
Apesar de não pertencerem ao judaísmo propriamente dito, os samaritanos aparecem como um grupo característico do ambiente palestinense e são mencionados várias vezes no Novo Testamento. São considerados como raça impura pelos Judeus, por serem descendentes da população israelita misturada com estrangeiros que se transferiram para a Samaria, após a queda do Reino do Norte sob o poder da Assíria em 722 a.C. (2Rs 17,24-41). Considerados como grupo herético e cismático, os samaritanos viviam em contínua rixa com os Judeus, que os detestavam até mais que aos pagãos.
Mais ainda que os Judeus, os samaritanos observavam escrupulosamente a tradição oral e as leis do Pentateuco, que para eles é a única Escritura válida. Além disso, seu lugar exclusivo de culto não é Jerusalém, mas o monte Garizim, que fica perto de Siquém, na Samaria. Acreditavam na profecia e esperavam um messias que se chamava Taeb (= aquele que volta); este, porém, não seria um rei descendente de Davi, mas um novo Moisés, que revelaria a verdade e organizaria a sociedade no fim dos tempos.
Os samaritanos aparecem diversas vezes nos Evangelhos. Um dia JESUS foi insultado com o apelido de “samaritano” (Jo 8,48). Jo 4 informa sobre a conversa de JESUS com uma samaritana, sua pregação aos habitantes de uma aldeia da Samaria e a conversão de muitos; mas a narrativa deixa clara a hostilidade que existia entre os dois grupos. Todavia, o Evangelho abre um horizonte novo: um samaritano é apresentado como exemplo de amor ao próximo (Lc 10,33ss), e o único dos dez leprosos a quem JESUS curou, e que lhe agradeceu, era um samaritano (Lc 17,16). JESUS não poderia exigir ato maior de um Judeus do que aceitar um samaritano como irmão.
Mais ainda que os Judeus, os samaritanos observavam escrupulosamente a tradição oral e as leis do Pentateuco, que para eles é a única Escritura válida. Além disso, seu lugar exclusivo de culto não é Jerusalém, mas o monte Garizim, que fica perto de Siquém, na Samaria. Acreditavam na profecia e esperavam um messias que se chamava Taeb (= aquele que volta); este, porém, não seria um rei descendente de Davi, mas um novo Moisés, que revelaria a verdade e organizaria a sociedade no fim dos tempos.
Os samaritanos aparecem diversas vezes nos Evangelhos. Um dia JESUS foi insultado com o apelido de “samaritano” (Jo 8,48). Jo 4 informa sobre a conversa de JESUS com uma samaritana, sua pregação aos habitantes de uma aldeia da Samaria e a conversão de muitos; mas a narrativa deixa clara a hostilidade que existia entre os dois grupos. Todavia, o Evangelho abre um horizonte novo: um samaritano é apresentado como exemplo de amor ao próximo (Lc 10,33ss), e o único dos dez leprosos a quem JESUS curou, e que lhe agradeceu, era um samaritano (Lc 17,16). JESUS não poderia exigir ato maior de um Judeus do que aceitar um samaritano como irmão.
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