quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A vontade de Deus na vida profissional

A profissão de cada um é um meio para se fazer a vontade de Deus no dia a dia. Viver mal a profissão, trabalhar mal, sem competência e bom desempenho é uma forma de desobedecer à vontade de Deus. O trabalho foi colocado em nossa vida, por Deus, como “um meio de santificação”. Depois que o homem pecou no paraíso e perdeu o “estado de justiça” e “santidade” originais, Deus Pai fez do trabalho um meio de redenção para o homem.

“Porque escutaste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te proibira de comer, maldito é o solo por causa de ti. Com sofrimentos dele te nutrirás todos os dias de tua vida. Ele produzirá para ti espinhos e cardos e comerás a erva dos campos. Com suor do teu rosto comerás teu pão até que retornes ao solo, pois dele foste tirado” (Gen 3,17-19).

Mais do que um castigo para o homem, o trabalho foi inserido na sua vida para a sua redenção. Por causa do pecado ele agora é acompanhado do “suor”, mas este sofrimento Deus o fez matéria-prima de salvação.

Sem o trabalho do homem não há o pão e o vinho que, na Mesa Eucarística, se transformam no Corpo e no Sangue de Cristo. Sem o trabalho do homem não teríamos o pão de cada dia na mesa, a roupa, a casa, o transporte, o remédio, a cultura, entre outros. Tudo que chega a nós é fruto do trabalho de alguém; é por isso que o labor é santo e nos santifica quando realizado com fé, conforme a vontade de Deus.

São Josemaría Escrivá, fundador do Opus Dei, durante a celebração de uma Santa Missa, no campus da grande universidade de Navarra, na Espanha, fez uma histórica homilia, como título “Amar o Mundo Apaixonadamente”. Ele fundou a prelazia para difundir a santidade no trabalho profissional e nas atividades diárias. Na homilia, ele falava da necessidade de "materializar a vida espiritual". O objetivo era combater a perigosa tentação do cristão de "levar uma espécie de vida dupla: a vida interior, a vida de relação com Deus, por um lado; e, por outro, diferente e separada, a vida familiar, profissional e social, cheia de pequenas realidades terrenas".

Santo Escrivá, um santo dos nossos dias, canonizado em 2002 por João Paulo II, olhava a vida com grande otimismo e considerava o trabalho e as relações humanas com alegria e dizia que: "O mundo não é ruim, porque saiu das mãos de Deus". "Qualquer modo de evasão das honestas realidades diárias é para os homens e mulheres do mundo coisa oposta à vontade de Deus".

Na verdade, somente com essa ótica podemos entender plenamente o mundo com os olhos de Deus. Nem o marxismo cultural, materialista e ateu, nem o consumismo desenfreado de nossos dias, nem o hedonismo, que busca o prazer como fim, podem dar ao homem moderno a felicidade e a verdadeira paz.

Qualquer que seja o trabalho, sendo honesto, é belo aos olhos de Deus Pai, porque com ele estamos “cooperando com Deus na obra da criação”. Não importa se o trabalho consiste nos simples afazeres de uma doméstica ou nas complicadas tarefas de um cirurgião que salva uma vida, tudo é importante diante do Senhor. O que mais importa é a intensidade do amor com que cada trabalho é realizado. Ele se tornará eterno na vida futura.

São Josemaría Escrivá falava da necessidade de o Cristianismo ser encarnado na vida cotidiana.

“Tudo o que fizerdes, fazei-o de bom coração, como para o Senhor e não para os homens. Sabeis que recebereis como recompensa a herança das mãos do Senhor. Servi ao Senhor Jesus Cristo” (Col 3,13).

Tudo o que fazemos deve ser feito “para o Senhor”. Não importa o que seja, se é grande ou pequeno, deve ser feito tendo o Senhor como o “Patrão”. Se você é lavadeira, então lave cada camisa ou cada calça como se o próprio Jesus fosse vesti-las.
Se você cozinha, faça a comida como se o Senhor fosse comê-la. Se você é um pintor de paredes, pinte a casa como se ela fosse a morada do Senhor. Se você varre a rua, limpe-a como se o Senhor fosse passar por ela... Se você é um aluno, estude a lição como se o professor fosse o Senhor Deus.

É isso que São Paulo quer nos ensinar quando diz que “tudo deve ser feito de bom coração, como para o Senhor, e não para os homens”. É claro que com essa “nova ótica”, você vai trabalhar da melhor maneira possível, com todo o talento, cuidado, dedicação, competência, honestidade, pontualidade... perfeição, porque o fará para Deus. Isso santifica. Isso muda a nossa vida; e é a vontade de Deus. Isso o fará feliz. Quando trabalhamos assim, toda a vida se torna “sagrada”, pois é vivida plenamente para Deus.

É importante também notar o que São Paulo diz a seguir: “Sabeis que recebereis como recompensa a herança das mãos do Senhor”. Que “herança” é essa? É a vida eterna, o céu, o prêmio, por você ter sido “fiel no pouco”. Isso mostra que cada minuto do nosso labor aqui na terra, vivido por amor a Deus, com “reta intenção” de agradá-Lo, se transforma em semente de eternidade.


Felipe Aquino

domingo, 18 de setembro de 2011

Jovens quem vocês estão imitando ?

Virou normalidade em nosso meio ver jovens influenciados fortemente pela mídia. O deus desse mundo exerce uma forte influência através de Bandas de Rock’s, Novelas, Filmes, entre muitos artifícios para que as pessoas banalizem alguns comportamentos que não condizem com a palavra de Deus, que tudo vire uma normalidade.
Assim fez também a serpente com a Eva , influenciou para que ela comece do fruto da arvore. Mas olhem que interessante após a serpente ter tentado Eva, ela teve a seguinte reação :

“Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e além disso desejável para dela obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido que comeu também” (Gênesis 2:6)

Vamos ver em detalhes e comparar com nossos dias atuais. Primeiramente diz: “…. Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar …”, notem comigo, a palavra parecia, ou seja, ela tinha consciência que poderia ser apenas aparência, e a fruta corria o risco de ser ruim. Logo depois fala “… era atraente aos olhos e além disso desejável para dela obter discernimento”. Percebem que nos dias atuais ainda há uma ligação muito forte com esse versículo, vejam que Eva foi seduzida pelo que os seus olhos viam e além disso desejou obter discernimento. Hoje acontece a mesma coisa, os jovens primeiramente vêem algo que possa ser legal como por exemplo fazer parte da turma da popularidade da escola , e são atraídos por verem que possa ser legal, além disso desejam obter algo, no caso a popularidade. Além disso, são tão corrompidos por esses pensamento que “ dão” esses frutos a outra pessoa, ou seja, assim como Eva, comeu o fruto e deu também ao seu marido, os jovens influenciam a outros jovens para seguir o mesmo caminho.
Infelizmente isso não só acontece com os jovens do mundo mas também no meio Cristão. E então eu te pergunto: Qual está sendo a sua influência na vida de outras pessoas ? Você tem influenciado as pessoas serem como os famosos, que se vestem legal, tem um comportamento rebelde, ou você , tem influenciado as pessoas serem como você seguidor de Cristo?

Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo. ( 1 Corintios 11:1)

A sua vida deve ser um exemplo para todos os que te cercam. Primeiramente você deve ser como Cristo, e para que você tenha o mesmo caráter dEle é necessário dedicação e principalmente praticar a palavra de Deus.

Há um jovem na bíblia que nos ensina muito. Olha o que Paulo fala para Timóteo :

“ Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza” ( I Timóteo 4:11)

Percebem que não adianta você ser somente um jovem que vai de sábado e domingo na igreja.O que importa é que você seja um exemplo em todas as essas coisas, “… na palavra, no procedimento ( olha a prática dos ensinamentos), no amor, na fé e na pureza”
Quando você possui um comportamento assim, você não precisará ficar falando para as pessoas : “ Siga o meu exemplo , porque eu sou imitador de Cristo” Não amados ! Quando você tem um comportamento desses, você sem perceber é um exemplo para muitos, e eles ficaram incentivados para ter as mesmas qualidades que você tem em Cristo.
Por isso seja um Exemplo de Jovem, não pelo o que você veste, nem pela marca da camisa que você usa, mas sim pelo caráter de Cristo que atua em sua vida. E assim sem perceber, você será um canal de benção para que muitos jovens, conheçam a plenitude da comunhão com Cristo !

“Atente bem para a sua própria vida e para a doutrina, perseverando nesses deveres, pois agindo assim, você salvará tanto a si mesmo, quanto aos que o ouvem” ( I Timóteo 4:16)


Fonte: http://estudoscristaos.com/2007/08/jovens-quem-vocs-esto-imitando.html/trackback

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

sábado, 3 de setembro de 2011

É pecado ser criança?

No Evangelho segundo São Lucas, capítulo 18, versículo 16, podemos observar o seguinte texto: “Jesus, porém, chamou-as e disse: ‘Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, por que o Reino de Deus é daqueles que se parecem com elas’”. É notável nessa passagem a predileção de Jesus pelas crianças. Isso acontece pela semelhança que há entre Deus e esses pequeninos, como por exemplo, humildade, sinceridade, pureza, facilidade de perdoar e outros.

Ora, diante disso, podemos concluir rapidamente que é lucro ser criança. Ser adolescente é um lucro menor, pois já começamos a perder algumas belíssimas características da nossa infância. Se formos jovens e não estivermos vivendo conforme os ensinamentos de Cristo, então nem lucro existe mais. Ainda podemos ser adultos ou até idosos: talvez aí já estejamos com um prejuízo imenso e uma dívida terrível aos olhos de Deus.


Vemos novamente que quanto mais novos formos, mais tranqüila e em paz estará a nossa alma. Sendo assim, por que as crianças não gostam mais de serem chamadas de crianças? Por que os adolescentes brigam para serem jovens? E por que os jovens querem tanto ser adultos? Certamente você já ouviu (ou pior, disse) palavras como: “Mãe, eu não sou mais criança, sou jovem” – pessoa com 10 anos; “Pai, eu não sou mais um adolescente, já cresci, sou adulto, não percebe?” – pessoa com 14 anos. Nessas horas é possível até que aquele que está revoltado não haja educadamente ou com o devido respeito.
Normalmente as pessoas querem ser mais velhas para poderem fazer mais coisas: quase sempre essas coisas são prejudiciais à própria vida ou, no mínimo, não levam a lugar algum.


É preciso resgatar a beleza dos termos “criança”, “adolescente” e “jovem”. O sentido dessas palavras está cada vez mais deturpado, assim como a maioria das coisas na sociedade em que vivemos. Urge um trabalho de conscientização para que não continuemos a temer esses vocábulos, como se utilizá-los fosse o mesmo cometer alguma gafe. Além disso, precisamos formar as pessoas de modo a ensiná-las que não devemos querer pular etapas da nossa vida. Aliás, é necessário que os próprios pais e educadores tratem seus filhos e alunos de acordo com o solicitado e recomendado para cada fase. Há pouco tempo fui convidado a pregar num retiro onde me passaram um tema e disseram que era um retiro para jovens. Ao chegar lá, grande foi a minha surpresa ao constatar que a pessoa mais velha devia ter uns quinze anos. Ou seja, até as paróquias, pastorais e movimentos têm medo de “ofender” as crianças e adolescentes se assim os chamarem. Não dá pra continuar assim. É hora de mudar!
Se Jesus dissesse, nos dias de hoje, para que deixássemos ir até Ele as “criancinhas”, com certeza Ele iria ouvir delas próprias: “Hei, aqui não tem criança alguma, só tem adulto”. Imagine a decepção d’Ele.


Seja criança, sem medo. Adolescente, sem medo. Jovem, sem medo. E permita que os outros também sejam. Mesmo porque, quando você for velho (sem sentido pejorativo, se é que pode haver), certamente irá querer voltar a ser simplesmente criança

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/

A vida não é uma balada

O direito de se divertir e encontrar os amigos para algumas horas de distração juntos, nunca pode tirar, da consciência, o dever de cuidar-se e cuidar dos outros. Os encontros sempre foram uma oportunidade bonita de estreitar laços de amizade e construir relacionamentos verdadeiros. As baladas são uma oportunidade positiva, para quem tem a cabeça no lugar, assim outros ambientes sociais, e podem conduzir a uma verdadeira vivência dos valores da vida humana, como por exemplo a amizade, o respeito e a valorização do outro e da vida. Somos ou não somos corresponsáveis para criar um mundo melhor? Acreditamos ou não que a vida é presente de Deus e que deve ser preservada a todo custo?

Diante de tantos fatos de jovens se matando no trânsito, excedendo em bebida alcoólica, em drogas que afetam diretamente a consciência e o correto uso da razão; diante das reuniões exclusivas para determinados grupos sociais; diante da diversidade de opções que levam jovens ou adultos a viverem alienados em um mundo ilusório, acreditando serem felizes, pergunto: Quantas vidas foram e estão sendo ceifadas, a cada dia, por causa dos abusos e extravagâncias? Como convencer esta gente que pensa que a vida não vale nada? Como os pais podem ficar tranquilos em casa em um fim de semana, sem ver os filhos de volta? Quando e como voltam? Quantos não voltaram, senão em um carro funerário!

Como parte deste mundo imundo, não podemos estar de braços cruzados. Muitas iniciativas foram tomadas e estão sendo levadas a bom termo. Atitudes de repressão, como também de educação e de prevenção, são realizadas em todos os ambientes, com o objetivo de proporcionar qualidade de vida e favorecer a construção de uma sociedade cada vez mais solidária e segura. Além de todo o trabalho feito, a prevenção e a verdadeira educação vêm da família, onde, desde pequenos, aprendem a viver os limites da vida, onde aprendem o quanto vale cada coisa que usam, sabem de onde veio e quanto suor custou. Ao mesmo tempo, aprendem, com os pais, o caminho da igreja, do amor e o temor de Deus. Desde o colo materno e paterno os pequenos aprendem que a vida vale mais, que acima de tudo temos um Deus que nos ama e nos quer ver felizes, aqui e na eternidade.

Sem querer fazer dos filhos estátuas ou múmias sem sentimentos ou desejos, os pais devem, como missão, oferecer um caminho onde saibam valorizar o pouco, onde saibam viver na abundância e na carência, onde aprendam deste a tenra idade a orar e dobrar os joelhos, reconhecer que não estão sozinhos. Ninguém pode furtar-se a esse dever. É puro engano pensar: Vou deixar meus filhos crescerem e quando grande eles decidem o que querem seguir. A primeira escola, a primeira igreja, a primeira professora, o primeiro catequista é a sua casa, é o seu colo, é sua experiência de Deus. Quantos pais e mães, vazios de Deus, sem nenhuma experiência espiritual para apresentar aos filhos! Ninguém dá o que não tem. Com certeza, muitos deram tudo, menos o essencial. Com certeza, muitos não tinham nada e deram o que tinham: o amor e o carinho de quem acredita que a vida é dom de Deus Pai. Assim vamos contemplar um mundo, onde a morte não ocupa o primeiro lugar e nem nossas ruas ficarão manchadas de sangue de inocentes e de irresponsáveis que matam e morrem. A vida não é uma balada.

Fonte: http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=3698

O sexo abençoado por Deus

As pessoas estão acostumadas a ouvir falar em “namoro santo”, mas o que é que Deus quer na realidade? Na maioria das vezes o termo “santo” pode parecer um pouco assustador, porque dentro do relacionamento há um tema bastante complexo e delicado de se falar que é o sexo.
E quando nos referimos a um namoro “santo”, já logo se imagina um relacionamento sem sexo. Mas por que se pensar em um relacionamento sem sexo se o sexo é tão bom e prazeroso?
Um namoro “santo” para acontecer não se resume apenas em abrir mão do sexo. Antes de qualquer coisa, os namorados são seres humanos, homens e mulheres, frutos do amor de Deus. Primeiro Ele espera que os homens se respeitem entre si. Um namoro “santo” é um namoro sadio, que tem como premissa o respeito pelo parceiro (a).
Quando falamos em respeito, estamos falando também dos nossos limites e cuidados com a pessoa que está conosco. Para tudo na vida se tem um tempo. É preciso deixar isso claro, pois cada vez mais o mundo se torna escravo da ansiedade. Cada vez mais sentimos a necessidade de fazer as coisas antes do tempo em que elas estão prontas para acontecer.
Como, por exemplo, quando preparamos uma simples receita de um bolo. Se não colocarmos os ingredientes necessários, cada um no seu tempo e na sua ordem, não ficará bom. Assim como se tirarmos o bolo do forno antes da hora, ele ainda estará cru para comer e não nos trará o seu melhor paladar. Ou quando esquecemos o bolo no forno e não tiramos no seu tempo certo. Ele queima, passa do ponto. Fica ruim para comer.

Isso se repete com todas as outras coisas da vida. Uma planta que precisa nascer tem um tempo para se abrir e exibir suas pétalas. Não adianta você querer as abrir antes da hora, você acabará por machucá-las e elas não aflorarão com a mesma beleza que o próprio tempo lhes concederia.
Podemos olhar para o sexo da mesma forma. O sexo é um dom de Deus. É maravilhoso, porém é preciso compreendê-lo no seu tempo certo. É claro que o corpo da gente não sabe respeitar esse tempo, principalmente quando se é mais jovem. Há uma necessidade hormonal e carnal, tanto no homem quanto na mulher, de atrair e ser atraído para o ato sexual.
É neste ponto que precisamos pensar e refletir melhor sobre a nossa capacidade de compreender o tempo da vida sexual. É muito mais fácil escrever ou ler este texto do que entender esta contradição entre a vontade de fazer sexo e a sua espera.
O sexo, por ser abençoado por Deus, requer certo zelo, um cuidado maior quando tratamos dele. Para Deus, o sexo representa o momento de maior entrega e intimidade entre um homem e uma mulher. Um ato muito bonito de amor entre duas pessoas que se amam, que se compreendem, que se respeitam.

Fonte: Bruno Castro
http://www.portalcatolico.org.br