Muitos cristãos, mesmo católicos, também não levam a sério as condenações da Igreja. Mas o problema não é que tantos não obedecem à proibição da camisinha. A questão é mais grave. O pecado não está na camisinha. O pecado está no adultério que a camisinha favorece. A preocupação dos promotores da camisinha que acham que a sua proibição pela Igreja seria culpada pela proliferação das DST não faz sentido. Se um católico não respeita um claro mandamento bíblico e comete adultério, porque iria respeitar o pormenor de uma proibição da Igreja e deixar de recorrer à proteção da camisinha? Quanto aos ateus, não adianta argumentar com a Palavra de Deus. Vão ligar para leis da Igreja? Nem jovens cristãos não aceitam mais proibições sem entender as razões.
É possível que o número de pessoas contaminadas por confiar na camisinha, que na hora H falhou ou não estava ao alcance da mão, seja maior que o número de pessoas que deixaram de usar camisinha para atender um preceito da Igreja. Quem obedece aos mandamentos não precisa de camisinha que é coisa para adúlteros.
A camisinha incomoda a Igreja por favorecer traições que minam a estabilidade da família e por facilitar a promiscuidade entre jovens de idade cada vez menor que atrapalha a construção de uma grande história de amor. Nosso tempo tem excesso de sexo e falta de amor. Dinheiro pode comprar até mulher, mas não pode comprar amor.
A Igreja tem toda razão de estar preocupada com a proliferação do sexo “livre” que corrompe uma das maiores conquistas do cristianismo, a família construída sobre o fundamento sólido de um grande amor entre um homem e uma mulher, amor que transborda na geração de filhos e na sua educação no aconchego do lar protegido pela fidelidade.
Numa perspectiva de fé, não vejo porque um adultério com camisinha seja pior que um adultério sem camisinha. Por que é que um marido infiel não devia procurar evitar pelo menos a contaminação que pode estragar a vida familiar não só no plano espiritual da convivência, mas também no plano material da saúde?
Do jeito que as coisas são apresentadas pode ficar a impressão que se condena mais a camisinha que o adultério. Acho que a Igreja não devia perder tanto tempo na luta inglória contra preservativos. Devia concentrar suas energias na luta contra o pecado do adultério. Melhor, a favor da castidade dos solteiros e da fidelidade dos casados.
O mundo não precisa tanto de proibições e condenações, mas de motivações. A contribuição maior da Igreja para um mundo melhor não é falar contra o pecado e excluir o pecador. A Igreja precisa ajudar o jovem a descobrir a beleza do caminho apontado por Jesus que resumiu toda lei no amor a Deus e ao próximo.
Não é hora de recair na mentalidade farisaica de querer enquadrar a vida toda nos pormenores de leis e proibições. É hora de cuidar da solidez dos fundamentos da fé e da vida cristã e deixar cada um tirar as consequências na sua vida pessoal, com liberdade e responsabilidade.
Se o sexto mandamento proíbe o adultério aos amantes, é para proteger um amor maior. Os mandamentos só podem ser entendidos em relação ao amor. Quem ama não mata. Quem ama não trai. Quem ama sabe esperar. O primeiro requisito do amor é a luta pela justiça. E a justiça começa em casa.
É possível que o número de pessoas contaminadas por confiar na camisinha, que na hora H falhou ou não estava ao alcance da mão, seja maior que o número de pessoas que deixaram de usar camisinha para atender um preceito da Igreja. Quem obedece aos mandamentos não precisa de camisinha que é coisa para adúlteros.
A camisinha incomoda a Igreja por favorecer traições que minam a estabilidade da família e por facilitar a promiscuidade entre jovens de idade cada vez menor que atrapalha a construção de uma grande história de amor. Nosso tempo tem excesso de sexo e falta de amor. Dinheiro pode comprar até mulher, mas não pode comprar amor.
A Igreja tem toda razão de estar preocupada com a proliferação do sexo “livre” que corrompe uma das maiores conquistas do cristianismo, a família construída sobre o fundamento sólido de um grande amor entre um homem e uma mulher, amor que transborda na geração de filhos e na sua educação no aconchego do lar protegido pela fidelidade.
Numa perspectiva de fé, não vejo porque um adultério com camisinha seja pior que um adultério sem camisinha. Por que é que um marido infiel não devia procurar evitar pelo menos a contaminação que pode estragar a vida familiar não só no plano espiritual da convivência, mas também no plano material da saúde?
Do jeito que as coisas são apresentadas pode ficar a impressão que se condena mais a camisinha que o adultério. Acho que a Igreja não devia perder tanto tempo na luta inglória contra preservativos. Devia concentrar suas energias na luta contra o pecado do adultério. Melhor, a favor da castidade dos solteiros e da fidelidade dos casados.
O mundo não precisa tanto de proibições e condenações, mas de motivações. A contribuição maior da Igreja para um mundo melhor não é falar contra o pecado e excluir o pecador. A Igreja precisa ajudar o jovem a descobrir a beleza do caminho apontado por Jesus que resumiu toda lei no amor a Deus e ao próximo.
Não é hora de recair na mentalidade farisaica de querer enquadrar a vida toda nos pormenores de leis e proibições. É hora de cuidar da solidez dos fundamentos da fé e da vida cristã e deixar cada um tirar as consequências na sua vida pessoal, com liberdade e responsabilidade.
Se o sexto mandamento proíbe o adultério aos amantes, é para proteger um amor maior. Os mandamentos só podem ser entendidos em relação ao amor. Quem ama não mata. Quem ama não trai. Quem ama sabe esperar. O primeiro requisito do amor é a luta pela justiça. E a justiça começa em casa.
Fonte: CNBB
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