mandamento da lei de Deus: “A superstição é o desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe. Pode afetar também o culto que prestamos ao verdadeiro Deus, como por exemplo quando atribuímos uma importância de alguma maneira mágica a certas práticas, em si mesmas legítimas ou necessárias. Atribuir eficácia exclusivamente à materialidade das orações ou dos sinais sacramentais, sem levar em conta as disposições interiores que exigem, é cair na superstição” (CIC 2111).
A superstição cria medo na pessoa, levando-a a confiar em coisas e não em Deus.
Pe Alberto Gambarini

Nada é impossível

Palavras precipitadas, muitas vezes, saem de nossas bocas quando estamos passando por momentos de provação, as quais mostram em que nível a graça de Deus está em nosso coração. Se o coração está cheio de coisas boas, o que saem dele são coisas boas, mas se está cheio de coisas ruins, o que se pode esperar? Palavras do tipo “você não tem mais jeito; pode desistir, não vai mudar mesmo; não adianta tentar, isso é uma ilusão” são uma verdadeira maldição, elas têm o poder de intimidar um coração que está disposto a lutar.
Precisamos fazer de nossas palavras um elo que nos ligue ao poder de Deus, e assim, este [o poder do Senhor] pode arrebentar qualquer cadeia que queira nos aprisionar, sejam elas feridas, mágoas, tristezas e até mesmo maldições. Pois o Senhor nosso Deus pode revogar qualquer sentença e qualquer maldição que tenham pronunciado contra nós. Acredite! Hoje o Senhor quer revogar toda sentença que você esteja vivendo. Ele decreta uma nova sentença de vitória, que regerá seu rumo, para que você volte a lutar.
“O Senhor revogou a sentença pronunciada contra ti, e afastou o teu inimigo. O rei de Israel, que é o Senhor, está no meio de ti; não conhecerás mais a desgraça. Naquele dia, dir-se-á em Jerusalém: Não temas, Sião! Não se enfraqueçam os teus braços! O Senhor teu Deus está no meio de ti como herói Salvador! Ele anda em transportes de alegria por causa de ti, e te renova seu amor. Ele exulta de alegria a teu respeito” ( Sof. 3,15-17).
Nosso Deus tem todo o poder para quebrar todas as sentenças feitas pelos homens. Ele pode mudar todos os decretos e transformar pessoas que já estavam derrotadas em pessoas abençoadas. Quando um homem é marcado por Deus para a vitória, mesmo que este já tenha sido marcado para a morte, ele é igualmente fortalecido na fé, para dar glória ao Senhor diante de todos os desafios.
Precisamos ter um grande cuidado com nossas palavras, porque elas têm o poder de construir e destruir! Mesmo pessoas queridas e amigas, – se não forem conduzidas pela sabedoria de Deus –, podem dizer palavras que parecem ser de solidariedade, mas, no fundo, são sentenças que vão minar nossa confiança no Senhor. Quem é que nunca ouviu um amigo dizer isso para nosso consolo: “Coitadinho!” Ou: “Como conseguiram fazer isso com você?”… É assim que nos impedem de assumir a postura que Deus deseja de nós diante dos problemas, a qual precisa ser uma postura de fé, confiança e perdão.
Se nos permitirmos maus pensamentos, estaremos caminhando em direção à derrota, e por fim, seremos tomados pelo abatimento. Em cada situação de nossas vidas, a sentença deve ser de Deus, que é cheia de graça e misericórdia. “Bem conheço os desígnios que mantenho para convosco - oráculo do Senhor -, desígnios de prosperidade e não de calamidade, de vos garantir um futuro e uma esperança” (Jr 29, 11).
A sentença de bênção e vitória do Senhor Deus continua principalmente nos dias de tribulação… Precisamos, com inteligência, nos agarrarmos às promessas do Senhor e acreditar que elas prevalecerão sobre tudo.
Nosso Pai cuida de nós e tudo proverá para que verdadeiramente sejamos vencedores.
Amém.
A Alegria está no coração de quem já conhece a Jesus!
Seu irmão,
Zezinho

A influência da televisão

Muitos problemas que vivemos são decorrentes de imagens televisivas que ficaram gravadas em nossos subconscientes. É claro que a televisão amplia nossa visão de mundo, mas também sabemos o quanto desperta nossa curiosidade.
Uma criança que fica vendo programas que mostram cadáveres, assaltos e outras formas de violência acaba perdendo a capacidade da perplexidade. A criança passa a achar que o mundo é assim mesmo. E não adianta afirmar que a TV mostra aquilo que o povo quer assistir. Sabemos que os meios de comunicação, especialmente a televisão, são grandes formadores de opinião. Do contrário, não se investiria tanto em propaganda e marketing.
Quanto às cenas de sexo, homossexualismo, troca de casais... alguns poderiam dizer que é normal, já que a grande maioria das pessoas pratica sexo. Esse é um argumento bem inconseqüente. Afinal de contas, todos nós precisamos ir ao banheiro algumas vezes por dia, mas nem por isso, gostaríamos de nos ver filmados ou fotografados quando fazemos nossas necessidades naturais. Não é o fato de fazer que se autoriza a publicação.
O sexo tem a ver com intimidade. É um momento de profunda oração na vida do casal. A sexualidade está ligada ao mistério do amor. Tem relação com Deus e com a co-participação na obra da criação. Mas o modo como é apresentado, passa a ser vulgar, pecaminoso, imoral e profundamente destruidor das consciências.
A criança se acostuma com as imagens e começa a achar tudo normal. É até mesmo um crime despertar a criança para o genitalismo quando nem mesmo a sexualidade foi despertada nela. É crime ainda maior despertar e incentivar o genitalismo barato, pecaminoso e imoral.
Esse tipo de programação acaba reduzindo a infância, antecipando para a criança problemas que só conheceria mais tarde: como drogas, prostituição, traição, aborto. Por que será que quando a televisão quer aumentar a audiência, trabalha com a violência, sexo e baixaria? Porque o povo gosta de ver essas coisas, poderiam responder alguns. No entanto, sabemos que isso não é verdade.
Antes de apresentar esses fatos, a televisão se encarrega de fazer chamadas sensacionalistas e dar grande ênfase às matérias que serão apresentadas. Primeiro ela desperta a curiosidade, depois vem com as imagens terríveis que vão sendo gravadas no coração de todos nós, especialmente no das crianças. Por isso, além do uso racional da televisão, precisamos orar a partir dessas imagens distorcidas que ela provocou em nós.
Artigo extraído do livro “Seja feliz todos os dias” de Padre Léo (SCJ)
Pe. Léo

sábado, 20 de março de 2010

A agressividade infanto-juvenil

Freqüentemente, chocamo-nos com notícias de atos violentos praticados por adolescentes e jovens que demonstram uma agressividade aparentemente gratuita e relacionada a ações de gangues, assassinos de mendigos, homicidas de grupos étnicos, estupradores e agressores intrafamiliar.
Esse excesso de hostilidade pode remontar-nos a um passado não muito distante, tendo origem na infância, principalmente na idade pré-escolar. Pesquisas revelam que a agressividade manifestada nessa idade, infelizmente, evolui para um comportamento violento e delinqüente na juventude.
Muitos pais e parentes tentam minimizar o comportamento agressivo infantil rotulando como travessuras ou excesso de energia a atitude dos jovens, perdendo a oportunidade de realizar um trabalho preventivo.
Mas afinal, qual a origem da agressividade infantil? Vamos considerar dois aspectos: a pessoa e o ambiente.
Observa-se que crianças agressivas possuem baixa capacidade de controle de impulsos e precocemente apresentam traços difíceis na personalidade. Elas possuem condutas mais ativas, intensas, irritáveis e variáveis, dificultando a relação com quem cuida delas, especialmente com a mãe que acaba explodindo com a criança. Isso gera estresse em ambas as partes, o que leva a mãe a evitar o contato com o filho, tachando-o como problemático. Essa dinâmica implica numa interação deficiente, facilitando o desenvolvimento de condutas agressivas. O problema agrava-se quando esta criança "problemática" é comparada com irmãos e primos tidos como "bonzinhos".
Quanto ao ambiente, pesquisas demonstram que os principais fatores de risco residem na forma de interação da família de origem e de ambientes sociais próximos. Entre eles, podemos citar a discórdia conjugal, existência de doenças mentais na família e a rejeição de colegas. Fatos estes que geram um profundo sentimento de desamparo, típico da nossa modernidade cultural, na qual a descrença generalizada nos valores tradicionais, como a família, a Igreja, a escola, levam a uma intensa busca de prazer pessoal e de individualismo, em detrimento dos valores morais, éticos e cristãos.
Neste meio em que há um enfraquecimento da estrutura familiar decorrente da dissolução da família, da confusão e falência da função paterna e materna, da valorização do ter em detrimento do ser, das inabilidades sociais e das condutas permissivas e agressivas dos pais, é difícil conceber, gerar e criar filhos que não se enveredam pelo caminho da marginalidade e da delinqüência.
Num lar em ruínas, atitudes e comportamentos desajustados passam despercebidos e a violência entra pela tela da TV; o álcool, as drogas e a promiscuidade pela porta da frente.
O que fazer diante desta realidade cruel? Abrir os olhos, prevenir-se e não deixar a "casa cair".
Sabe-se que a harmonia familiar atua como fator de proteção e segurança necessários ao desenvolvimento confortável da criança, contribuindo para uma melhor adaptação emocional e favorecendo condutas sociais sadias. Estudos afirmam que onde pais promovem a coesão familiar e as mães são menos críticas, as crianças são menos problemáticas. Quando os pais se dão aos filhos, não perdendo tempo, ganham felicidade.
Que possamos, desde muito cedo, semear nos corações de nossos filhos a paz, a concórdia, o respeito, o amor.

Mara S. Martins Lourenço: Psicóloga e Membro da Comunidade de Aliança Canção Nova

Por que Deus não me escuta?

Esta pergunta é tão antiga quanto a religião e ainda hoje insiste em ressoar no coração do homem; é este, inclusive, o motivo da revolta de muitos contra Deus: "O Senhor não me ouve... Deus não quer saber de mim!" Dizer "O Senhor não escuta a minha oração!" equivale a quase dizer: "O Senhor não me ama!"
As pessoas se revoltam porque lhes custa crer que Deus as ame e que lhes queira bem. Não acreditam que o Senhor as ame o suficiente para atendê-las. Mas Deus nos ama e ama muito! Bem diz o salmista: "A palavra ainda não me chegou à língua, e já, Senhor, a conheceis toda" (Sl 138,4). Ele sabe tudo, sabe do que você necessita e pode lhe conceder muito além do que você pede ou pensa.
São Basílio Magno ensinava: "Pedes e não recebes, porque a tua oração foi malfeita ou sem fé, sem devoção ou desejo, ou porque pediste coisa que não se referia à tua salvação eterna, ou pediste sem perseverança".
A oração é necessária não para que Deus conheça as nossas necessidades, mas para que fiquemos conhecendo a necessidade que temos de recorrer a Deus, para receber oportunamente os socorros da salvação. Quem pede a Deus, humilde e confiantemente, coisas necessárias para esta vida, ora é ouvido por misericórdia, ora não é atendido por misericórdia; porque o médico, melhor que o doente, sabe do que realmente o paciente necessita. Deus sabe o que é melhor para você mais que você mesmo: "Os pensamentos de Deus são muito mais altos que os meus". Deus quer o melhor para você porque o ama.
O que acontece então? Por que nem sempre somos atendidos?
Em primeiro lugar, Deus sabe quando deve nos dar aquilo que lhe pedimos; por isso temos de aprender a esperar e a ser pacientes e perseverantes. "Sofre as demoras de Deus, dedicaste a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça". (Eclo 2,3).
O fato de a nossa oração não ser atendida imediatamente não quer dizer que Deus nos tenha esquecido. Quem n'Ele espera, não se decepciona!
Uma máxima latina diz que nossa oração é por vezes ineficaz porque nós mali, mala, male petimus, pedidos sendo maus (mali), o que é mau (mala), e de maneira má (male). Queremos que Deus nos atenda, mas não pretendemos abandonar nossas más ações, continuamos com um coração de pedra, cheios de rancor, ódios, invejas... "Um homem guarda rancor contra outro homem e pede a Deus a sua cura! Ele, que é apenas carne, guarda rancor e pede a Deus que lhe seja propício! Quem, então, lhe conseguirá o perdão de seus pecados?" (cf. Eclo 28, 3-5).
Pedimos também coisas más, por exemplo: pedimos justiça quando, na verdade, queremos vingança, que a pessoa pague pelo mal que nos fez, e tantas outras coisas... Coisas que se Deus nos concedesse, provavelmente, comprometeriam nossa salvalção.
E pedimos de maneira má, não como filhos, mas como empregados interesseiros, que se aproximam apenas pelo fato de saberem que seu patrão pode beneficiá-los.
Artigo extraído do livro: "Quando só Deus é a resposta".

Márcio Mendes: formado em teologia,

Namoro é construção

O namoro, como toda relação humana, é encontro. Encontro de dois universos, duas histórias, duas maneiras diferentes de compreender a vida. Nesse encontro cada um carrega o que lhe é próprio: suas circunstâncias, determinismos, a educação recebida por parte dos pais e familiares, enfim, sua identidade. Quando tais diferenças começam a aparecer acontecem os primeiros “choques” relacionais, pois, descobrir um outro que não sou eu, que pensa diferente e que não age do jeito que eu acho que é certo, por hora, causa desconcerto, desinstalando assim meu universo.
Existem realidades na identidade do outro que são sagradas e nos agridem pelo simples fato de existirem. São costumes, formas de pensar, percepções, que, muitas vezes, se chocam com nossos conceitos e inauguram no coração um intenso processo de ira.
Em tais momentos faz-se necessário uma aguçada sensibilidade para acolher a verdade do outro naquilo que o compõe, com respeito e compreensão: Entendendo que, com ele, é diferente, pois sua história foi outra e que, mesmo assim, ele é muito mais do que nossos preconceitos o pintaram. Por isso, precisamos estar abertos para descobrir sua essência para além de nossos julgamentos.
A base para que todo namoro – e relação – seja sadio é o respeito pela história e identidade do outro. Respeito este que se traduz em uma sincera “acolhida” de tal identidade e pela disposição para adentrar naquilo que a constitui.
As cenas acontecidas em nossa história, por mais duras que tenham sido, não têm o poder de nos determinar eternamente no que seremos, pois, o ser humano é sempre um “ser de possibilidades e de superação”.
Para construir um belo e sólido namoro é preciso cultivar e consciência de que a acolhida – com o sagrado respeito – das raízes que emolduram o outro e a disposição para construir com ele uma nova história, a partir do real, são realidades essenciais.
Também acontece que, muitas vezes, o que atrapalha profundamente um relacionamento não são tanto os defeitos que vemos no outro, mas o receio despertado em nós diante da diferença que o caracteriza. Pois tal percepção pode trazer à tona o medo inconsciente de nos perdermos de nossa identidade em virtude de uma outra, com outros valores e significações, a qual aos poucos começa a invadir nosso mundo e a bagunçar nossas estruturas.
Só quem sabe perder pode verdadeiramente ganhar (cf. Mc 8,35); por isso, para crescermos em nossos relacionamentos será necessário nos despojarmos do receio de nos perder e de ser contrariados, para nos lançarmos no amor que se expressa na doação. E doar-se não significa afastar-se do que se é para agradar alguém, isso se chama alienação. A doação se caracteriza quando abrimos mão – com respeito à nossa identidade, é claro – do “nosso jeito”, do que “nós achamos certo”, das “nossas razões”, para assim alargar nossa compreensão e nos permitir apreender com um outro jeito de perceber as realidades. A diferença do outro existe para nos acrescentar algo e não para nos destruir.
A (o) namorada (o) é alguém que está ao nosso lado para nos ajudar a crescer e a compreender o que ainda não somos capazes de enxergar; enfim, para nos completar em nossas ausências. Contudo, a construção do namoro é um processo de lapidação que requer paciência e perseverança. Por mais que ambos pareçam “pedras imóveis e informes” existe – no solo sagrado desses corações – lindos e preciosos diamantes, que cada qual tem a missão de descobrir.
A lapidação é um processo que causa dor, pois nele são arrancados os excessos que não pertencem à essência do diamante. O tempo se encarregará de revelar o que nos é essencial e o que, de fato, não nos pertencia, mas nos foi imposto devido ao solo que nos abrigava.
No namoro ninguém está pronto, ambos têm a missão de se construírem reciprocamente nessa belíssima lapidação, que dá luz ao genuíno amor e que investe a existência de sentido e satisfação. Namoro é uma contínua construção, pois esse relacionamento não se torna maduro da noite para o dia. Nele é preciso investir, construindo no hoje o diamante que se evidenciará amanhã...
“Que a dor ocasionada pela perda de nossos pedaços – será que nossos mesmos?... – não nos impeça de contemplar a beleza do diamante que está nascendo”.
Deus abençoe o seu namoro!
Adriano Zandoná: Seminarista e missionário da Comunidade Canção Nova

sexta-feira, 19 de março de 2010

Juventude

A juventude é uma bela época da vida.
É nesta fase que tomamos as decisões mais importantes: que profissão escolher, com quem casar, como viver a vida religiosa, etc.
É o momento em que o jovem desperta para a busca de sua complementação com uma pessoa do outro sexo, ou então decide abrir mão da vida conjugal para ser inteiramente de Deus.
Qualquer que seja o caminho escolhido, sempre será muito forte a sua afetividade e a sua sexualidade, duas forças enormes que Deus colocou em nós e que não as deu aos animais. Bem orientadas e usadas, essas duas belas energias nos fazem felizes, mas, se desequilibradas, podem gerar muitas dores e lágrimas.
A vida do homem e da mulher, vivendo juntos no amor recíproco que os faz crescer e multiplicar (cf. Gênesis 1,28), é um belo desígnio de Deus, Ele quis fazer do casal humano a “fonte da vida”. Sem respeitar esse projeto de Deus, jamais o homem, a mulher e a humanidade serão felizes. Somente quem criou o homem pode dizer como ele deve viver; ninguém mais.
Mas para que tudo isso aconteça bem, para que cada homem e cada mulher vivam esta realidade, é preciso que sejam saudáveis em sua afetividade e em sua sexualidade, pois por meio dessas faculdades, passará a estrada do amor e da vida. Portanto, cada um precisa cuidar de si mesmo para poder fazer o outro feliz. É preciso ter a lucidez e a coragem de “olhar para si mesmo”, com o olhar amoroso de Deus, e perguntar: Como vai a minha vida?
É preciso perguntar-se: Será que eu sei amar de verdade ou será que vivo uma caricatura de amor? O amor é belo e tem muitas faces, mas é preciso “possuir-se” para saber amar. Ninguém dá o que não possui.
Para amar de verdade e construir o outro, eu preciso ser livre, não escravo de mim mesmo e de minhas paixões.
Se a afetividade e a sexualidade forem desordenadas no jovem, o seu namoro não poderá ser feliz, pois haverá muitos problemas. Corre-se o risco de fazer dele, não um tempo bonito de “conhecer o outro” e de crescer juntos, mas uma aventura dominada e perdida no turbilhão das paixões, com muitos riscos e muitas destruições.
Quando o jovem encontra o equilíbrio na sua afetividade e sexualidade, logo entende o enorme valor da castidade até o casamento, que será para ele como uma escola de amadurecimento pessoal em preparação para esse sacramento.
Do livro: “A cura da nossa afetividade e sexualidade”

Felipe Aquino