segunda-feira, 31 de maio de 2010

AS CORES DOS PARAMENTOS LITÚRGICOS E SEU SIGNIFICADO



Branco: Usado na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor, nas Festas de Nossa Senhora e dos Santos, exceto dos mártires. Simboliza alegria, ressurreição, vitória, pureza e alegria.

Vermelho: Lembra o fogo do Espírito Santo. Por isso é a cor de Pentecostes. Lembra também o sangue. É a cor dos mártires e da sexta-feira da Paixão.

Verde: Se usa nos domingos do Tempo Comum e nos dias da semana. Está ligado ao crescimento, à esperança.

Roxo: Usado no Advento e na Quaresma. É símbolo da penitência e da serenidade. Também pode ser usado nas missas dos defuntos e na confissão.

Preto: É sinal de tristeza e luto. Hoje é pouco usado na liturgia.

Rosa: O rosa pode ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e 4º domingo da Quaresma (Laetare).

Na vida tudo tem começo, meio e fim.

Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa: - 'Ah,terminei o namoro...' - 'Nossa, quanto tempo?' - 'Cinco anos...Mas não deu certo...acabou' - É não deu...?
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores. Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa. Às vezes ele é fiel, mas não é carinhoso. Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel. Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes ele é malhado, mas não é sensível. Tudo nós não temos... Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele. Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer. Não lute, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto.Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama!
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?O legal é alguém que está com você por você. E vice versa!
Não fique com alguém por dó também, ou por medo da solidão.Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento. Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia? Gostar dói. Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta! É mais previsível... Na vida e no amor, não temos garantias. Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim... Quem disse que ser adulto é fácil?
Não se atormente - Na vida nada se perde; trocam-se experiências. Quando alguma coisa se vai, é porque não precisamos mais dela, e uma outra melhor com certeza irá aparecer!

(Arnaldo Jabour)

domingo, 30 de maio de 2010

"A questão das imagens"

Os protestantes costumam agredir a fé dos católicos afirmando que nós adoramos imagens e que fazer imagens seria contrariar a Bíblia.Ora, primeiramente, os católicos não adoram imagens, mas veneram os santos representados nelas!Como podemos observar, no Antigo Testamento Deus proibiu os judeus de fazer imagens, não porque se tratasse de uma coisa má em si, mas porque eles viviam no meio de povos idólatras, isto é, julgavam que as estátuas eram deuses ou possuíam propriedades divinas e por isso as adoravam. Para evitar que os judeus caíssem no mesmo erro, Deus proibiu a representação divina por meio de estátuas ou pinturas.Entretanto, o próprio Deus, por ordem expressa, mandou que o povo judeu fizesse representações simbólicas por meio de imagens. Como no caso dos dois Anjos Querubins colocados ao lado da tampa da Arca da Aliança (Êxodo 25, 17-22). Ou quando Deus disse à Moisés que fizesse uma serpente de bronze como um sinal: todos aqueles que estivessem feridos e olhassem para ela seriam curados (Números 21, 8). A serpente simbolizava Nosso Senhor Jesus Cristo, conforme atestado pelo próprio Salvador (S. João 3, 14-15). Em outras passagens Deus também manda fazer imagens: 3 Reis 6, 23-32; 7, 25-30; 1 Crônicas 28, 17-19, etc.No Novo Testamento, não há nenhuma proibição de se fazer imagens. Apenas mantém a proibição de idolatria, isto é, de tomar as imagens como deuses e adorá-las.

Mauro Corrêa

Jovens Enamorados

Encontramos muitas pessoas que dizem : “eu te amo!” a todo instante e para qualquer um; parece que esta expressão se gastou diante do mundo hipererotizado em que vivemos, tornou-se um jeito de dar “cantadas”... E como tem se aprimorado essa técnica, a de “cantar e ser cantado”! As aventuras sexuais e afetivas vão se juntando e formando uma coleção de relacionamentos passageiros.Eu fico pensando porque que nós, jovens, buscamos enlouquecidamente ser amados da pior forma possível...vamos procurar o nosso “José” ou a nossa “Maria”, a pessoa da nossa vida, numa boate, num barzinho. E porque não em um grupo de jovens? Ah...que caretice? Preferimos nos envolver com o máximo de pessoas possíveis, pois, assim, a “tchurma” vai nos ver como o Don Juan...O conquistador ou a conquistadora. E o Don Juanismo analisado na psicologia por Jung, é o que mais cresce atualmente. Já vi gente fazendo apostas para ver com quantas mulheres “ficava” numa noite...Que loucura. Que esvaziamento do Amor verdadeiro!!!E o pior de tudo, é que depois de tantos envolvimentos afetivos, desacreditamos que podemos amar alguém e ser verdadeiramente amados.Nós temos FOME DE AMOR! Mas não desse amor que querem nos vender nas esquinas e boates, temos fome do amor verdadeiro por alguém, que Deus escolheu para nós! Isso explica porque mesmo depois de tantas experiências afetivas e sexuais, não estamos satisfeitos, é porque a única coisa que vai preencher nosso coração, que vai nos fazer pessoas realizadas é o amor verdadeiro pela pessoa que Deus colocar na nossa vida.Ama-se o outro pelo que ele é, não porque está com uma roupa “toda coladinha”, não por ele ser sedutor. Nós, jovens, precisamos aprender a olhar de maneira nova para nossas(os) namoradas(os), saber que o nosso olhar, pode cativar sem precisar seduzir, pode encantar sem conduzir ao sexo; pode ser casto.O tempo de namoro é tempo de conhecimento. Conhecimento da pessoa, de seus defeitos, suas qualidades, seus gostos e desgostos, e não do seu corpo. È tempo de descobrir formas de amar, que não seja o sexo. O sexo é muito importante, mas tem hora certa para acontecer. Nosso corpo sabe disso. Mas com a TV, o rádio, o cinema, e até as histórias em quadrinhos hipererotizados, nós iniciamos nossa vida sexual cada vez mais cedo. Experiências “eróticas” vividas por adolescentes que se deixam levar pela idéia do “sexo seguro”.No coração de muitos de nós jovens e adolescentes existe um grito, mesmo que silencioso:Quem vai nos ensinar a viver o amor ? Quem vai nos ensinar a respeitar nossas (os) namoradas (os)? Quem vai nos ensinar que a família é a coisa mais linda do mundo, que o sexo serve para unir o casal, mas casamento não é só sexo? Existem valores a serem aprendidos. Queremos aprender! FALEMOS DE AMOR! FALEMOS DE AMOR ! FALEMOS DE AMOR! Sem amor, o sexo não tem sentido!A busca enlouquecida pelo sexo, e a sua comercialização divulgada insistentemente pela mídia, nos leva a querer sexo sem amar verdadeiramente. Muitos pensam que a proposta da Igreja é para proibir, é para reprimir, e por não entender, ou não querer entender, acabam se lançando no sexo antes do matrimônio. Querendo “quebrar” a rotina, acabamos “quebrando a cara”! Anarquia sexual, que tem “educado” adolescentes para o sexo, ao invés de educados para o amor!A Igreja é Mãe, e por isso propõe a castidade, para que os namorados se conheçam, e se amem sem atropelar as fases da vida. Diante de tantos casamentos desequilibrados, um namoro que vive a castidade e exercita o equilíbrio, tem tudo para dar certo. Namoro que banaliza o sexo, acaba banalizando o amor. Se perde, se estraga. O mais chato disto tudo é quando você sem pensar, acaba se entregando para mais de uma pessoa, e se dá para o namorado. Passa um tempo, termina, vem outro. E mais outro, e mais outro, e mais outro...foram provas de amor ? Esperar valeria mais a pena!“Garotas-sabonete” e “garotos-sabonete”, passam na mão de todo mundo. É estranho quando você está com alguém e um amigo, daqueles “mui amigo”, chega e conta as “aventuras eróticas” que teve com essa pessoa que hoje está com você. Chato mesmo, muito “xarope”! Também por isso, ficar com uma pessoa só e esperar o casamento é a melhor coisa para se fazer. Não queima o filme de ninguém e você também não se queima. Tem gente que se arrepende até hoje, por se aventurar tanto na época da adolescência.Só quem ama de verdade o outro, aceita viver um namoro casto. Uma pessoa que só quer usar a outra nunca vai “topar” viver deste jeito. Ótimo, então que procure outro (a)! Quem respeita, quem ama, não vai usar, não vai fazer do(a) outro(a) , um “brinquedinho” que traz prazer. Quem ama, aceita e entende que amor e castidade andam juntos, bem juntos!“Deus é Amor e quando amamos alguém de verdade, uma trindade se forma: eu, a pessoa amada e Deus!(...) Viver uma experiência de um amor verdadeiro é mergulhar no coração do próprio Deus(...)Inicia-se uma relação a três. O Senhor está convidado, recebido, amado. Pode-se rezar junto.” (cf. ANGE, Pe. Daniel. Teu corpo feito para o amor. Edições Loyola. 1995, p. 139 e 146).Experienciar a Deus, juntos, é algo maravilhoso, e com certeza você vai poder verificar muitos frutos em seu namoro. Uma sugestão bem diferente: leia na Bíblia o Livro de Tobias, junto com o seu namorado, cada um com um caderno para anotar alguns versículos que chamaram mais a atenção. Depois faça uma oração pedindo forças a Deus para viver o amor da forma mais linda possível! Não precisa ensaiar nada, oração é conversa com Deus. Deixe as palavras que brotarem no coração de vocês conduzir este momento. Vai ser ótimo, muito diferente e bom!Como Sara e Tobias, peça a intercessão de São Rafael, pois foi ele que fez com que os dois se encontrassem e fossem realizados e felizes. Deseje um namoro diferente daqueles que você viveu até aqui. Namoro é preparação para o casamento, é um alicerce que vai sendo construído. Já pensou quantas maravilhas você vai experimentar se viver um namoro convidando Deus para lhe abençoar? Se fizéssemos assim, teríamos menos medo da separação, do divórcio, do aborto, da AIDS!O Amor é capaz de nos transformar, ele nos faz fiéis!!! Se aproxime de Deus, Ele vai mostrar a você que é possível amar verdadeiramente, respeitando aquele que se ama, sendo fiel!!!
Diego Fernandes

Direção Espiritual - Confiança e traição - Pe. Fábio de Melo

MARIDO É Marido! Marido NÃO É Emprego!

O jogo de interesses advindos de um casal é uma realidade, e tem assolado muitos casamentos, conduzindo-os a médio e em longo prazo a um verdadeiro caos, uma vez que se torna indômita tal relação.
Em meio a essa relação ganha-ganha, o que prevalece é o ter e não o ser, ou seja, você possui valor pelo que tem e não pelo que você é, fato real e lamentável. É de suma importância salientar que valores, princípios, caráter e amor ficam à mercê nessa relação marcada por interesses.
Oportuno salientar que, além de conduzir o casal a uma perfeita desarmonia, este tipo de relação leva de forma muito rápida ao sofrimento da mulher, à tristeza constante, carência e a uma maior fragilização, onde o casal, em um período de médio e de longo prazo, passa a viver mantendo apenas o que denominamos de relação marcada por aparência, uma vez que sua relação afetiva encontra-se totalmente fragilizada, comprometida e destruída; assim, é necessário lembrar que, além dos malefícios advindos desta relação, esta relação ganha-ganha não tem qualquer estabilidade, uma vez que seus esteios se apodrecem de forma muito rápida.
Desta forma, tal relação ganha-ganha deveria ser assim denominada de perde-perde, pois o que se observa são somente perdas, uma vez que o casal está perdendo o tão precioso tempo, não aproveitando os momentos e oportunidades que a vida lhes oferece com amor e harmonia, não se tornando uno na trilha do destino.
Assim, os casamentos caracterizados por esse interesse financeiro sempre acarretam dificuldades extras, uma vez que inexiste uma relação de amor entre o casal e sim uma relação de mera transação comercial onde, além de prevalecer uma forte negociação, e como tal deve ser assim tratada, possui nitidamente seu preço, pagamento e resgate. Ao final, o que se percebe é que nessa “união” advinda desse jogo de interesses o estilo de negociar desempenha um papel decisivo, conduzindo-o ao sucesso e/ou ao fracasso de forma temporária, não deixando de constituir por si só um obstáculo à real satisfação conjugal, levando o matrimônio a inúmeras insatisfações e a destruições. O que era para ser belo deixa de existir, uma vez que não existe de fato entre o casal a verdadeira união.
Se por um lado a mulher não é capaz de sublimar o amor bem como a paixão e o compromisso para com o marido, uma vez que seu foco é o interesse financeiro, inicia assim novas relações afetivas com outros homens, tendo inúmeros amantes em sua “lista”. Por outro lado o homem, não enxergando tal verdadeira relação de interesses, fica ludibriado com a mesma, investindo, apostando e depositando todas as “fichas“ nesse relacionamento, o que, com o passar do tempo o torna vulnerável, um fraco, passando cada vez mais a guardar e a armazenar em seu eu inúmeros ressentimentos, o que o leva a perder o amor próprio e, na tentativa de recuperar o relacionamento enxergado pelo mesmo como já “perdido” é visto pelos outros como encrenqueiro, chato, inconveniente, uma vez que “perde” o chão, iniciando uma luta ferrenha em prol da conquista do mesmo, não dando conta de controlar suas ações e emoções. Em meio a tantos conflitos, se deparando em um verdadeiro caos.
Importante ressaltar que a auto-estima da mulher nesse tipo de relação acaba com o tempo ficando comprometida, pois essa relação de dependência acaba por gerar com o tempo um tremendo “mal-estar”, um desgaste desnecessário, uma vez que a mulher acaba por se colocar abaixo do que realmente é, não enxergando, e muito menos valorizando o seu potencial.
Somados a isso, é preciso salientar que existem três pilares que contribuem no que tange à sustentação de um relacionamento e que são: confiança, transparência nas ações e muito amor.
Por concluir, estamos seguramente convencidos de que, quando a mulher se conscientiza de que o marido é apenas marido e não um mero vínculo empregatício, a mesma busca as forças interiores que possui, “arregaça as mangas” e parte para luta em prol de sua vida profissional, valorizando-se a si mesma, bem como seus talentos, conhecimentos, habilidades e atitudes diante da vida, diante de todos; assim, em meio a tantas mudanças e de cabeça erguida, deslancha no mercado de trabalho, sendo capaz de enfrentar todo e qualquer obstáculo que porventura venha surgir em meio à caminhada, conquistando seu espaço e respeito no mercado; por conseguinte, os ombros do marido tende a ficar mais leve, e o que se observa é que na vida conjugal passa a reinar uma verdadeira harmonia e união, isenta de quaisquer interesses financeiros.
Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.

EXIGIR PARA VENCER

No final do século XIX o desenvolvimento ganhou velocidade tão grande, pelo aperfeiçoamento da produção do aço, do dínamo e do motor a combustão, que alguns historiadores chegam a chamá-lo de Segunda Revolução Industrial. Desde então a força de trabalho migrou definitivamente da lavoura para a indústria e a evolução sócio-econômica alcançou níveis de extrema sofisticação que vivemos nos dias atuais. No período pós-guerra, com o mundo à beira da ruína, muito se tinha a construir... e a geração de nossos pais fez o milagre brasileiro... quando a oferta de empregos superava longe a oferta de mão de obra qualificada. Bastava um olho bom para chegar a ser rei da cocada preta.
Interessante notar a importância que os pais davam à educação, baseada na austeridade e no respeito. Faziam dos filhos homens de têmpera, com força de vontade de ferro.
Hoje a indústria está evoluindo para a automação completa. O desemprego tende a aumentar, e a força de trabalho migra da indústria para o serviço. Existe excesso de mão de obra hiper-qualificada, com aumento da concorrência a níveis espantosos.
E, paradoxo, justamente agora, que os pais deveriam fazer dos filhos homens de aço... e não mais de ferro... os fazem de barro... que se desmancham à primeira tempestade.
E porquê? Bem as razões são das mais diversas, entre as quais o fato da indústria ter descoberto que pode ganhar muito dinheiro com pais complacentes, abarrotando as famílias com futilidades que passaram a ser fundamentais. A austeridade deu lugar à abundância. Não existem dificuldades... mas facilidades. Os pais deixaram de ser educadores e passaram a ser provedores de lazer e de emoção aos filhos. Mas o fazem bem intencionados, pois se deliciam vendo-os "felizes". E esquecem que deveriam, na verdade, "ensiná-los" a conquistar a felicidade. Sofrem os pais, posteriormente, por verificarem a conseqüência nefasta da educação açucarada... os filhos têm dificuldade de se lançar ao mundo... de atingir a maturidade.... eternos adolescentes incapazes de assumir e sustentar responsabilidades.
O que acontece quando um filho põe a culpa de seu mau rendimento escolar no rigor deste ou daquele professor? Procuramos o reitor do colégio para reclamar? Ou quando nosso filho é reprovado... procuramos outro colégio menos rigoroso para que ele não perca o ano? Os pais que assim reagem estão formando um moleirão... um perdedor...
Caros estudantes... vocês querem vencer na vida? Pois exijam que seus pais sejam rigorosos!!! Que não dêem mesada gorda para gastar em guloseimas... para torrar com a namorada... Exijam que seus pais imponham limites bem definidos do que é certo e errado. E que não dêem o braço a torcer mesmo que vocês lhes implorem com os argumentos mais coerentes!!! Exijam que seus pais sejam exigentes!!! E aceitem que eles sejam exigentes!!!
Caros estudantes... vocês querem conquistar seu espaço neste mundo cada vez mais complexo? Pois exijam que seu colégio seja rigoroso!!! Prestigiem os professores que desprezam a mediocridade, que não se cansam de pesquisar para se atualizar, e que passem, portanto, exercícios cada vez mais difíceis, que sejam cada vez mais exigentes, que peçam trabalhos de casa cada vez mais pesados, verificações gerais de arrasar. Exijam que seu colégio se nivele por cima... e não por baixo. E que não dêem o braço a torcer quando alguns, com rendimento escolar baixo, imploram para serem "mais humanos e compreensíveis". Exijam que seu colégio seja cada vez mais exigente!!!! E aceitem que eles sejam cada vez mais exigentes!!!!
André Pessoa é pai de seis filhos, Mestrado em Orientação Familiar por Navarra, ministra cursos e palestras de Educação de Filhos desde 1995; Graduado pelo IME (Engenharia), Pós-Graduado pela PUC (Administração)

De onde vêm nossas doenças?

A dor é uma surpresa sempre. Por mais que se ensine que a dor é inerente à natureza, quando acontece em nós fazemos um alarde: por que aconteceu isso logo comigo? Esse "logo comigo" é a expressão do nosso egoísmo, pois se fosse com os outros a dor não nos incomodaria.A doença revela a fragilidade da natureza humana, mostra sua capacidade e seus limites. A grande luta da ciência está no prolongar a vida, no acabar com a dor, no extirpar as doenças.De quem herdamos nossa natureza humana? Evidentemente herdamos de nossos pais tudo o que havia de bom e o que havia de ruim, de fraco. Essa é uma das fontes da doença: uma natureza enfraquecida só pode transmitir fraqueza, a propensão para certas doenças, os desvios da hereditariedade.Hoje vemos como o homem manipula a natureza atrás do lucro. Há ganhos e perdas irremediáveis: contaminação da atmosfera, destruição da camada de ozônio, contaminação dos rios, dos alimentos, poluição ambiental, desequilibro do ecossistema... E o nosso corpo é a vítima que não tem como resistir a tantas agressões. Aparecem as doenças. E doenças cada vez mais enigmáticas e que não conseguimos combater.Podemos falar de força de destruição que essas manipulações criam. Deus não tem nada a ver com isso. Ele nos dá a vida, a capacidade de gerenciá-la. O que resolvemos fazer é um problema que nos toca.Muitas doenças são criadas pela mente humana em desequilíbrio. O descontrole faz com que as pessoas somatizem seus problemas, suas insatisfações. A falta de motivação para viver leva as pessoas a enfrentarem situações dolorosíssimas. A força da mente descontrolada projeta sobre o organismo a doença, que vem como uma fuga, uma chamada de atenção sobre si, uma desculpa para viver ou uma desistência de viver. É a incapacidade de enfrentar os problemas e as situações imprevistas ou desagradáveis.Uma boa cabeça, um modo mais positivo de encarar a vida e os problemas evitaria esses transtomos.A doença pode levar-nos a reflexões valiosas e ricas e pode conduzir-nos a um amadurecimento pessoal. Nas doenças o desespero não ajuda. O que pode ajudar é a solidariedade, a presença fraterna de pessoas abnegadas que se dedicam caridosamente aos enfermos.Temos todo o direito de procurar a cura. Mas, quando devemos enfrentar a doença, vamos associar-nos aos sofrimentos de Jesus na certeza de que ele continua em nós sua história de paixão e de morte como caminho de ressurreição. São Paulo diz: "Eu completo em meu corpo o que falta à Paixão de Cristo".
Texto extraído do Livro: Religião também se aprende - Padre Hélio Libardi (editora Santuário).

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Clip Maria e o Anjo

LIVRO UMA HISTORIA QUE NÃO É CONTADA

De Mãos Dadas

O namoro é um campo aberto onde se travam pequenas e grandes batalhas de natureza diversa.
Muitas potencialidades antes adormecidas afloram com energia. A “afetividade” se manifesta na pureza do sentimento, do contato da pele, da alegria da companhia, da afeição ao ouvir e ver o outro. A “razão”, até então senhora da situação, se assusta ao ver surgir forte oponente empenhado em tomar de assalto o controle pedaço. Se a luta existe, e não jogamos a toalha, há grande oportunidade de crescimento em força interior e conhecimento próprio.
A segunda batalha que acontece é externa. São duas pessoas com convicções e ideais diferentes. Vamos traçar dois perfis distintos. O primeiro perfil adora a vida e entende o namoro como uma oportunidade de crescer no relacionamento e na amizade, no âmbito transcendental, onde o céu é o limite. Abre sua alma com confiança, mas resguarda sua intimidade física para o momento sublime da entrega matrimonial. Tem como premissa que o sexo pode esperar. O segundo perfil também adora a vida, mas entende o namoro como meio de deixar aflorar a afetividade até as últimas conseqüências.
Quando o namoro começa, cada um expõe seu ideal de vida e estabelecem as regras do namoro. Se ambos têm ideais comuns, o namoro segue em harmonia, com maior proveito ao que corre no âmbito transcendental. Mas pode acontecer o namoro entre os dois perfis antagônicos descritos acima. Suponhamos o casal Lú e Lê, onde Lú tem como premissa que o sexo pode esperar e Lê quer curtir a vida.
Lú se encantou com a descontração de Lê, que tirou sorte grande!!! Pois Lú é um tesouro especial, com princípios arraigados, e aquilo atraiu. Iniciam o namoro, e Lê, embora ache que Lú exagere um pouco, aceita as regras. Começam o namoro de mãos dadas, com carinhos restritos a áreas neutras.
O namoro segue. Algum tempo depois, Lê começa uma estratégia de guerrilha, a deixar uma mão solta “sem querer”. Experiente, sabe os pontos em que a afetividade de Lú vem mais à flor da pele. Lú percebe, pois o efeito previsto é fisiológico. A razão fala mais alto, e reclama!!! Lê argumenta que não pretende chegar às vias de fato, e que um carinho aqui e ali é natural e não faz mal a ninguém.
A estratégia de guerrilha utilizada por Lê muda de âmbito, e reflete dentro de Lú, que se vê num dilema.
Por um lado, se mantém o firme propósito de não permitir casquinhas de tipo algum, Lú se cansará e irá embora. Está cada vez mais insistente em seus argumentos e sua paciência está se esgotando. Lê não quer perder o amor de Lú. Aparentemente teria que ceder um pouco, e tentar manter a situação sob controle.
Por outro lado, Lú está começando a conhecer a si e a natureza do ser humano. Está sentindo a tremenda força que tem a afetividade quando atiçada. Uma vez, em uma festa junina, alguém pegou um punhado de palha, jogou sobre o fogo, e depois gritou... Não queime!!! Parecia ter um parafuso a menos, pois obviamente a palha iria queimar no fogo... E queimou mesmo!! Depois se virou e disse... É isto que acontece com aqueles que pensam que permitem carícias aqui e ali, e que conseguem manter o controle da situação. Não há ser humano que tenha este controle sobre si mesmo!!! Lú está concluindo que, se aceitar as argumentações de Lê, mais cedo ou mais tarde o sexo não mais esperará, e suas convicções fluirão ralo abaixo.
Saiamos do campo de batalha e olhemos de fora a situação deste casal de namorados.
A primeira pergunta que nos fazemos é se Lê ama Lú de fato. Tem-se empenhado em seduzir Lú. Pode ser que este termo seja forte, pois o que busca é somente poder curtir um pouco mais o namoro, afinal a proposta de Lú não tem sal. Como efeito colateral, está agindo no sentido de corromper os princípios de Lú!!! Isto não é amor, mas uma atitude egoísta!!! O amor busca o bem do outro, e não advoga a favor dos próprios interesses!
Se Lê amasse de fato, deveria defender e incentivar as convicções de Lú. Tal atitude tornaria Lú um tesouro ainda mais brilhante, virtuoso e admirável. Por outro lado, se Lê consegue seu objetivo, Lú perderia suas convicções, sua identidade e deixaria de ser especial.
A luta que se trava dentro de Lú está fazendo crescer. Tem uma decisão séria a ser tomada. Lê está demonstrando falta de caráter. Insistir para que se corrija é muito perigoso, pois está forçando que sigam por um caminho minado. Seguramente haverá outra pessoa que lhe compreenda melhor, e que tenha ideais afins aos seus. Para encontrá-la, não há outra alternativa senão terminar, o quanto antes, o namoro com Lê, por mais que doa a ambos.
Por outro lado, caso Lê se desculpe, se corrija definitivamente e se esforce por ser uma pessoa digna, à altura de Lú, ambos poderão crescer juntos em valores, e vir a formar, no tempo certo, uma família com fundamentos sólidos, pautada na confiança e no respeito mútuos, conquistados a ferro e fogo.

André Pessoa: é pai de seis filhos, Mestrado em Orientação Familiar por Navarra, ministra cursos e palestras de Educação de Filhos desde 1995; Graduado pelo IME (Engenharia), Pós-Graduado pela PUC (Administração)

O Discreto Charme da Simplicidade

Conta a parábola que um viajante procurou abrigar-se de uma tempestade numa casa que lhe pareceu a mais apresentável numa distante cidade do Oriente. Foi muito bem recebido pelo dono da casa, mas logo sentiu uma pontada de frustração ao perceber que a casa era inteiramente vazia: nenhum móvel, cadeira, mesa, nada. Sentado no chão, depois de descansar alguns minutos, nosso viajante não se conteve e comentou:
- Agradeço muito sua hospitalidade, mas permita-me uma observação. Como o senhor consegue viver numa casa totalmente desguarnecida de móveis, quadros, eletrodomésticos – enfim, do conforto ao qual estamos todos habituados?
O anfitrião não pareceu aborrecer-se com a observação do viajante – apenas retrucou:- Por acaso o senhor está trazendo consigo esses bens confortáveis que citou?- Eu? Eu, não! Mas eu estou aqui de passagem!
Calmamente o anfitrião respondeu: - Eu também, meu amigo, eu também.
O que acho legal nessa parábola é a maneira simples e direta pela qual ela nos mostra a futilidade do apego aos símbolos materiais, tão comum na nossa sociedade atual, em que a aparência, a ostentação e os bens financeiros têm sido critérios de avaliação mais importantes que caráter, bondade, moral e educação – para citar apenas alguns exemplos.
A futilidade desse apego fica mais evidente na parábola quando somos levados a refletir que estamos todos aqui na Terra de passagem e nenhuma daquelas riquezas é aproveitável para além desta vida.
A interpretação dessa analogia é óbvia: todo poder, por maior que seja e independente da sua natureza e forma, é efêmero e passageiro. Deslumbrar-se ou deixar-se embriagar pelas aparências ou pelos valores materiais das coisas é no mínimo mostrar indiferença aos valores realmente essenciais para a dignidade, a paz e a felicidade da raça humana nesta viagem transitória.
O que tais comentários tem a ver com as empresas, com o trabalho?
Aquela parábola me faz lembrar de uma certa categoria de gestores organizacionais que se deixa embriagar pelo “poder” da autoridade hierárquica para cometer desmandos e injustiças contra seus colaboradores no trabalho – e às vezes até contra a comunidade onde atua.
Esse “poder” hierárquico é tão efêmero e passageiro, que um individuo pode possui-lo e perdê-lo dezenas de vezes durante sua trajetória profissional. E essa constatação atinge a todos: a imprensa vem anunciando com freqüência a rotatividade de altos executivos, alguns tão poderosos quanto arrogantes, que até então pareciam inatingíveis. Com o tombo, às vezes o sujeito aprende a lição, outras vezes nem se dá conta de que não é o mundo que está errado ou que não o compreende – mas ele próprio é quem está necessitando de uma faxina comportamental – e às vezes até emocional.
Certamente o leitor conhece profissionais que já exerceram cargos gerenciais em várias empresas, já saíram delas – e continuam jogando da mesma maneira, cometendo “pênalti” e “faltas” contra o próprio time, nem sempre punidos pelo “juiz” – o chefe imediato.
É incontável a quantidade de executivos que, demitidos, deixam uma péssima imagem, uma fama de grosseiros, arrogantes, injustos. O que me leva a perguntar: o que leva um profissional a sentir prazer em provocar, medo, raiva e tristeza na equipe? Se não tem prazer, pelo menos demonstra não dar a menor importância aos sentimentos alheios. Ou seja: é, no mínimo, um egocêntrico, incapaz de praticar a empatia e a tolerância.
Mal sabem esses que o verdadeiro poder está na simplicidade. O verdadeiro líder é uma das mais simples pessoas da equipe. Porque ele tem assegurada sua auto-estima, sua auto-confiança, sua paz interior e por isso não tem a menor necessidade de fazer alarde daquilo que o mundo corporativo chama de poder. Essa simplicidade cativa a equipe e a conduz ao comprometimento, diante do contexto de harmonia e respeito que é criado.
Como é admirável o líder que não perde o coração por causa do poder! Como é louvável o líder que usa a força do seu poder para produzir e transmitir paz, confiança, bom humor e felicidade dentro da sua organização – sem o menor prejuízo à capacidade produtiva da mesma! E é claro que estes existem – eu mesmo desfruto da amizade de alguns deles.
Tenho certeza de que o leitor também conhece presidentes de empresas – vencedores - que cumprimentam do porteiro ao vice, com a mesma espontaneidade, simplicidade e entusiasmo, sem que com isso percam um milímetro da sua autoridade. Pelo contrario, ganham em afeto, admiração e respeito. E mesmo em níveis hierárquicos menores – diretores, gerentes, chefes, supervisores, encarregados – aos quais se aplicam os mesmos conceitos, há aqueles que igualmente tratam o próximo com a simplicidade dos vencedores, dos verdadeiramente poderosos, dos que têm a serena certeza da sua importância, da sua competência e da sua missão.
Claro, há os outros – infelizmente em maioria, até. Justamente por isso o mundo corporativo anda tão conturbado. Mas eu não tenho a menor dúvida de que a simplicidade vencerá e a muito curto prazo. Cada vez mais sou chamado por empresas para falar sobre o gerenciamento de resultados e sentimentos. Ah, e com que prazer eu o faço! Pena que eu não consiga operar milagres e produzir transformações comportamentais com a velocidade que gostaria. Mas bem que eu tento: diariamente peço inspiração ao único guru que conheço e que, na Sua breve passagem pela Terra, deixou como exemplo o mais eficaz e duradouro modelo de uso do poder e simplicidade que a História já conheceu.

Floriano Serra: é psicólogo, palestrante e consultor de empresas na área comportamental e presidente do IPAT -Instituto Paulista de Análise Transacional

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Significados Importantes

PAPA – Bispo de Roma e sucessor de Pedro (Mt 16, 18-19). É o chefe de toda a Igreja. Está acima de todos os bispos (Apóstolos). Ele legisla para toda a Igreja através de Bulas, Encíclicas e Decretais. Jesus fez de Pedro o fundamento visível da Igreja, entregou as chaves. O bispo de Roma, sucessor de Pedro é a cabeça do colégio dos bispos, Vigário de Cristo na Terra, é o Pastor da Igreja Universal. Assim, ele possui três funções: é chefe de Estado (Vaticano), é bispo de Roma e Chefe da Igreja.
CARDEAIS – São bispos que fazem parte, desde 1059, com o papa francês Nicolau II (1059-1061), de um colegiado (Prelados do Sacro Colégio Pontifício), os quais têm a função, desde 1274, no Concílio de Lyon II, de elegerem o novo Papa. Eles se reúnem em um conclave (nome da eleição papal) e é necessário que se tenha 2/3 de aprovação para que esta eleição seja aceita e validada. Os Cardeais possuem cargos na cúria desde o final do século III e início do IV.ABADE – Superior de um Mosteiro, que é visto como o pai da comunidade. Se o mosteiro for feminino, a responsável se chama Abadesa.
ARCEBISPOS – São bispos que possuem a missão de serem chefes espirituais e de jurisdição da Arquidiocese (abrange todas as dioceses da região). A Arquidiocese é a Diocese do Arcebispo.
BISPOS – É a maior autoridade na sua circuncisão eclesiástica, dita Diocese ou Bispado. Tem como investiduras o Anel (simbolizando seu casamento com a Igreja, sua Diocese) e o Báculo (simbolizando o pastor de sua Diocese). Os bispos são sucessores dos Apóstolos como pastores da Igreja, mensageiros do Evangelho de Cristo. Também são chamados de Sufragâneos. PRESBÍTERO – Padre.
CONSCISTÓRIO – Reunião de Cardeais.
SÍNODO – Assembléia de Bispos de uma Província.
PROVÍNCIA ECLESIÁSTICA – Conjunto de Dioceses. Quem a governa, a preside é o bispo mais importante: o Metropolita, que, a partir de 1301, passa a se chamar Arcebispo. Arquidiocese à Diocese à Vicariatos à Regiões ou Foranias à Paróquias à Capelas.
MADRE SUPERIORA – Superior de um Convento.
PADRES FOÂNEOS – Título dado pelo bispo a um grupo de padres dentro de um Vicariato. As foranias são regiões dentro dos Vicariatos.
VIGÁRIO EPISCOPAL – É um presbítero colaborador do Bispo.
CÔNEGO – São Presbíteros que fazem parte de um “colegiado”, os quais tinham a função de eleger o novo bispo e assessorá-lo e caso acontecesse um impasse, quem escolhia era o Papa. Essa função perdura do século XII ao XVI. Atualmente eles são um conselho do Bispo na Catedral.
CABILDO – Conjunto de Cônegos em uma Catedral.
MONSENHOR – Título dado pelo Papa a pedido do Bispo a um padre ou a um Cônego.
CATÓLICO - Adjetivo grego que significa “Universal”. Esse termo é usado a partir do Concílio de Trento (1545 - 1563) para designar a Igreja Romana em oposição às Igrejas da Reforma. Antes, o termo utilizado era Cristandade.
LEIGOS – São todos os cristãos, exceto os membros da Sagrada Ordem ou estado religioso reconhecido pela Igreja Católica, isto é, os fiéis que, incorporados a Cristo pelo Batismo, constituídos no povo de Deus e a seu modo feitos participantes da função sacerdotal, profética e régia de Cristo, exercem, no seu âmbito a missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo. O papa, os bispos, padres e leigos... São todos Igreja.
Por: Juberto Santos

“Jovens se vocês forem o que devem ser, colocarão fogo no mundo.”

O mundo precisa ser incendiado pela força do jovem; o mundo precisa ser incendiado pela inteligência do jovem; o mundo precisa ser incendiado pelo sonho do jovem; o mundo precisa ser incendiado pela coragem do jovem; o mundo precisa ser incendiado pela alegria do jovem; o mundo precisa ser incendiado pela sabedoria do jovem; o mundo precisa, sobretudo, ser incendiado pela fé do jovem. A juventude pode sim causar uma grande explosão neste mundo fragilizado.Haja vista, que nossas igrejas estão cada vez mais sedentas por fiéis, e muita mais sedenta estão pela ausência de jovens que já não participam nas missas, nos grupos de jovens, nos ministérios e pastorais. Pois se formos fazer uma pesquisa de campo, verificaremos que o número de jovens que vivem fora da igreja é superior a 95% se compararmos ao número que participa. É uma matemática que nos entristece, mas não nos enfraquece. O Mundo, para a essa maioria exacerbada de jovens é aparentemente mais acessível, mais lindo, mais atraente.O que estamos fazendo, além de cobrar e esperar que os jovens um dia tomem a iniciativa de incendiar o mundo com toda a sua força? O que estamos fazendo para mostrar aos jovens que será muito importante que eles coloquem fogo no mundo? Pouco. Sim achamos simplesmente, que os jovens são individualistas, egoístas, rebeldes, esquisitos, violentos, medrosos, tímidos. Por isso, o culpamos por tão mesquinha participação nas comunidades e paróquias.É hora de ajudá-los! É hora de socorrê-los! A igreja precisa ser mais incisiva; a igreja precisa começar a evangelizar mais os pais, para que os pais evangelizem seus filhos, para que crescem na fé; para que sejam educados visando os bons costumes; para que sejam protagonistas de sua própria história, sem deixar que o mundo com suas idéias prontas e mentirosas o tornem vítimas do ceticismo, da miséria e da violência.Irmãos, somente o evangelho é a grande vacina contra todos os males que o pecado causa à juventude. Por isso, padres, catequistas, missionários e missionárias, chegou a hora de imunizarmos os jovens. Sejamos otimistas, para que o mundo, tão apagado, seja incendiado pela graça de Deus, seja incendiado pela força da juventude. É preciso nos mostrar apaixonados pelo evangelho, e mostrar-lhes que se sabemos incendiar seus corações de vida e esperança, fora porque fomos imunizados pelo evangelho. Revelemo-nos apaixonados pelo evangelho, e veremos mais jovens pondo fogo nos corações de outros jovens sedentos pelo Espírito santo de Deus, sedentos por vida e dignidade.
Por: Seminarista Sebastião Gustavo Siqueira de Andrade, Diocese de Santarém Curso filosofia e Ciência da Religião

Desistir?! Jamais

Quando Albert Sabin e Hugo Rafael descobriram a vacina contra a poliomielite, um repórter perguntou a Hugo Rafael:

— Como é a sensação de ter obtido sucesso, depois de ter fracassado nas duzentas tentativas anteriores? Hugo respondeu-lhe:

— Não houve duzentos fracassos. Meus amigos, minha família e todos os que acompanharam o processo sabem disso. Na verdade, fizemos duzentas descobertas, sem as quais não teria sido possível descobrir a vacina que pôs fim à poliomielite.

Ainda bem que eles não desistiram na ducentésima vez! Há tesouros incalculáveis na arca da perseverança. Muitas conquistas teriam sido perdidas se não fosse por alguém acreditar e tentar mais uma vez...
Talvez a sua próxima tentativa seja a que fará aquela real diferença em sua vida. Talvez ela traga o resultado há tanto tempo esperado... Muitas pessoas desistem de modificar aspectos da sua vida, quando se frustram nas primeiras experiências. Não percebem que esse aparente fracasso as adestra para uma investida mais arrojada e que estão mais preparadas que antes, porque tentativa frustrada se converte em experiência para aqueles que não desistem.

Quem faz escolhas pode errar, mas não precisa se obstinar no erro. Quem avança pode se enganar no caminho, mas não é preciso desistir de caminhar. No momento certo, Deus dará a força e a sabedoria necessárias para retomar o caminho correto. E esse momento pode ser hoje. Um só dia pode ser mais importante que muitos anos...

Você não imagina a força de uma pessoa impulsionada pelo Espírito Santo. É simplesmente incalculável... Uma pessoa sem Deus é desprovida de qualquer poder real. Mas, se ela se deixar conduzir pelo Espírito Santo, se Ele a abrasar, poderá agir em favor da transformação de situações muito além de seu alcance e de suas forças.
Se o Espírito Santo soprar sobre ela e a impelir, poderá levar consigo muitas outras pessoas a uma experiência latente, efetiva e poderosa de Deus.
Márcio Mendes

Intercessão dos Santos

Deus que aparece... Deus que "foge"!

Quem nunca viveu a experiência de ter épocas da vida em que sente a presença de Deus claramente, onde percebe o seu Amor por cada um, onde tudo brilha e reflete Sua face, onde tudo parece dar certo e a vida flui com naturalidade... mas poucos dias depois, ou até horas, o tempo parece virar como uma chuva forte depois de um dia de sol?! De uma hora para outra, tudo parece perder o sentido: o belo fica feio, o que nos agradava passa a pesar, as tensões parecem crescer e tudo vai mal aos nossos olhos.
Pois é, esta é a experiência que muitos de nós fazemos, senão todos. É a experiência da nossa humanidade, que se encontra com Deus. E porque nossa humanidade é frágil, não conseguimos ser tão dóceis para perceber a ação de Deus e Sua providência, não só na bonança, mas também na tempestade. Uma vez ouvi da Márcia Corrêa (Comunidade Canção Nova), uma frase que anotei em minha Bíblia: “Precisamos ter a serenidade para perceber Deus nos momentos de alegria, mas também nos momentos de tristeza”. Meu Deus, como isso é real!
No livro do Cântico dos Cânticos, também é narrada essa experiência do Deus, que “aparece e desaparece”. A amada do Cântico dos Cânticos é a nossa alma e, o amado é Deus. Primeiro a amada diz: “É a voz do meu amado! Ei-lo que vem, saltando pelos montes pulando por sobre as colinas... Ei-lo de pé atrás do muro, espiando pelas janelas, observando através das grades...” (Cant 2,8-9).
Vê com que alegria ela percebe a presença do amado que se aproxima? Pois bem, dá para acreditar que alguns versículos depois essa mesma amada, que percebe o amado tão claramente, de repente deixa de vê-lo e se angustia à sua procura? Pois é o que acontece: “...procurei o amado de minha alma, procurei-o e não o encontrei. Vou levantar-me e percorrer a cidade...procurando o amado de minha alma...procurei-o e não o encontrei” (cf. Cant 3,1-3). Vale a pena você ler tudo depois.
Acho que Deus age assim conosco para despertar em nós o desejo de buscá-Lo. Assim, não ficamos parados em nossos problemas (ou em nossa comodidade) e, O buscamos em toda situação. Então, quando O encontramos... que alegria! É o consolo da nossa alma.
Deus nos quer fortes, maduros, crescidos na fé, por isso age assim conosco. Se você também já viveu essa experiência do Deus que “aparece e desaparece”, ou se a vive hoje, não se desespere, você é normal! Deus é assim mesmo. Isso é sinal de que Ele é presença na sua vida. Pense nisso! Nos momentos de alegria, colhamos os frutos da bondade de Deus; nos momentos de provação, procuremos perceber onde Deus quer que O busquemos.
Um abraço para você. Que bom que podemos partilhar experiências! Assim fazem os irmãos.
Deus o abençoe.
Francis Résio Torres - Comunidade Canção Nova

O casamento se inicia no namoro equilibrado

O que Deus quer do casamento, da família?
Quando o Deus Pai quis que a humanidade existisse, Ele estruturou tudo na família, com o casal. O Senhor fez o homem, mas viu que seu coração estava vazio e disse a Adão: “Eu vou te dar uma companheira adequada” (Gên 2, 18c). Quando Ele fez a mulher da mesma natureza do homem, é uma linguagem poética para dizer que a mulher foi feita na mesma dignidade do homem, mas diferente para que os dois se completassem. Quando Deus levou Eva para Adão, este ficou emocionado e disse: “Ela vai se chamar mulher” (id. 2, 23c).
O Altíssimo disse a coisa mais importante sobre isso: “Por isso o homem deixa seu pai e sua mãe e se une a sua mulher e serão uma só carne” (id. 2, 24). Isso é o desígnio de Deus, que o homem se case com uma mulher e forme uma só carne, uma só pessoa humana.
Pela unidade do amor de Deus, no altar, vocês serão uma só pessoa; isso é mais ou menos aquilo que acontece na Santíssima Trindade, Três Pessoas, mas uma unidade. Se o casamento não for uma unidade, ele não estará de acordo com a vontade de Deus, e o casal não poderá ser feliz. Se o casal não for uma unidade, não estará vivendo conforme a vontade divina; e isso começa no namoro. É no namoro que a
família começa, todos nós nos casamos porque namoramos.
O namoro é o alicerce, o fundamento, se você fizer desse período apenas uma curtição, você estará fazendo da sua família futura uma brincadeira e você sofrerá mais tarde. Leve o namoro a sério, não brinque com a pessoa do outro.
Namoro não é tempo de conhecer o corpo do outro, mas alma do outro. Não empurre seu
namoro com a “barriga”, se você vê que só existe briga, tenha coragem de terminar, o amor é algo que se constrói, não cai do céu pronto. A aliança de namoro você pode tirar do dedo, a aliança do casamento, não.
Não deixe a vida sexual sufocar seu namoro, a vida sexual é para os casais casados. São Paulo diz que o corpo da mulher pertence ao marido e o corpo do marido pertence à mulher, porque eles são uma só carne, por isso têm o dever de viver a vida sexual.
Viva seu namoro na
castidade, na seriedade e vocês estarão se preparando para ser um casal fiel. O namoro é o começo de tudo, é o ponto de partida.
Quando chegamos ao casamento o que Deus quer? O casamento é uma decisão que exige maturidade, atrás desse "sim" vêm os filhos, que não pediram para vir ao mundo, mas vieram por amor. O filho tem o direito de viver com seus pais, porque ele precisa disso para sua formação moral, intelectual, psicológica, por isso, o casal precisa ser uma só carne e não levar o casamento na brincadeira com mentiras. Se você começar a mentir dará espaço para o demônio entrar no seu matrimônio; não pode haver falsidade entre o casal. Não pode haver divisão entre o casal, não pode existir a primeira pessoa do singular: “eu”, mas sim, a primeira pessoa do plural: “nós”.
Deus quer o casal como café com leite: quando alguém olha vê um só. É possível fazer isso? Sim, com a graça de Deus. Casal que reza junto permanece junto.

Felipe Aquino

segunda-feira, 24 de maio de 2010

domingo, 23 de maio de 2010

Alfabeto do amigo

Aceita você como você é
Bota fé em você
Chama-o ao telefone só para dizer "oi"
Dá-lhe amor incondicional
Ensina-lhe o que sabe de bom
Faz-lhe favores que outros não fariam
Grava na memória bons momentos passados com você
Humor não lhe falta para fazer você sorrir
Interpreta com bondade tudo o que você diz
Jamais o julgue esteja você certo ou errado
Livra-o da solidão
Manda-lhe pensamentos de ternura e gratidão
Nunca o deixa em abandono
Oferece ajuda quando vê sua necessidade
Perdoa e compreende suas falhas humanas
Quer vê-lo sempre feliz
Ri com você e chora quando você chora
Sempre se faz presente nos momentos de aflição
Toma suas dores e evita que o maltratem
Um sorriso seu basta para fazê-lo sorrir
Vence o inimigo invencível junto com você
Xinga e briga por você
Zela, enfim, pela jóia que você lhe representa....

Drogas: Os Riscos que podemos correr.

Caro(a) usuário(a), quero que vocês me ouçam antes de fazer uso de mim.
Quero que vocês me conheçam, que saibam quem sou, o que faço, como me comporto dentro das pessoas e como irá se sentir depois de seu contato comigo.
Eu não tenho nome certo, nem sobrenome, sou batizado a toda hora e a todo instante por aqueles que me usam.
Não tenho amigos, pois consigo destruir todos aqueles que se aproximam de mim.
Quando não o faço completamente, os deixo sem sentimentos, sem coração e sem pensamentos.
Os que me tomam como companheiro são aqueles de coração amargurado, abandonado por todos, aqueles que se sentem sós, os que procuram em mim uma fuga ilusória e dolorosa...
Um dos meus contatos preferidos são as veias. Através delas eu consigo mergulhar em seu sangue, que me levará a uma viagem por todo seu corpo.
Atravesso seus membros e artérias, passo pelo sistema nervoso, deixando aí minha marca.
Enquanto eu passeio, você vive as ilusões. Consigo atingir o cérebro e aí a minha marca é mais forte, pois no cérebro vou roubar seu pensamento, memória e razão.
Por mim, descerei até o coração e você saberá quem sou realmente. Aliás, nem haverá tempo para isto, pois já estará morto.
Pronto, já lhe contei a minha história. Se quiser a minha ajuda, procure-me. Estou pronto para tirar sua paz, sua liberdade e sua vida.
Atenciosamente,
A droga
Irmã Maria Eugênia da Silva
Santo Amaro da Imperatriz - SC
Jornal - 'MISSÃO JOVEM'

Adolescência?

A adolescência é o período do auge das forças e também dos maiores enganos, quando tudo parece ser possível. O que torna aqueles que estão passando por ela tanto mais vulneráveis quanto cheios de energia. Essa é a grande 'passagem' que envolve não só alterações psíquicas e corporais, como principal e fundamentalmente, uma grande alteração dos papéis sociais.
É nessa fase que os indivíduos começam a construir a base sólida para um caminho tortuoso e cheio de obstáculos até chegar à fase adulta, caminho este permeado de sofrimento, dúvidas, vitórias e decepções. Não há como passar por essa mudança sem olhar para trás e questionar todas as certezas que se tinha na fase infantil e começar a enxergar os fatos realmente como eles são, isto porque agora trata-se de enxergar e sentir ao mesmo tempo.
O papel sexual em todos os seus sentidos passa a exercer função fundamental, já que daqui para frente será lapidado e desenvolvido através da ação, da experiência no sentido mais puro da palavra. Por isso aquele que se permite viver, questionar e experenciar tudo aquilo que aprendeu até aqui, terá mais chances de se tornar um adulto por inteiro, sem correr o risco de levar consigo para o resto da vida os temores e inseguranças daqueles que não tiveram coragem de perguntar por quê, ou melhor aqueles que não quiseram quebrar a 'casca do ovo'.
Muitos adolescentes de décadas passadas se pegam hoje no papel de pais que tentam moldar meninos e meninas talvez 'vivendo como nossos pais'. Será que as questões passadas deixaram de existir com a chegada da vida adulta?
Para que possamos entender melhor a adolescência nos tempos de hoje, devemos primeiramente deixar de rotular e realmente ouvir o que eles têm a dizer.
O contexto atual refere-se a fatos como violência, bandidismo, sexo seguro, rapidez de informações, valores econômicos e morais que nos pegam muitas vezes de surpresa; por isso mais ajudará nossos filhos adolescentes se nos colocarmos em situação vulnerável como a deles, do que se tentarmos 'mostrar-lhes o caminho'.
Fonte: filhosonline

Reflexão:O menino catador de papel

Certa vez, um menino catador de papel, realizando seu trabalho diário pelas ruas da cidade, chegou a um estabelecimento muito bonito e grande, repleto de pessoas bem vestidas e pensou consigo:- Aqui deve haver muitas caixas vazias. Após o expediente voltarei para falar com o dono para pedi-las a fim de que possa vendê-las.Quando o comércio fechou, o menino voltou à loja e viu um senhor muito alinhado na porta despedindo-se dos visitantes. Aproximando-se, disse:- Senhor, posso falar com o dono da loja?- Sou eu mesmo. O que você quer? - respondeu desconfiado o empresário.- Gostaria de saber se o senhor poderia dar-me aquelas caixas para eu vendê-las.O empresário, raivoso, enxotou o menino aos gritos, ameaçando chamar pela polícia, pois não tolerava pedintes em sua loja.O garoto apanhou seu carrinho de papel e saiu, resignado e muito triste.Porém, alguns metros adiante ouviu gemidos muito fortes vindos da loja. Correu até lá e encontrou o empresário caído no chão, acometido por um enfarto. O menino clamou por ajuda mas ninguém o escutou. Então, desocupou seu carrinho de papel e com muita dificuldade colocou o moribundo dentro. Correu até o hospital mais próximo e a vida do empresário foi salva.Dias depois, o menino passava em frente à loja e o empresário foi ao seu encontro:- Meu jovem, venha cá. Hoje quero que você vá até minha casa para eu lhe agradecer pelo que fez por mim.O menino foi recebido com um grande banquete como gesto de agradecimento. Após a sobremesa, o empresário chamou-o até um galpão onde encontravam-se iates, carros importados e outras riquezas, todas embaladas em grandes caixas. Disse ao garoto:- Escolha o que você quiser deste galpão.- Qualquer coisa mesmo? - perguntou-lhe o menino.- Sim.O menino pensou, pensou e disse...- Eu quero as caixas que estão envolvendo tudo o que está no barracão.O empresário, não compreendendo, satisfez seu pedido.Passados dez anos, o empresário encontrou o menino, agora um jovem bem arrumado e aparentando estar muito bem de vida.O empresário, que ficara intrigado com o desejo do garoto na época, perguntou-lhe nesta oportunidade:- Por que você não escolheu um iate ou carro ou outro objeto valioso?O menino respondeu-lhe:- Porque para a meta que eu havia traçado para a minha vida, as caixas garantiriam o meu futuro. Com elas paguei por meus estudos, tornei-me diretor da empresa de reciclagem na qual trabalhava e com o curso de engenharia que concluí, desenvolvi um projeto inovador na área que me proporcionou o sucesso.A maior recompensa que podemos receber é o necessário para conquistarmos o sucesso na vida.
Maurício Wosniacki

Hierarquia da Igreja Catolica




Papa
O sumo pontífice é a autoridade máxima da
Igreja Católica e vive no Vaticano, um estado independente encravado no meio da cidade de Roma, na Itália. O papa é visto como um representante de Deus na Terra e nomeia cardeais e bispos
Cardeal
É um título honorífico. Um
bispo só se torna cardeal quando é nomeado diretamente pelo papa. Os cardeais formam o colégio eleitoral que, numa reunião fechada em Roma, sugere e escolhe o nome do sumo pontífice
Bispo
É a partir desse nível hierárquico que o religioso recebe o título de "Dom" para ser usado antes de seu nome. O bispo também é o responsável pelo comando de uma das dioceses que formam uma arquidiocese
Diácono
É um religioso que está no último dos sete anos de estudos (em média) que levam à carreira clerical. O diácono já pode realizar algumas celebrações religiosas, como batismos e casamentos
Seminarista
É o estudante que freqüenta o seminário, a instituição educacional onde se formam os futuros padres. Mas, antes mesmo de ser ordenado diácono ou
padre, um seminarista já pode auxiliar um pároco na parte administrativa da igreja
Coroinha
É um menino, normalmente aluno do catecismo, que se oferece para auxiliar na preparação da missa. Antes de participar desse tipo de cerimônia, o coroinha recebe orientação sobre como funciona todo o ritual
Arcebispo
É o superior direto dos bispos e comanda uma arquidiocese, ou seja, um grupo de dioceses, que por sua vez são formadas por várias paróquias. No Brasil, cada capital do país tem uma arquidiocese dirigida por um arcebispo
Pároco
Popularmente chamado de
padre, é o responsável por uma paróquia. Ele realiza os serviços religiosos (como rezar missa) da sua igreja matriz, mas também administra as outras capelas que estão na área da sua paróquia. O vigário é uma espécie de vice do pároco, que pode substituir o padre titular na ausência deste
Capelão
Uma capela é uma igreja pequena, que pode fazer parte de uma paróquia ou estar dentro de uma propriedade particular, como uma fazenda, ou de uma área pública, como um hospital ou quartel. O capelão é o responsável pelo serviço religioso de uma capela
Auxiliares
Membros da comunidade também podem contribuir no dia-a-dia de uma igreja. Os chamados leigos auxiliam nos serviços religiosos; o ministro (ou ministra) da eucaristia faz um curso e recebe orientação para ajudar na distribuição de hóstias; já o sacristão é um funcionário remunerado, que cuida da limpeza do altar e de outras tarefas
Frade, monge & Cia.
A forma de tratamento do religioso depende também da ordem à qual ele pertence.
Nem todos que abraçam a vida religiosa católica se ordenam
padre. Muitos optam por fazer parte de ordens e congregações, ou seja, comunidades religiosas que têm regras e obrigações específicas - como o voto de pobreza praticado pelos franciscanos. Os integrantes desses grupos que vivem isolados em mosteiros costumam ser chamados de monges - que têm como superior hierárquico o abade. Já os termos frei e frade (que significam irmão) e freira (irmã) são normalmente adotados como forma de tratamento em ordens ou congregações que não mantêm os religiosos tão isolados.

sábado, 22 de maio de 2010

Os Jovens e a Religião

Pesquisa da psicóloga Marilda Lipp, da Universidade Católica de Campinas, constatou que o medo de Deus é a principal causa de stress em crianças de 7 a 10 anos. Deus é um dos recursos utilizados pelos pais para coibir os filhos. "Não faça isso que Deus castiga."
O castigo é terrível: a maldição, o diabo, o fogo do inferno. O stress manifesta-se por dor de barriga, irritações na pele, taquicardia, insônia, perda de apetite. As crianças tendem ser adultos inseguros ou perfeccionistas.
Talvez por isso muitas crianças, ao atingirem a adolescência, não se interessem por religião. Há ainda uma outra razão: os pais se sentem cada vez mais despreparados e desmotivados para transmitir a seus filhos uma fé religiosa. Não se reza em família, não se freqüenta a Igreja, não se lê a Bíblia, nem se participa de movimentos pastorais.
No entanto, há nos jovens uma enorme fome de Deus. Muitos procuram saciá-la fora das Igrejas históricas. Vão em busca do Santo Daime, das tradições afro-brasileiras ou orientais. Lêem Paulo Coelho, acreditam em anjos e duendes, gostam das liturgias carismáticas. Porém, poucos chegam à consciência da experiência de Deus, à pratica regular da oração, ao engajamento que traduz a fé em compromisso com a justiça.
Em algumas escolas, a pastoral educacional inova nos métodos de evangelização. Nas aulas de ensino religioso, os alunos entram em contato com outras denominações religiosas, cristãs e não-cristãs, incluindo tradições afro-brasileiras, que são parte de nossas raízes nacionais: participam de manhãs de formação e de retiros espirituais aos fins de semana. A formação do corpo docente é aprimorada com cursos de teologia pastoral e retiros. Investe-se também na atualização religiosa dos pais e na preparação para a crisma dos alunos.
Para sensibilizar os jovens com valores evangélicos, ajudando-os a perder o ranço elitista; há escolas que mantém centros sociais em favelas, promovem cursos de artesanato em cortiços, visitas à APAE e estágios dos alunos em assentamentos de sem-terra. Uma delas promoveu a viagem de formatura do 3º colegial ao Vale do Jequitinhonha, com adesão voluntária de sessenta alunos que, durante um mês, dedicaram-se a serviços sociais naquela região paupérrima de Minas.
Nos tempos litúrgicos fortes, como Semana Santa e Natal, certas escolas mobilizam a comunidade escolar, de modo a aprofundar o significado da Páscoa e trocar Papai Noel por Jesus. Procura-se despertar no educando o interesse pela Bíblia, o gosto pela oração, o maior aos mais sofridos, a visão crítica diante de uma sociedade que exalta a competitividade, vulgariza a violência e, na sua impotência de amar, exibe o sexo como carne no açougue.
Impedir que as novas gerações leiam a Bíblia ao menos uma vez na vida e que tenham uma formação qualificada sobre o que é cristianismo, judaísmo, islamismo, budismo, esoterismo, etc., é alimentar essa postura tão em voga de pessoas pretensamente adultas nos campos científico e técnico e que, no entanto, recorrem ao tarô, à quiromancia e a outros recursos esotéricos quando se trata de decisões importantes de suas vidas. De certo modo, é também a ignorância religiosa que abre espaço ao fundamentalismo e ao fanatismo, com seus desastrosos efeitos políticos, como o messianismo o determinismo histórico e o culto da personalidade.
Todo ser humano tem fome de transcendência. Se não encontra resposta na família ou na escola, na Igreja ou na sociedade, ele busca preencher o vazio na ostentação do que possui, no álcool ou na droga. Introduzir a formação religiosa nas famílias e o ensino das religiões nas escolas é dever de quem se propõe a formar cidadãos livres e conscientes. Mesmo porque, se a escola não instrui e família não ensina, a mídia se encarrega de dar a sua versão, pois não há enlatado Norte-americano que com seus rambos e justiceiros deixe de ensinar, a seu modo, o que é bem e mal, justo e injusto, quem merece prêmio ou castigo. E, nesse caso, fora das leis do mercado não há salvação.
Se os jovens aprendessem que Deus é o Amor que habita em seus corações, e não um juiz vingador, muitos não precisariam recorrer à fuga onírica das drogas e, na idade adulta, não ensinariam a seus filhos que fidelidade e sujeição são sinônimos. A lei seria superada pela justiça e a disciplina pelo afeto. Se, além das fórmulas, soubessem rezar e meditar a presença inefável do Espírito em seus espíritos, cresceriam livres e felizes como aqueles que descobrem que "Ele não está longe de cada um de nós, pois Nele vivemos, nos movemos e existimos" (Atos dos Apóstolos 17,27-28).
Frei Betto

Ascensão do Senhor - Ano C

Como evangelizar os meus filhos?

A Igreja ensina que os primeiros catequistas são os pais. É no colo deles que toda criança deve aprender a conhecer a Deus, aprender a rezar e dar os primeiros passos na fé; conhecer os Mandamentos e os Sacramentos.
Os pais são educadores naturais, e os filhos assimilam seus ensinamentos sem restrições. Será difícil levar alguém para Deus se isso não for feito, em primeiro lugar, pelos pais. É com o pai e a mãe que a criança tem de ouvir em primeiro lugar o nome de Jesus Cristo, Sua vida, Seus milagres, Seu amor por nós, Sua divindade, Sua doutrina... Eles são os responsáveis a dar-lhes o batismo, a primeira comunhão, a crisma e a catequese.
Quando fala aos pais sobre a educação dos filhos, São Paulo recomenda: “Pais, não exaspereis os vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e na doutrina do Senhor” (Ef 6, 4). Aqui está uma orientação muito segura para os pais. Sem a “doutrina do Senhor”, não será possível educar. Dom Bosco, grande “pai e mestre da juventude”, ensinava que não é possível educar sem a religião. Seu método seguro de educar estava na trilogia: amor - estudo - religião.
Nunca esqueci o terço que aprendi a rezar aos cinco anos de idade, no colo de minha mãe. Pobre filho que não tiver uma mãe que o ensine a rezar! Passei a vida toda estudando, cheguei ao doutorado e pós-doutorado em Física e nunca consegui esquecer a fé que herdei de meus pais; é a melhor herança que deles recebi. Não é verdade que a ciência e a fé são antagônicas; essa luta só existe no coração do cientista que não foi educado na fé, desde o berço.
Os pais não devem apenas mandar os seus filhos à igreja, mas, devem levá-los. É vendo o pai e a mãe se ajoelharem que um filho se torna religioso, mais do que ouvindo muitos sermões. A melhor maneira de educar, também na fé, é pelo exemplo. Se os pais rezam, os filhos aprender a rezar; se os pais vivem conforme a lei de Deus, os filhos também vão viver assim, e isso se desdobra em outros exemplos. Os genitores precisam rezar com os filhos desde pequenos, cultivar em casa um lar católico, com imagens de santos em um oratório, o crucifixo nas paredes, etc.; tudo isso vai educando os filhos na fé. Alguém disse, um dia, que “quando Deus tem seu altar no coração da mãe, a casa toda se transforma em um templo.”
Um aspecto importante da educação religiosa de nossos filhos está ligado à escola. Infelizmente, hoje, se ensina muita coisa errada em termos de moral nas escolas; então, os pais precisam saber e fiscalizar o que os filhos aprendem ali. Infelizmente, hoje, o Governo está colocando até máquinas para distribuir “camisinhas” nesses locais. Os filhos precisam em casa receber uma orientação muito séria sobre a péssima “educação sexual” que hoje é dada em muitas escolas, a fim de que não aprendam uma moral anticristã.
Outro cuidado que os pais precisam ter é com a televisão; saber selecionar os programas que os filhos podem ver, sem violência, sem sexo, sem massificação de consumo, entre outros. Hoje temos boas emissoras religiosas. A televisão tem o seu lado bom e o seu lado mau. Cabe a nós saber usá-la. Uma criança pode ficar até cerca de 700 horas por ano na frente de um televisor ligado. Mais uma vez aqui, é a família que será a única guardiã da liberdade e da boa formação dessa criança. Os pais precisam saber criar programas alternativos para tirá-las da frente do televisor, oferecendo-lhes brinquedos, jogos, contando-lhes histórias, etc.. Da mesma forma, ocorre com a internet: os pais não podem descuidar dela.
Mas, para levar os filhos para Deus é preciso também saber conquistá-los. O que quer dizer isso? Dar a eles tudo o que querem, a roupa da moda, a camisa de marca, o tênis caro? Não! Você os conquista com aquilo que você é para o seu filho, não com aquilo que você dá a ele. Você o conquista dando-se a ele; dando o seu tempo, o seu carinho, a sua atenção, ajudando-o sempre que ele precisa de você. Saint-Exupéry disse no livro "O Pequeno Príncipe": “Foi o tempo que você gastou com sua rosa que a fez ser tão importante para você”.
Diante de um mundo tão adverso, que quer arrancar os filhos de nossas mãos, temos de conquistá-los por aquilo que “somos” para eles. É preciso que o filho tenha orgulho dos pais. Assim será fácil você levá-lo para Deus. Muitos filhos não seguem os pais até a igreja porque não foram conquistados por estes.
Conquistar o filho é respeitá-lo; é não o ofender com palavras pesadas e humilhantes quando você o corrige; é ser amigo dos seus amigos; é saber acolhê-los em sua casa; é fazer programas com ele, é ser amigo dele. Enfim, antes de dizer a seu filho “Jesus te ama”, diga-lhe: “eu te amo”.

Felipe Aquino

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Como os apóstolos usaram os dons

Quando saímos dos Evangelhos para os Atos dos Apóstolos, vemos o cumprimento desta promessa com os Apóstolos e discípulos manifestando as obras que Jesus fez. Curando os enfermos, libertado os possuídos pelo demônio, ressuscitando os mortos, proclamando o Evangelho com poder, tudo sendo feito com amor, a serviço de Deus e para a glória de Deus. Na primeira cura milagrosa registrada em Atos, Capítulo 3, São Pedro não direciona a glória para si mesmo, mas aponta para Jesus. Atos 3, 12 diz: "Homens de Israel, por que vos admirais assim? Ou por que fitais os olhos em nós, como se por nossa própria virtude ou piedade tivéssemos feito este homem andar? ... Em virtude da fé em Seu nome foi que esse mesmo nome consolidou este homem, que vedes e conheceis”.
Não admira que a Santa Madre Igreja, a cada ano, no seu calendário litúrgico, faz-nos refletir sobre os Atos dos Apóstolos entre a Páscoa e Pentecostes. Quando ouvimos estas palavras novamente sendo proclamadas na celebração da Eucaristia, ouvimos como os apóstolos usaram os carismas que receberam em Pentecostes.
Nós também somos exortados a utilizá-los da mesma forma como fizeram, imitando-os como eles imitaram Jesus Cristo. Em I Cor 11, 1, São Paulo diz: “Tornai-vos os meus imitadores, como eu o sou de Cristo”. Em I Cor 13, uma das passagens mais conhecidas das Escrituras, somos lembrados de que todos estes carismas devem ser usados com amor, a serviço do povo de Deus. Caso contrário, seremos apenas como um címbalo que retine e um obstáculo ao Evangelho. Se usados para a nossa própria glória, Deus não pode abençoar-nos. Embora, por amor ao Seu povo Ele escolha curar através de nós, o julgamento será severo.
Basta olhar para Atos 8, onde Simão, o mago, deseja comprar o poder do Espírito Santo. As palavras de São Pedro ressoam em nossos ouvidos. "Maldito seja o teu dinheiro e tu também, se julgas poder comprar o dom de Deus com dinheiro!" (Atos 8, 20).Simão, o mago, terminou como um herege gnóstico. Até este dia, o pecado de Simão tem o seu nome.

Como devemos usar os dons

No Catecismo da Igreja Católica, o № 2003 conclui: “Seja qual for o seu caráter, às vezes extraordinário, como o dom dos milagres ou das línguas, os carismas se ordenam à graça santificante, e tem como meta o bem comum da Igreja. Acham-se a serviço da caridade, que edifica a Igreja”.
Devemos, portanto, estar sempre conscientes de nossas próprias motivações pessoais quando buscamos ser usados por Deus no uso desses dons e carismas. Cada um de nós está sujeito à nossa natureza caída, à nossa concupiscência. Há o perigo do orgulho e do auto-engrandecimento quando somos usados por Deus, portanto devemos, como os Apóstolos, concentrar os nossos agradecimentos a Deus e dar a Ele a glória. Somos vulneráveis à sedução de orgulho; por isso, é de vital importância permanecermos humildes de coração e mente, mas alegrando-nos pelo fato de que Deus, em Seu amor e misericórdia por seus filhos, voluntariamente nos usa para curar os doentes, encorajar os desanimados, proclamar o evangelho, libertar os cativos e fazer as obras de Deus.
Lembro-me dos bons conselhos que o sacerdote de nossa missão na África Ocidental nos deu.
Durante a missa de abertura, ele lembrou a todos nós de nossa equipe que éramos inúteis e que precisávamos manter os nossos olhos fixos em Jesus. Nós veríamos o poder de Deus se manifestando e deveríamos nos manter perto de Jesus. Fui enviado antes da equipe principal para preparar o caminho com outro irmão em Cristo. Chegamos e descobrimos que deveríamos falar para uma multidão de mais de 5000 pessoas naquela noite.
Após as palestras, a dança e os mini dramas, fomos convidados para ministrar ao povo. Havia pais segurando crianças doentes, implorando pela mão curadora de Jesus. Em pânico, senti-me totalmente inútil. (Eu era inútil). Esqueci totalmente a instrução que eu havia ouvido naquela manhã. "Mantenha seus olhos em Jesus." Fugi da multidão e quando estava sozinho em meu quarto, falando com Jesus, confessei a minha falta de confiança Nele. Eu estraguei tudo, Senhor! Sim, meu filho, mas vou dar-lhe muitas outras oportunidades. Foi uma lição aprendida, mas ela me ajudou a lembrar que eu sou apenas um pequeno instrumento nas mãos de Deus e que Ele pode me usar da maneira que desejar. Tudo para glória de Deus e a serviço do amor ao Seu povo, quando ou onde quer que Ele escolha.
“Empenhai-vos em procurar a caridade. Aspirai igualmente aos dons espirituais”. I Cor 14, 1Concluindo, embora percebamos nossa fraqueza e fragilidade e nossa tendência ao pecado, não devemos rejeitar os dons, mas abraçá-los com alegria, sabendo que a graça de Deus está lá para nos purificar no uso de Seus dons. Em Romanos 12, 6-8, Paulo nos instrui:
"Temos dons diferentes, conforme a graça que nos foi conferida. Aquele que tem o dom da profecia, exerça-o conforme a fé. Aquele que é chamado ao ministério, dedique-se ao ministério. Se tem o dom de ensinar, que ensine; o dom de exortar, que exorte; aquele que distribui as esmolas, faça-o com simplicidade; aquele que preside, presida com zelo; aquele que exerce a misericórdia, que o faça com afabilidade”.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Oração pela efusão do Espírito Santo

Vem, Espírito Santo,
E renova em mim a chama do Teu amor.
Enche-me de fé, Senhor,
E revela com
Tua luz todos os meus pecados e traumas.
Liberta-me, Espírito Santo,
E faz de mim uma nova criatura.
Santifica o meu espírito e alma,
Renovando também todo meu ser, emoções,
Mente, ouvidos, olhos, lábios e atos.
Capacita-me a viver a Palavra de Nosso Senhor Jesus Cristo em toda sua profundidade.
E agora, Santo Espírito,
Dá-me os Teus dons
Para que eu possa melhor servir o reino de Deus,
Amando, indistintamente, todos meus irmãos.
Mas, acima de tudo, derrama o Dom do louvor,
Para que, em tudo e por tudo,
Eu glorifique o Senhor Nosso Deus.
Em nome de Jesus.
Amém!

CLIP DE NOSSA SENHORA

Fica comigo!

Fica Comigo!..." é a expressão mais usada hoje pelos jovens, numa tentativa de salvar-se das carências de afeto que assolam esta juventude, criada com todas as mordomias materiais e sem a presença forte e protetora dos pais, devido às exigências do mundo moderno. Vemos uma juventude que troca seus valores sérios, profundos por alguns momentos felizes, depois busca algo ou alguém que lhe preencha o vazio, caindo em um estado de mendicância psicológica deprimente.O amor requer uma comunhão interior através do dialogo, da partilha de sentimentos. A manifestação externa, os carinhos são o eco, o ressoar da unidade interior."Fica Comigo!..."As pessoas jovens do mundo de hoje ficam com os humanos e só paqueram Jesus Cristo de longe, têm uma religião social: missa de sétimo dia, casamento, etc.As pessoas que ficam com Jesus no Santíssimo Sacramento, adorando-o e que "perdem tempo" com Ele, se desapegam dos seres humanos e adquirem uma unidade profunda com Deus, de tal forma que o centro de suas vidas se torna o Cristo."Fica comigo !..." Encontramos esta frase tão comum nos lábios de todos os jovens que se julgam estarem na moda. Jesus Cristo há 20 séculos, no jardim do Getsêmani, usou essa expressão para os seus apóstolos: "Ficai aqui e vigiai comigo." (Mt. 26,38,b). Jesus buscava intimidade existencial, comunicação e partilha da sua angustia e os apóstolos dormiram. Até hoje continuamos dormindo e não fazemos companhia para Jesus. Jesus é o autor dessa moda tão antiga e tão nova e, até hoje continua dizendo: "Fica Comigo!..."Jesus quis tanto ficar conosco que nos deu a Si mesmo na Eucaristia e prometeu sua presença a quem comunga. "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele ....Isto vos escandaliza?". (Jo 6, 56-61).E não se contentando, também enviou o Espírito Santo para ficar eternamente conosco. "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará um outro Paráclito, para que fique eternamente convosco." (Jo. 14,16). E, como todo apaixonado, quis garantir a reciprocidade: "Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós." (Jo. 15,4).Jesus também querendo garantir Sua presença de modo mais visível, vivo e real correu o risco de Se deixar ficar nos sacerdotes através do sacramento da Ordem, para O termos conversando conosco. "Quem vos ouve, a Mim ouve; e quem vos rejeita, a Mim rejeita; e quem Me rejeita, rejeita aquele que Me enviou."(Lc 10, 16). Quanto Amor!... Quanta riqueza de sua graça!...A expressão "ficar comigo" tornou-se tão popular na época de Jesus que até os discípulos de Emaús a usaram: "Fica conosco, já é tarde e já declina o dia..." (Lc, 24,29).Atualmente, o inimigo de Deus roubou os direitos autorais e tenta roubar o lugar de Jesus que é mais intimo de nós do que nós mesmos. E ainda deturpou o verdadeiro sentido da expressão "Fica Comigo". Jesus a tinha usado em um contexto de amor espiritual, propondo uma intimidade existencial, uma presença interior. Atualmente os jovens estão usando-a em um contexto sexual sem amor e com intimidade promíscua, carnal, uma presença meramente exterior.Hoje se faz urgente restaurar a adoração, o escutar com o coração e a contemplação devolvendo a Jesus o seu legítimo lugar de "o mais íntimo do nosso eu do que nós mesmos" e nos devolvendo a Ele.Quando nos devolvemos à Deus para "Ficar com Jesus" Ele nos fala. É necessário escutá-lo com o coração. Mas como nos devolver à Jesus? Ele mesmo nos ensina: "Perguntou Jesus: "De quem é esta imagem e esta inscrição?" "De César", responderam-lhe . Disse-lhes então Jesus: " Dai, pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus." Façamos a pergunta do versículo 20 referindo-se a não a uma moeda mas a nós mesmos. De quem é esta imagem e esta inscrição? De Deus. Somos imagem de Deus, conforme "Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher". (Gen. 1, 27). A moeda era de César mas nós somos de Deus! Vamos nos dar à Deus ficando com Jesus na adoração da Eucaristia e O ouviremos com o coração.Sabem o que fazia Maria quando a Marta reclamava com Jesus ajuda em Lucas 10,38-42 ?... Maria "ficava" com Jesus!.. Ela se assentou aos pés do Senhor para ouvi-lo falar. Jesus repreendeu Marta e elogiou Maria.: Respondeu-lhe o Senhor: "Marta, Marta, andas muito inquieta e te preocupas com muitas coisas; no entanto, uma só coisa é necessária; Maria escolheu a boa parte, que não lhe será tirada." Jesus prefere que nós fiquemos com Ele.As vezes, parece que Ficar é coisa de mulher, sentimentalismo barato, mas Jesus falou disso até com os homens. Pedro foi tirar satisfações com Jesus sobre a sorte de João. Respondeu-lhe Jesus: "Que te importa se eu quero que ele fique até que eu venha? Segue-me tu."(Jo 21, 22). Houve boatos de que João não morreria. Sempre haverá boatos quando alguém se decide a ficar com Jesus!...Mas no versículo 23 novamente é colocado: "Que te importa se quero que ele fique assim até que eu venha?"São João foi o discípulo amado que ficou com Nossa Senhora no calvário, a levou para a sua casa. E também foi o escolhido por Jesus para ficar com Ele em adoração na ilha de Patmos e escutar a revelação que Ele ainda queria fazer. "Revelação de Jesus Cristo, que lhe foi confiada por Deus para manifestar aos seus servos o que deve acontecer em breve. Ele por sua vez, por intermédio de seu anjo, comunicou ao seu servo João... e ainda ... Eu, João, vosso irmão, e companheiro nas tribulações, na realeza, e na paciência em união com Jesus, estava na ilha de Patmos por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.( ver Apocalipse 1,1-9).Mas o apaixonado Jesus quer ainda ficar conosco e não se contenta com pouco, como todas as pessoas muito apaixonadas. Ele é insaciável!... Mas, esta ousadia é um tanto escandalosa, quis ficar tão desfigurado nos mais pequeninos, nos mais desprezados, nos pobres. Perguntar-lhe-emos como justos, se ficarmos com ele : "Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos? Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar? Responderá o Rei : "Em verdade, eu vos declaro: Todas as vezes que fizeste isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a Mim mesmo que o fizeste". (Mt 25, 37-40). Sempre ficava impressionada com Jesus desfigurado no Calvário, ou nas pessoas.Mas aprendi com a experiência da vida, que para os que se amam de verdade, não importam as aparências. Os que se amam de verdade aprendem a reconhecer e respeitar a pessoa do outro debaixo das crises, das sujeiras, das explosões de raiva, do mau humor, da aparência distante, etc...Se nós escutarmos o apelo de Jesus: "Fica Comigo" e percebermos de quantos modos Ele nos procura!... Você já viu cantadas de amor mais bonitas que estas: revelar-se no pão, no vinho, no sacerdote, em Espírito e Vida, no escondido e pequeno ser humano, no irreconhecível ?... Você vai concluir comigo: Nunca ninguém me amou assim! ...Jesus Cristo é irresistível! Nós não O conhecemos o suficiente... Precisamos evangelizar para que Ele fique bem conhecido e muitos queiram ficar com Jesus. Que o espírito missionário se fortifique na nossa Igreja.Que Nosso Senhor Jesus Cristo reine e seja muito amado com orações e com a vida por todos e cada um de nós.
Juracy Villares
Fonte:ASJ

Respeito

Hoje em dia, a palavra "amor" é utilizada para significar várias realidades. Infelizmente, muitos a banalizam, empregando-lhe um sentido que não confere com sua identidade.
Hoje se adultera, se agride, se prostitui em nome do amor... E, para muitos, tudo vale em nome de um suposto e irreal amor que, na verdade, não passa de uma carência disfarçada.
Mesmo em meio a essa confusão ideológica sobre o conceito do amor, uma definição que nos leva a compreender, com clareza, tal realidade é a do cuidado e do respeito. Quem ama cuida e respeita.
O verdadeiro amor não é passivo, e não existe somente em nossas idéias; ao contrário, ele é ativo, pois quem ama cuida e se interessa por quem ama. E mais, quem ama respeita, não sufoca, não invade, mas sim, valoriza o ser amado.
Respeito é a expressão concreta do amor, e respeitar é acreditar, valorizar o que e como o outro é, não invadindo o que “lhe pertence” e não exigindo que este seja aquilo que queremos. Quem respeita não age impulsionado pelo egoísmo, pensando somente em seu próprio prazer e satisfação.
Diante disso, lanço a seguinte reflexão: Será que amamos a vida realmente? Será que respeitamos nossas limitações e fraquezas? Quem "enche a cara" de bebida alcoólica, se droga, se prostitui, está se amando?
Quem se respeita sabe respeitar, e isso nos leva à compreensão de que nossa rebeldia com os outros é, muitas vezes, fruto de nossa falta de amor para com nós mesmos.
Será que temos respeitado as pessoas, a natureza, os patrimônios públicos (que são de todos nós)?
Quem não respeita não ama, e quem não ama "murcha", como planta sem água, pois o amor é condição essencial para que sejamos felizes, e uma vida sem amor e ideais é uma vida doente e sem sentido.
Há pessoas que respeitam o traficante, mas não respeitam a própria mãe; respeitam o cantor de rock satânico, mas não respeitam o pai.
O respeito é essencial para se construir qualquer relacionamento sadio, seja este em que nível for, pois, quando em nome de uma fantasiosa "intimidade" se perde o respeito e o zelo para com o outro, o relacionamento se torna vazio e perde a razão de ser.
O que é que temos amado, o que é que respeitamos e cuidamos? Tem muita gente infeliz, porque amou coisas erradas e destruiu o que realmente deveria amar.
É importante também termos a consciência de que quem ama respeita e se deixa respeitar, pois, aceitar o cuidado do outro também é virtude, e permitir-se respeitar é sinal de amor.
Precisamos amar o essencial e valorizar o que verdadeiramente tem valor, assim construiremos uma vida cheia de significados e não nos arrependeremos pelas "cores" que "pintamos" nossa história.
Adriano Zandoná: Seminarista e missionário da Comunidade Canção Nova

O exercício da fé

O ser humano não pode viver sem esperança. Existem as esperanças individuais, que refletem nossos anseios mais específicos, que refletem as necessidades contidas em nossa biografia pessoal. Existem também as esperanças coletivas, que são aquelas que nos fazem tentar construir um mundo melhor, que nos levam a seguir esta ou aquela filosofia, a nos unir a este ou aquele grupo de ativistas ou voluntários. Mas uma coisa é certa: se nossas esperanças estão fundamentadas numa fé no homem, o resultado é um só: - a frustração.
A única esperança que se mostra eficaz e garantida em seus resultados é aquela que depositamos no Criador, o Pai; no Salvador, Jesus; no consolador, o Espírito Santo – no Deus uno e trino.
A fé é o fundamento da esperança. É pela fé que sabemos que nossa esperança não é em vão. Essa esperança vem da observação. Como já observamos alguma coisa acontecer antes, pelos sinais vistos no passado, podemos ter a certeza de que, pelos sinais, o que esperamos está prestes a acontecer.
O mesmo ocorre com a nossa fé. Não esperamos por coisas absurdas. Não precisamos fazer exercícios complicados de lógica para deduzir que aquilo que esperamos, em Deus, está prestes a se realizar. Porque como disse Jesus, quando a figueira lança seus brotos, sabemos que está perto o verão.
De igual modo, sabendo das maravilhas que deus tem feito ao homem desde a criação, sabendo das promessas proferidas a seu povo e cumpridas ao longo do tempo, sabendo, ainda mais, com a razão e o coração, das bênçãos que Ele tem dado a nós em nossa trajetória vitoriosa; como não ter a certeza de que todo o resto se cumprirá?
Não temos de temer, portanto, as experiências de tristeza e provação. Cristão sem fé é cristão que precisa voltar aos primeiros momentos de conhecimento da pessoa de Deus, que precisa sair do “flerte” para viver uma experiência mais íntima com Ele.
Cristão sem fé é alguém que ainda não entendeu nada, como alguns discípulos de Jesus que, mesmo andando com Ele dia e noite, ainda não conseguiam captar toda a profundidade das mensagens que lhes eram proferidas.
Da fé nascem o otimismo e a alegria, que também devem ser marcas do cristão. Os pensamentos construtivos, o semblante alegre, a certeza de que mesmo as tribulações concorrem para o nosso bem, para o nosso aprendizado, pois Deus nos ama com um amor sem igual, tudo isso deve fazer parte do estado de espírito cristão: a felicidade.
Senhor, aumenta a nossa fé. Transforma a nossa impaciência e as nossas dúvidas em esperança segura, de que o senhor tem o mundo nas mãos. Derrama em nossos corações o teu amor! Amém.
Artigo extraído do livro: "Se Deus é por nós...".
Wellington Silva JardimCanção Nova

Perder a confiança

Meu pai nos ensinou em casa: "Se alguém não tiver palavra, não deveria nem viver". Prometeu? Pois que cumpra! Ou não deveria ter prometido.
Jesus é a Palavra que se fez carne. Só por isso já percebemos a importância da palavra. Quando empenhamos nossa palavra é como se nos empenhássemos a nós mesmos. Empenhando a palavra estamos empenhando a nossa vida. No casamento os noivos dão a palavra! Empenham-se um com o outro. Quando um não cumpre vem a decepção e a cobrança: "O que você prometeu no altar? Já esqueceu?" Sempre que alguém nos dá a palavra, combina ou se compromete com algo, passamos a ter convicção de que ele realmente vá cumprir. Esta passa ser nossa expectativa, embora muitas vezes, acabe sendo frustrada por aquele que não honra a palavra dada.
Deus é fiel porque cumpre o que promete. Quem promete e não cumpre é infiel. Cada vez que prometo algo e não cumpro, ou pior: nego que tenha dito, meu crédito com a pessoa para a qual fiz a promessa cai. Ela passa a crer cada dia menos em mim. Até o ponto de dizer: "em fulano de tal" não confio mais! Simplesmente não dá! Ele prometeu e descaradamente negou na minha cara. Essa pessoa não é mais de minha confiança! É duro quando as pessoas passam a ter essa idéia a nosso respeito e vão passando umas para as outras: "Olha, ele negou isso para mim"!
Se o outro sabe de outra vez que não honramos a palavra, logo, logo, a fama se espalha: "Naquela pessoa não se deve confiar". E "o jeito é gravar o que se conversa e combina", sugere alguém. Assim, devagarinho, nossa ficha vai sendo feita. De grão em grão nós passamos ser pessoas que não merecem mais confiança. Que não têm mais crédito.
Isso é terrível, mas pode ser o que vamos construindo pelas vezes que não honramos a palavra dada. Posso até me impor sobre o outro, mas meu crédito vai diminuindo. Como aquele menino, da fábula, que um dia gritou que estava sendo atacado pelo lobo. Muitos correram para socorrê-lo. Chegando lá, era mentira. Uma segunda vez ele gritou e alguns foram ajudá-lo novamente. Era mentira mais uma vez. Uma terceira vez ele gritou... Ninguém foi socorrê-lo. Acabou sendo morto. Dessa vez era verdade. Porém, o "filme estava queimado". Ele havia perdido o crédito.
Portanto, devemos ter cuidado com o que dizemos e com o que dizemos que não dissemos. Terrível será ser conhecido como uma pessoa em quem não se acredita e confia mais!
Padre Alir