segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Causas que levam alguém a fazer uso de drogas

Muitas são as teorias que tentam explicar as causas que levam alguém a fazer uso de drogas.O importante mesmo é achar a saída deste falso amigo que no objetivo de nos iludir, nos tirar a sanidade e a possibilidade de livre escolha.A droga vicia, anestesia,... aliena a pessoa não só de si mesma como de tudo e de todos.Tanto as drogas mais pesadas, quanto as menos pesadas, mas que também causam dependências que transtornam nossas vidas, como o comer desordenado, as dependências afetivas e as compulsões sexuais, parecem parte da vida das pessoas que anseiam por um atalho para a felicidade.Na verdade esta felicidade é quase sempre sinônimo de prazer.Um outro ponto a ser ressaltado é a baixa tolerância à frustração.A vida não é algo fácil para ninguém, dada a nossa natureza apegada, possessiva e egoística.Somos de carne e osso e sentimos maior ou menor dificuldade em lidar bem com a vida e alcançar uma felicidade que seja mais do que um prazer superficial alcançável.Cada um de nós está mais ou menos capacitado a receber e a reagir aos embates da vida.Às vezes, por nos sentirmos incapazes ou derrotados, trocamos o atalho do caminho fantasioso do poder e da realização ao invés do caminho lento, porém, sólido da superação passo a passo das coisas, que nos possibilita chegar a outros lugares dentro de nós mesmos e a uma compreensão maior e melhor da vida.Temos que ir com calma, mas não podemos deixar de pensar que a nossa vida é decisão nossa num certo ponto: nós somos responsáveis pelas escolhas que fazemos e pelas que deixamos de fazer.Que Deus nos ajude a escolher pelo menos pedir ajuda quando não estivermos mais no comando de nossas vidas e que esta ajuda seja motivada não pelo desejo do caminho mais fácil, mas por aquele que vá nos devolver a possibilidade de livre escolha.
Fonte: psicologiaefe

Vocação humana X Vocação Divina

É bom deixar bem claro, há a vocação humana e a vocação divina. A vocação humana é aquela em que a pessoa se sente feliz e realizada: em ser médico, advogado, professor, lavrador, mecânico... etc. Trabalha naquilo, por que gosta. Se a pessoa precisa trabalhar naquilo, mas não gosta, dizemos que ela não tem aquela vocação.Mas mesmo assim, esta vocação é diferente da vocação divina, onde a pessoa, ao escolher ser padre, religioso, ou religiosa, escolhe aquilo porque gosta e se sente feliz. Então, qual é a diferença? A diferença é que na vocação humana, você faz aquilo e espera o salário, a recompensa merecedora por aquilo em que você se esforçou. Na vocação divina, você faz puramente por amor. Faz por um amor desinteressado, que sai de dentro do coração, da alma, e produz uma paz verdadeira, porque provêm do cumprimento da vontade de Deus. Podemos, então dizer que este é um amor-doação."Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos somente o que devíamos fazer." (Lc 17, 10)No Reino de Deus não se trabalha para alcançar prêmios na terra, mas no Céu. Santa Teresinha do Menino Jesus dizia: "A nós o trabalho, a Jesus o sucesso!"Esse é o motivo pelo qual vocação divina não é profissão, onde, se você não gosta, reclama, não trabalha direito, ou até mesmo, se possível deixa o emprego.Mas, na vocação divina se uma pessoa já assumiu perante Deus, aquele compromisso, ela deve ir até o fim, sem desanimar com o peso da Cruz, nem em querer ser elogiado pelo que fez. E isto não vale somente para a vida religiosa consagrada, mas também para o casamento.É muito freqüente ouvir-se em Curso de noivos, que não se deve pensar em casar só para ser feliz, mas para fazer o outro feliz. Se você casou para ser feliz, você não compreendeu o sentido do casamento, você deve querer fazer a felicidade daquela pessoa que você ama, e assim você será feliz! Já pensou se todos os casados tivessem este pensamento, como não seriam diferentes os casamentos?Depois das curas e milagres, Jesus não esperava os aplausos, Ele cumpria a Vontade do Pai saindo despercebido antes de ser aclamado:"O que havia sido curado, porém, não sabia quem era, porque Jesus havia se retirado da multidão que estava naquele lugar."(Jo 5, 13)"À vista desse milagre de Jesus, aquela gente dizia: 'Este é verdadeiramente o profeta que há de vir ao mundo. Jesus percebendo que queriam arrebatá-Lo e fazê-Lo rei, tornou a retirar-Se sozinho para o monte." (Jo 6, 14 - 15)"Espalhava-se mais e mais a Sua fama e corriam grandes multidões para o ouvir e ser curadas das suas enfermidades, mas Ele costumava retirar-Se a lugares solitários para orar." (Lc 5, 15- 16)A vocação divina é diferente da vocação humana, pois não se trata de uma profissão, mas de um estado de vida. Deve ser uma doação, livre, consciente, madura, por amor a Deus e ao próximo.Se para toda decisão de nossa vida, devemos ser sensatos, quanto mais uma decisão que levará a um estado de vida definitivo.

Fonte: http://www.catequisar.com.br

Voto e promessa são a mesma coisa?

Que confusão o povo apronta quando se trata de promessas!E não é para menos: como distinguir entre voto, promessa, juramento, intenção, proposta, propósito? O que nos interessa são as tais "promessas" feitas a qualquer hora e de qualquer forma, na maioria das vezes sem ter conhecimento do que se está fazendo.Voto é uma promessa feita a Deus de uma maneira deliberada e livre, de um bem melhor e possível. Ninguém está obrigado a prometer e não é possível prometer a Deus algo ruim.É um gesto de adoração a Deus, um gesto de ação de graças. Há votos públicos e particulares que dependem de orientação e formação, bem como da aceitação da Igreja. Há outros tantos que revelam a intenção da pessoa ou um contrato a ser feito. Mas todos eles procuram sempre um bem melhor, sem nada exigir. Cada um é livre para se obrigar por um voto. Supõe que a pessoa saiba o que está fazendo e queira fazer. A intenção e o propósito não exigem a mesma fidelidade que o voto e o juramento exigem. As intenções e propósitos fazem parte de um projeto de vida e são pequenas ou grandes metas que colocamos para alcançar o objetivo. Mas em tudo isso vale sempre a fidelidade; assim diz o Salmo: "Cumprirei os votos que fiz ao Senhor todos os dias de minha vida". A confusão começa quando fazemos nossas promessas com a intenção de alcançar alguma graça de Deus ou dos santos. Há gente esclarecida que sabe o que faz. Há gente que faz promessa no desespero, faz promessas que são verdadeiros castigos. Há outros com o mau costume de fazer promessas a toda hora; quando não fazem para outros cumprirem. O que é certo nessa confusão? Uma promessa não é um gesto para obrigar a Deus a nos atender. Não é um negócio, uma troca com Deus. É muito mais um pedido de intercessão, no qual determinamos o modo como vamos fazer nossa ação de graças. Na verdade é mais um propósito. Não podemos dizer que muitas promessas cheguem a ser um voto; faltam condições. Para ação de graças vamos oferecer coisas boas, nada que prejudique a nós ou a outros. Não se fazem promessas a torto e a direito. Não se faz promessa para outros cumprirem; pode-se cumprir na intenção do outro. Ninguém é obrigado a cumprir promessa que outros fizeram. Não se faz promessa no desespero, sem saber o que está fazendo. Não se deve fazer promessas para a vida inteira; as circunstâncias podem mudar e o que fazer depois? Para que fazer uma promessa de atravessar a passarela da Basílica de joelho no chão? É prejudicial à saúde. Jesus já falou que vale mais um coração arrependido que muitos sacrifícios. Muitas promessas não são válidas, porque faltam as condições e a lucidez de quem as faz. E se alguma não pode ser cumprida, fale com o sacerdote para que troque ou abrevie a promessa ou esclareça por que não valeu. O importante é ser agradecido a Deus. Jesus reclamou dos 10 leprosos, pois só um voltou para agradecer.

Texto extraído do Livro: Religião também se aprende
Padre Hélio Libardi (editora Santuário)

Profetas desastrados

Tendo contactos periódicos com acadêmicos de várias Faculdades, descobri que, além dos bons Professores, existem nas escolas superiores aqueles que praticam um apostolado ao inverso. São evangelizadores ao contrário. Procuram extinguir a fé, sob a alegação de espírito aberto. Dando uma de modernos, exigem que os alunos façam resumos de livros de escritores decididamente ateus, como Crick, Hawkings, Marx, Freud. São apóstolos do ateísmo. Jamais vi esses mestres da dúvida, mandarem ler “A linguagem de Deus” de Francis Collins, ou “A fé e a razão” de João Paulo II, ou “Jesus de Nazaré” de Joseph Ratzinger. Quando os alunos são forçados a ler a cartilha agnóstica, podem não concordar com seus ditos. Como não há quem lhes explique a verdade, sobra no seu espírito uma ponta de dúvida que, muitas vezes, se traduz em esfriamento da fé. Concordo que os próceres da vida sem Deus, tenham a liberdade de existir, e continuem fazendo o esforço árduo de provar que o Criador não existe. Entre eles, especialmente os mais abertos – eles existem – apareceram algumas dúvidas. As grandes profecias do ateísmo, sombrias, falharam. Feuerbach previu a “morte da religião”. Os dez milhões de romeiros, que freqüentam Aparecida anualmente, o desmentem. Freud, Marx e Nietzche, com absoluta certeza prognosticaram a “substituição da religião” e a “morte de Deus”. Os milhões e milhões de jovens nas Jornadas Mundiais que se reúnem nos encontros internacionais, nem tomam conhecimento da profecia. As tragédias do século XX, sim, fizeram morrer o socialismo ateu. Este parecia ter fôlego de gato, mas estertorou em asfixia mortal. Na Rússia houve uma inversão do “ópio do povo” atribuído à religião. Agora é o marxismo que é acusado de ser droga para enganar o povo. O “Catecismo da Igreja Católica”, vendeu vários milhões de exemplares, num mundo que se dizia farto de religião. E pode-se crer na presunção dos arautos da vitória da “ciência”, que vaticinaram a regressão irreversível da fé, diante dos funerais do Papa João Paulo II? Nunca mais multidões se reunirão em tão grande número. “O profeta que fala com presunção, não o temais” (Dt 18, 22). Todos recomendam aos ateus profetas, mais cautela. Agora, se quiserem dialogar, estamos abertos.

DOM ALOÍSIO ROQUE OPPERMANN
ARCEBISPO DE UBERABA, MG

Educar hoje

É opinião geral que a solução dos problemas de nossa sociedade depende de que se invista na educação. Mas como? Ou melhor, o que na verdade esperam de nós os jovens e crianças de nosso tempo?
Os padrões de trabalho, vida em família e relacionamento social são hoje muito diferentes. Durante séculos, o trabalho e a vida familiar se interpenetravam, e a formação dos filhos se dava nesses ambientes com muita naturalidade. Numa sociedade agrária, era comum pai, mãe e filhos saírem pela manhã para cuidar da lavoura, e ali as crianças cresciam vendo o esforço dos pais para ganhar, com o suor do trabalho, o sustento. Contemplavam, por vezes, os pais cuidando de sua rudimentar contabilidade, acompanhavam-nos em raras compras na cidade (uma vez por ano), quando se adquiria o essencial, que se pudesse pagar à vista, num tempo em que nos dicionários sequer existia a palavra consumismo.
Por vezes, o pai era comerciante ou artesão, mas, também nesses casos, o comum era que a casa se situasse aos fundos ou próxima de onde se trabalhava, de modo que os filhos iam e vinham ao local do trabalho, em suma, aprendiam muito mais com o exemplo do que com o que se falava, com a simplicidade das coisas cotidianas.
Não pretendo embrenhar-me num saudosismo para simplesmente dizer que aquilo era bom e o de hoje não presta. Mas temos de admitir que hoje, com freqüência, os filhos não sabem exatamente em que consiste a atividade profissional dos pais. Para muitos, o trabalho do pai e da mãe é aquilo que os esgotam tanto que os deixam estirados no sofá à noite enquanto reclamam: “estou exausto!”. Os dias dos filhos, sem muitas variantes, oscilam entre escola, cursos e casa, e nessa é comum permitir-lhes uma overdose de computador e televisão.
Nesse cenário moderno, em que convivência é pequena e pobre, como se pode proporcionar uma boa formação aos filhos?
Um grande sábio do século passado costumava lecionar: para servir, servir. E explicava que ninguém não dá o que não tem, ou seja, para ensinar algo, há que aprender primeiro. Traduzindo isso para os educadores de nosso tempo, antes de mais nada, devem esforçar-se para que suas próprias vidas sejam uma constante luta por adquirir e crescer nas virtudes: honestidade, generosidade, sinceridade, laboriosidade, solidariedade. Basta um breve exame para constatarmos que muito podemos melhorar nisso tudo. Não é necessário, porém, sermos perfeitos para educar nossos filhos, ou nossos alunos, mas é importantíssimo que eles nos vejam lutando por sermos cada vez melhores.
Penso que o norte a ser dado à educação, proclamada como panacéia para nossa sociedade, é estimular a formação dos principais educadores: pais e professores. Quanto mais virtuosos forem, quanto mais competentes e dedicados em seus trabalhos, quanto mais humanos se mostrarem, tanto mais estimularão e impulsionarão os seus educandos. Filhos e alunos assimilam os ensinamentos quando enxergam de verdade em seus educadores exemplos concretos de luta.
E depois, há que se estimular uma sadia cumplicidade entre eles, pais e professores. Fiquei sabendo recentemente de um casal que foi convidado a uma conversa na escola do filho. Foram esperando encontrar o de sempre: queixas acerca do mau comportamento e nenhuma proposta de solução.
Porém, a surpresa foi que a professora iniciou por apontar aspectos muito positivos da conduta do filho, muitos desses sequer notados pelos pais, mas também indicou pontos em que poderia melhorar. Mais que isso, sugeriu uma estratégia clara e concreta a ser seguida em casa e outra a ser aplicada por ela no colégio, numa mesma direção, visando o crescimento em uma virtude. O resultado foi excelente.
Outros pais, ao saberem daquela iniciativa de sucesso, durante uma viagem, comentaram o caso na presença do filho, sem perceberem que o garoto prestava atenção na conversa. Em certo momento, ele deu sua opinião certeira: “Caramba, eles devem gostar mesmo daquela criança! Pai, mãe e professora perdendo tempo em conversar sobre o filho!”
O que impede que isso seja feito na escola pública?

Fábio Henrique Prado de Toledo : é Juiz de Direito em Campinas. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Articulista do Correio Popular de Campinas e de alguns outros jornais.

Os argumentos diante dos desentendimentos

Em nossas experiências de convívio, encontramos pessoas com diferentes tipos de temperamento, os quais podem ser, algumas vezes, entraves para conciliar nossos objetivos, quando não sabemos lidar com essas particularidades. Viver a harmonia em nossos relacionamentos é um desafio que não nos faz derrotados, mas tende a nos capacitar no crescimento e na habilidade de equilibrar ou até mesmo de repreender nossos ímpetos em ocasiões em que nos sentimos contestados. Quer seja no trabalho, quer seja na escola ou na família, partilhamos os mesmos ambientes com pessoas de diferentes hábitos e comportamentos. À primeira vista, pode nos parecer impossível um convívio sadio se focarmos nossas atenções apenas nas diferenças.
Para que haja espaço para a paz e o crescimento dos laços da intimidade em nossas convivências, precisamos nos empenhar em nos tornar pessoas fáceis de se lidar. A flexibilidade, a ponderação e, sobretudo, a boa educação devem permitir sempre a abertura para o diálogo, que é o começo de todo entendimento.
O relacionamento sadio acontece também quando conseguimos expressar as nossas opiniões, de modo claro e objetivo, sem ferir ou inferiorizar a outra pessoa. O extremismo nas atitudes, a prepotência em achar que sempre tem razão e que nunca comete erros, tudo isso faz de alguém assim um ditador arrogante. Fazendo-se valer de sua decisão, a pessoa se prende a seus argumentos, reafirmando somente os seus desejos sem, sequer, considerar os demais que a cercam.
Alcançar o bom relacionameto com as pessoas com as quais convivemos não significa nos anular completamente diante das divergências de opinião. Pessoas que se calam ou se anulam numa relação vivem a falsa tranquilidade gerada pelo medo. Elas preferem se omitir diante daquilo que não estão de acordo, mesmo que isso lhes traga sofrimentos; alegando, por exemplo, que o seu silêncio é a melhor resposta para que não aconteçam as "costumeiras" brigas. No entanto, ninguém poderá suportar um compromisso por anos, quando as suas verdades são asfixiadas!
Sabemos que não somos perfeitos; muitas vezes, somos tomados por aquela característica que mais marca o nosso temperamento. Para evitar que uma simples diferença de opinião se transforme numa guerra de nervos, precisamos considerar as razões que levam a outra pessoa a ter um parecer contrário ao nosso; ou que tipo de benefício ela espera obter na defesa dos pontos de vista dela, os quais ainda não conseguimos perceber; e vice-versa. Diante dos desentendimentos, precisamos aprender a nos posicionar e a defender nossos argumentos para que ocorra um diálogo produtivo e eficaz.
A fim de evitar que vivamos repetidamente e de maneira frustrante as mesmas situações em todas as esferas de nossos relacionamentos, precisamos, neste momento, assumir a verdade de que não estamos neste mundo simplesmente para nós mesmos ou para ser só mais um nas pesquisas do senso demográfico.
Temos um objetivo e uma meta a realizar naquilo que assumimos viver e isso poderá se tornar mais fácil ao nos abrirmos para a possibilidade de dar uma resposta diferente, de forma a favorecer relacionamentos duradouros. As grandes conquistas em nossos convívios podem acontecer a partir de pequenas mudanças.Um abraço!

Dado Moura

sábado, 29 de janeiro de 2011

Posições do corpo, na Missa ou na Celebração



SENTADO: É uma posição cômoda que favorece a catequese, boa para a gente ouvir as Leituras, a homilia e meditar. É a atitude de quem fica à vontade e ouve com satisfação, sem pressa de sair.





DE PÉ: É uma posição de quem ouve com atenção e respeito, tendo muita consideração pela pessoa que fala. Indica prontidão e disposição do "orante". A Bíblia diz: "Quando vos puserdes em pé para orar, (...)" (Mc 11,25). Falando dos bem-aventurados, João vê uma multidão, de vestes brancas, "de pé, diante do Cordeiro", que é Jesus (Ap 7,9).


DE JOELHOS: Posição comum diante do Santíssimo Sacramento e durante a consagração do pão e do vinho. Significa adoração a Deus. São Paulo diz: "Ao nome de Jesus, se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra" (Fl 2,10). Rezar de joelhos é mais comum nas orações individuais. "Pedro, tendo mandado sair todos, pôs-se de joelhos para orar" (At 9,40)


GENUFLEXÃO: É um gesto de adoração a Jesus na Eucaristia.
Fazemos quando entramos na igreja e dela saímos, se ali existe o sacrário. Também fazemos genuflexão diante do crucifixo na Sexta-Feira Santa, em sinal de adoração. (Não é adoração à Cruz, mas a Jesus que nela foi pregado).


INCLINAÇÃO: Inclinar-se diante de alguém é sinal de grande respeito. É também adoração, diante do Santíssimo Sacramento. Os fiéis podem inclinar a cabeça para receber a bênção solene.




MÃOS LEVANTADAS: É atitude dos "orantes". Significa súplica e entrega a Deus. É o gesto aconselhado por Paulo a Timóteo: "Quero, pois, que os homens orem em qualquer lugar, levantando ao céu as mãos puras, sem ira e sem contendas" (1 Tm, 2,8)




MÃOS JUNTAS: Significam recolhimento interior, busca de Deus, fé, súplica, confiança e entrega da vida. É atitude de profunda piedade.





PROSTRAÇÃO: Gesto muito antigo, bem a gosto dos orientais.
Estes se prostravam com o rosto na terra para orar. Assim fez Jesus no Horto das Oliveiras. Hoje essa atitude é própria de quem se consagra a Deus, como na ordenação sacerdotal. Significa morrer para o mundo e nascer para Deus com uma vida nova e uma nova missão.




SILÊNCIO: O silêncio tem seu valor na oração. Ajuda o aprofundamento nos mistérios da fé. "O Senhor fala no silêncio do coração". É oportuno fazer silêncio depois das Leituras, da homilia e da Comunhão, para interiorizar o que o Senhor disse. Meditar é também uma forma de participar. Uma Missa que não tivesse nenhum momento de silêncio, seria como chuva forte e rápida que não penetra na terra.


Dia Mundial de Combate à Hanseníase – 30 de janeiro




sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

POR QUE O DEFEITO É SEMPRE DO OUTRO?

Quando o outro não faz..
É preguiçoso.
Quando você não faz...
Está muito ocupado.


Quando o outro fala...
É intrigante.
Quando você fala...
É crítica construtiva.


Quando o outro se decide a favor de um ponto...
é "cabeça dura".
Quando você o faz...
Está sendo firme.


Quando o outro não cumprimenta,
é mascarado.
Quando você passa sem cumprimentar...
É apenas distração.


Quando o outro fala sobre si mesmo,
é egoísta.
Quando você fala...
É porque precisa desabafar.


Quando o outro se esforça para ser agradável,
tem uma segunda intenção.
Quando você age assim...
É gentil.


Quando o outro encara os dois lados do problema,
está sendo fraco.
Quando você o faz...
Está sendo compreensivo


Quando o outro faz alguma coisa sem ordem,
está se excedendo.
Quando você faz...
É iniciativa.


Quando o outro progride,
teve oportunidade.
Quando você progride...
É fruto de muito trabalho.


Quando o outro luta por seus direitos,
é teimoso.
Quando você o faz...
É prova de caráter.



Quando pensar em julgar o outro... olhe primeiro para dentro de você....
Em muitos julgamento mesquinhos, julgamos a nós mesmos na figura do outro.

Aprenda a interpretar os sinais de Deus

Jesus Cristo não é o Messias esperado [pelo povo da época], mas o inesperado. Ele é mais do que um Messias, é o próprio Deus que se fez homem. Se você já tem fé em Jesus como Messias, então receberá ainda mais fé n'Ele. Mas se não a tiver, será tirado de você o pouco que tem. Herodes, por exemplo, queria que Jesus fizesse uma mágica, um milagre. Mas quando vê um sujeito desfigurado pela surra que levou, pobre e maltrapilho, fica decepcionado. Então, ele [Herodes] O chama de louco, pois tinha uma fé num rei feiticeiro.Jesus quer ser pregado por nós. Mas precisamos prestar atenção em como O estamos pregando, porque, infelizmente, na Santa Igreja Católica, há pessoas que não estão sabendo apresentar Jesus verdadeiramente. Há igrejas por aí que andam pregando a teologia da prosperidade, ou seja, pregam um Jesus que apenas faz milagres, um taumaturgo. Existem pregadores que não pedem a conversão de seus fiéis, não perguntam se eles amam a Deus; simplesmente lhes perguntam: "O que querem? Pagar suas dívidas? Ser ricos? Arrumar uma namorada bonita? Então, paguem seu dízimo, deem-nos muito dinheiro que vocês serão curados. Se vocês são generosos com Deus, Ele será generoso com vocês e vai atender os seus pedidos". Nessa igreja, a oração é “seja feita a minha vontade”. Infelizmente, há pessoas, dentro da Igreja Católica Apostólica Romana, fazendo esse tipo de coisa também. Mas Deus não é brincadeira; Ele não está a nosso serviço. O que precisamos pregar para as pessoas é a conversão. Precisamos compreender que estamos neste mundo para fazer a vontade de Nosso Senhor. E a vontade d'Ele é que estejamos no céu. Estamos aqui para salvar as nossas almas; é isso o que Deus quer de nós.Isso não quer dizer que Jesus não faça milagres; Ele os faz mesmo quando é mal-interpretado, mas o que o Senhor quer que entendamos é o significado desses milagres, pois eles são sinal de que o Amor Eterno se importa conosco, quer o nosso bem maior. Mas qual é o nosso bem maior? É salvação eterna, o paraíso. Para que você não pense que essa é a minha interpretação, a minha ideia, convido-o para ler o Catecismo da Igreja Católica.
Deus irá curar todas as doenças e enxugar todas as lágrimas na ressurreição dos mortos. Essa é a nossa fé. O Senhor não vai curar todas as doenças aqui, a não ser que essa doença seja um empecilho para a sua conversão. Deus é maravilhoso e realiza milagres, mas se não for para a sua salvação eterna, para o seu bem, Ele vai permitir que você permaneça na doença.Jesus se fez homem para nos buscar e preparar o céu para nós. Não espere o paraíso nesta terra, porque isso não vai dar certo. Olhe para dentro de você, olhe para o seu coração e veja a sua vida. Mesmo com toda a prosperidade material, você é mais feliz? Basta olhar para dentro de você para ver a sua insatisfação. O Senhor não veio para nos trazer um mundo melhor, mas para que lutemos contra o mal e melhoremos nossa vida. Nosso erro está em esperarmos o paraíso aqui na terra; pois acabamos criando o inferno. Vamos lutar contra o mal, melhorar o mundo, porém, sabendo que o paraíso está no céu. Jesus veio nos trazer Deus. Nada de ficar, agora, pregando teologias da prosperidade! Se não entendermos isso, nossa pouca fé nos será tirada. Creiamos em Deus, pois nossa vida será uma luta, até o fim, contra a maldade que há entre nós. Assim, sabemos que quem perseverar será salvo. Essa é a promessa de Nosso Senhor.

Padre Paulo Ricardo

Amor de Pai

"A família é formadora de valores humanos e cristãos". Um dos valores a serem destacados é a figura do pai, muitas vezes, desgastada pela dificuldade com que se olha ao redor, pondo em relevo mais as experiências negativas do que a quantidade de homens que descobriram e vivem de forma tão silenciosa quanto verdadeira a sua vocação e a sua missão. As pastorais e movimentos que se dedicam à Família têm oferecido uma ajuda preciosa para o aprendizado da missão paterna, quando possibilitam a escuta recíproca, na qual as experiências dos outros aplainam o caminho para o exercício da paternidade."A vida eterna consiste nisto: que te conheçam a ti, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (Jo 17, 3). Toda a vida cristã é como uma grande peregrinação para a casa do Pai, de quem se descobre todos os dias o amor incondicional por cada criatura humana e, em particular, pelo «filho perdido» (cf. Lc 15, 11-32). Tal peregrinação parte do íntimo da pessoa, alargando-se depois à comunidade de fé até alcançar a humanidade inteira. A crise de civilização manifestou o ser humano tecnologicamente mais desenvolvido, mas interiormente empobrecido pelo esquecimento ou pela marginalização de Deus. À crise de civilização há que responder com a civilização do amor, fundada sobre os valores universais de paz, solidariedade, justiça e liberdade, que encontram em Cristo a sua plena atuação (Cf. Tertio Millenio Adveniente, 49-54).A lucidez com que o Servo de Deus João Paulo II preparou a Igreja e a humanidade para o Grande Jubileu continua sendo preciosa para a compreensão de várias situações em que nos encontramos, sendo uma delas a crise da figura do pai. E muitas vezes se criam dificuldades para falar de Deus Pai, argumentando ser frágil a imagem paterna que as pessoas têm. João Paulo II notou que é necessário inverter a ordem das coisas. Não é Deus que realiza a figura do pai terreno, mas os pais da terra é que devem se espelhar no Pai do Céu. Você é filho ou filha de um Pai bondoso, forte e comprometido, um Pai suficientemente sábio para guiá-lo no caminho, suficientemente generoso para caminhar ao seu lado a cada passo. Essa talvez seja a coisa mais difícil de acreditar, realmente acreditar, do fundo do coração, de modo que nos mude para sempre, que mude a maneira como encaramos cada dia (cf. John Eldredge, "A grande aventura masculina").No âmbito da educação familiar, as ciências humanas estão descobrindo sempre mais a importância da figura paterna em vista de um desenvolvimento harmonioso dos filhos. Se a mãe encarna o acolhimento, a compreensão, o afeto protetor, o pai encarna a autoridade que fez crescer, faz sair do narcisismo infantil, introduz a pessoa na realidade, estimula a iniciativa, o altruísmo, o sentido de limite, a responsabilidade. Obviamente, para uma adequada relação educativa, o pai deve evitar o autoritarismo e o espírito de domínio, saber unir a ternura e a mansidão à racionalidade e à firmeza.Ser pai é uma vocação, uma graça especial dada por Deus, para a qual o homem deve preparar-se, percorrendo as etapas de seu amadurecimento, chegando à capacidade de doar-se. O pai provedor, imagem tão ligada à sua missão, não desapareceu e continua tendo lugar nas próprias famílias e na sociedade. Só que sua realização exige um processo de aprendizagem, no qual a superação do egoísmo encontra espaço privilegiado. Para prover, o pai aprenda a prever e prevenir, antecipando-se em suas atenções com os filhos e, é claro, com sua esposa. Olhe para o alto, para aquele que é “o” Pai (cf. II Cor 6, 18), pois somente quem sabe ser filho aprende a ser pai, o que significa saber ouvir, não ser o dono da verdade, perguntar, aprender sempre de novo e aprender mais. E peça ardentemente, em sua oração, a graça de ser pai!Nosso agradecimento a todos os homens que descobriram esta maravilhosa vocação. A eles chegue também nossa bênção, que desejamos estendida a todas as famílias, por intermédio dos próprios pais, aos quais pedimos abençoarem suas esposas e filhos no dia que lhes é consagrado. De fato, cada pai crie a oportunidade, neste dia, para transmitir a bênção de Deus a seus familiares. É direito e dever!

Dom Alberto Taveira Corrêa

Enfrentando os percalços da vida

Tal como numa película cinematográfica, nossa vida é composta por vários quadros, a qual a cada segundo vai se compondo numa obra de arte. Dentro dessa história, que desejamos contar, temos como "script" nossos projetos de vida. Arriscar-se a vivê-los é o que desejamos fazer; mesmo que não tenhamos a vivência daqueles que já passaram pelos percalços da vida e aprenderam a superá-los. Mas, por mais que outras pessoas tendam a nos recomendar cautela ou até mesmo a nos advertir sobre como devem ser os nossos procedimentos, nem sempre estamos interessados em acolher suas sugestões.Podemos ter a pretensão de que nada do que pensamos possa dar errado. Muitas vezes, acreditamos cegamente que todos os nossos planos vão se cumprir como desejamos. Projetamos nossa vida profissional imaginando que logo após o término da faculdade conseguiremos um bom emprego com um bom salário; etc. Outros projetos incluem casamentos e filhos e na maneira como queremos educá-los... Nada poderá acontecer diferentemente daquilo que foi idealizado.
Achamos – e, por vezes, julgamos – que as dificuldades enfrentadas por outras pessoas, como o desemprego, as desilusões ou qualquer outro fato que as tenha feito se sentir frustradas –, são resultados de suas próprias falhas. Como, por exemplo, ao analisarmos a situação de alguém que viveu o desemprego, julgamos que ele talvez não tenha sido um funcionário exemplar. E aos que experimentaram decepções num relacionamento, de acordo com nossa perspectiva limitada, muitas vezes, julgamos que eles não tenham sido tão espertos como acreditamos que deveriam ter sido; e assim por diante. Corremos o risco de – na soberba de quem está fora da situação – julgar e, talvez, condenar a outrem apenas por aquilo que tomamos conhecimento.
Com o decorrer da nossa própria existência, vamos percebendo que infelizmente não temos o controle das coisas nem a onisciência de que gostaríamos. E assim como o futuro não poupa em surpreender a outros; da mesma forma, não nos poupará.
Ao sairmos para um passeio, imaginamos acessar uma determinada rodovia, calculamos o tempo de percurso, estabelecemos as possíveis paradas para descanso, estimamos o horário de chegada, etc. Fazemos tudo como se nada pudesse sair errado; entretanto, se alguma coisa não acontecer como havíamos planejado, não desistiremos do passeio. Ao contrário, pensaremos rapidamente numa alternativa para que seja possível cumprir o que nos propusemos a realizar. Ter em mente um objetivo a ser cumprido ajuda a nos preparar para as possíveis mudanças e inesperadas adaptações aos planos.
A mesma disposição é necessária também para os percalços que a vida nos prepara. Por maiores que sejam as surpresas reservadas por ela [vida], as dificuldades não podem nos fazer desviar do caminho, fazendo-nos deixar de acreditar em nossa capacidade de cumprir o que havíamos projetado como meta a ser alcançada.
Muitas vezes, devemos estar preparados para assumir um "desvio" que a estrada da nossa vida nos força a tomar, mesmo que não seja uma atitude fácil de se aceitar. Por muitas vezes, ouvimos os mais velhos nos dizer que na vida tudo passa... Enfrentar os fatos e entender que não podemos ficar parados no problema – ajuda-nos a encontrar as saídas necessárias para o impasse momentâneo.
Assim como não desistimos de nossos passeios por conta de um contratempo, como um pneu furado por exemplo, da mesma forma não devemos desistir dos nossos projetos de vida. Ainda que as situações adversas possam levantar barreiras de dificuldades, elas não têm o poder de apagar os nossos planos e projetos. Afinal, sabemos que os desafios, que teremos de enfrentar, não se comparam às alegrias que sentiremos ao superá-los. Entendendo que não estamos imunes aos erros, aprendamos, assim, a ser lentos em julgar e ávidos por auxiliar aos que enfrentam dificuldades, com palavras e atitudes de conforto.De outro modo, de que serviria uma pessoa que se auto-intitula amiga?
Um abraço

Dado Moura

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Deixar Deus podar

No percorrer da vida, quando percebemos os frutos de nossa caminhada, Deus vem e nos poda. A gente pensa que Ele está judiando de nós, não compreendemos o porquê disso, mas tem um motivo, como nos ensina a Palavra."Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não der fruto em mim, ele o cortará; e podará todo o que der fruto, para que produza mais fruto." (cf. Jo 15, 1-2)Depois de um certo tempo, fica mais fácil acolhermos estas podas, mas nas primeiras dá vontade de brigar com Deus. Isso é muito comum nos jovens, naqueles que estão no início da caminhada. Meu irmão, se você está sendo podado: Calma! É só poda! Se você está dando frutos, não há com o que se preocupar."Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim." (Jo 15, 4)Permanecer é estar apesar de... Isto é, perseverança é uma "santa" teimosia. Estar em Deus é resolver os problemas pessoais n’Ele. É "propaganda enganosa" quando dizem que, ao seguir Jesus, não teremos mais problemas, pois Ele mesmo nos diz que sempre teremos aflições.
Fico imaginando Deus podando a gente, chegando nesta "árvore", que sou eu, e dizendo: "Não relute, eu vejo lá na frente, vejo seu crescimento". É assim que Deus nos trata.Se você estiver passando por um período de poda não se revolte, antes, permaneça firme! A vontade de Deus é a nossa santificação, que acontece ao longo do caminho. Os problemas sempre terão o mesmo tamanho, mas você não. Você sempre vai crescer. O que vale mais: o meu tempo ou o de Deus? É claro que é o de Deus! Quando Ele me atender eu poderei olhar para trás e me alegrar e agradecer-Lhe por ter perseverado. Deus reserva coisas novas para cada um de nós, nas diversas etapas da vida. Ele quer cuidar de você, mesmo quando já estiver velhinho.
"Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, sereis constantes no meu amor, como também eu guardei os mandamentos de meu Pai e persisto no seu amor".(cf. Jo 15, 9-10)A nossa alegria não depende de um momento, nem de um fato isolado, ela não está condicionada a uma coisa: permanecer em Deus. A nossa vida precisa ter sabor a cada período, a cada instante, e ela só pode ser fantástica se permanecermos n’Ele. Tudo o que partilhamos neste momento é pedagogia de Deus. Não serão poucas as podas que Ele fará em sua vida, isso porque encontra frutos em você. Não seja uma pessoa convencida, mas reconheça os frutos que estão em você.Deixe virem as podas, as dificuldades, porque aquele que dá frutos, Deus costuma podá-lo, para que possa dar mais frutos.
Dunga (Canção Nova )

Eu me decido, eu quero amar

Deus criou tudo: a lua, o céu, o mar, eu e você. O livro do Gênesis fala bem disso para nós. Do nada, o Senhor tirou tudo. Deus permitiu que nós passássemos a existir e, dentro da criação, quando Ele já tinha feito a terra, criou o Jardim do Éden, que significa alegria.
Foi nesse jardim que Ele nos colocou para que fôssemos felizes. O Pai não nos criou para o sofrimento, mas para a alegria. Deus quis dar para o homem a liberdade, Ele não queria que nós O amássemos simplesmente por uma ordem.Nós temos o direito de amá-Lo ou não, somos livres para isso. O Senhor dá a liberdade para a humanidade colocando duas árvores no Jardim do Éden: a árvore da vida e a do pecado. Eva escolheu comer a maça do pecado, nossa vida é feita de escolhas também.Temos a tendência de culpar o outro. Adão culpou Eva por ter comido o fruto; Eva culpou a serpente... Todas as coisas que vivemos hoje foi por causa deles, por causa de suas escolhas.Deus não tem culpa das coisas que acontecem nas nossas vidas, pois elas são fruto do que a gente escolhe. O ciúme vem da história dos irmãos Caim e Abel. O jardim da felicidade, onde ninguém mentia, ninguém matava, se transformou em morte.Não foi Deus quem destruiu o mundo, foi o próprio homem com as suas escolhas. No capítulo 6 do livro de Gênesis, Deus diz que se arrependeu de criar o homem porque ele se tornou violento. A culpa do que está acontecendo no mundo é nossa mesmo.
Mas, mesmo assim, o Pai não desiste dos seus filhos porque Ele nos ama. A nossa rebeldia, o nosso ódio, a nossa falta de gratidão continuam, porém, o Senhor também continua firme tentando fazer com que nós O enxerguemos.O Senhor poderia perder a paciência conosco, afinal, somos tão teimosos, mas Ele não nos quer ver longe d'Ele.
Que cresçamos, nos multipliquemos e não matemos, essa é a vontade d'Aquele que nos criou. Você veio para dar a vida, não a morte! Precisamos amar, mesmo aqueles que nos fizeram mal, que tentaram nos prejudicar, que nos feriram. Não podemos carregar a ira de Caim dentro de nós, mas, sim, o amor do Pai. Amém!
Padre José Augusto

A força da juventude está na Palavra que permanece dentro de você

Dentro deste tempo, no qual somos convidados a experimentar a "revolução Jesus", a primeira coisa que eu quero lhe dizer é que não há idade para mudar sua vida.
A nossa revolução tem ordem, tem um caminho que nos tem sido dado por meio da Palavra de Deus.
O que vai revolucionar a sua vida é uma Palavra que está em 1João 2,14-17: “Eu vos escrevi, filhinhos: conheceis o Pai. Eu vos escrevi, pais: conheceis aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens: sois fortes, a Palavra de Deus permanece em vós, e vencestes o Maligno. Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai. Porque tudo o que há no mundo — a concupiscência humana, a cobiça dos olhos e a ostentação da riqueza — não vem do Pai, mas do mundo. Ora, o mundo passa, e também a sua cobiça; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. A Palavra está nos ensinado e precisamos digeri-la.
Todo e qualquer esforço externo de manter uma juventude nos leva à experiência do ridículo, nos incentiva a fazer papel de bobo. O jovem precisa descobrir que nada externo nos dá a juventude verdadeira. O mundo nos tem dito que podemos comprar a juventude com umas agulhinhas de botox, mas a "revolução Jesus" quer nos ensinar que a juventude verdadeira é de dentro para fora. A Palavra de Deus nos ensina: “Jovens, vós sois fortes”. A força da juventude está na Palavra que permanece dentro de você. Mas quem é essa Palavra à qual João se refere? É Jesus Cristo. Essa é a fonte da juventude. Sabe qual é o "cosmético" que nós usamos na Canção Nova? A Palavra de Deus todos os dias!
O mundo tem um projeto de nos tornar pessoas velhas para depois nos jogar fora. Quem são os personagens principais de propaganda de cerveja? Os jovens, as mulheres lindas. Mas onde está aquele velho barrigudo, bêbado? Há jovens que, apesar de pouca idade, já parecem velhos. Antes, existia uma expectativa para o primeiro baile da menina que completava 15 anos. Hoje, muitas meninas de 15 anos já têm dois, três filhos. As meninas escolhiam o vestido mais bonito para o primeiro baile, para dançar pela primeira vez com o pai e os irmãos. Hoje, com essa idade, as meninas já “dançaram” na vida. O mundo, desde cedo, suga tudo de nós; e em pouco tempo, já estamos no “bagaço da laranja”. Por isso somos convidados a viver a santidade de calça jeans, ou seja, a santidade de todos os dias. Precisamos falar com os jovens, mas também os pais, porque muito dos problemas da juventude são filhos dos problemas dos pais. Nunca vamos fazer uma revolução na vida dos jovens se não fizermos uma revolução na vida dos pais. “Não ameis o mundo nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo não há nele o amor do Pai” (1Jo 2,15). O convite desta Palavra é para que façamos com que o mundo saia de dentro de nós.
Como é possível ser jovem no mundo de hoje? Não deixando que o “ter” e o “prazer” tomem conta de nossa vida. Precisamos acordar, porque senão o mundo nos faz de bestas. O projeto inicial de Deus era de que todos fossem santos, mas nós invertemos as coisas, e hoje ser santo é ser o diferente.“O mundo passa e também a sua concupiscência” (1Jo 2,16). Deus já plantou em nós o desejo de permanecermos jovens, mas o mundo deturpou isso. Você precisa saber que a juventude está dentro de você. O mundo nos oferece tudo e nos diz que para sermos jovens é preciso fazer tudo. Mas o que você precisa é ser convencido de que Deus colocou esse desejo dentro de você, no entanto, a Igreja nos ensina que nós podemos tudo, mas nem tudo nos convém.
Eu não posso lhe dizer que é divertido ser jovem e pedir que você reze como um monge. Você precisa de uma santidade "bem da hora", que seja muito boa. Você traz um desejo de experimentar isso? Há dentro de você um fogo de viver uma juventude santa? “O seu povo, Senhor, tem dentro dele o desejo da juventude eterna. Queremos ser santos, Senhor, por isso alimente em nós esse desejo. Amém."

Padre Fabrício

A exigência dos nossos relacionamentos

Podemos pensar que a participação das pessoas em nossas vidas não tem outro sentido a não ser de se apresentarem como colegas, namorados, amigos, cônjuges ou parentes.
Contudo, através de nosso comportamento e do testemunho silencioso de nossos atos, um vínculo mais profundo, a partir de nossas amizades, se dará e seremos capazes de promover o crescimento na vida de cada um dos nossos.
O conhecimento das aspirações, da realidade e dos desejos daqueles com quem convivemos se faz necessário, na transparência dos nossos relacionamentos. Este exercício não é uma particularidade apenas da vida conjugal, mas deverá acontecer em todos os âmbitos de nossos relacionamentos interpessoais.
Para que isso realmente possa acontecer, precisamos viver a experiência do outro, por meio de um relacionamento transparente, sem mentiras ou subterfúgios e com a sabedoria daqueles que também precisarão saber advertir, ouvir e aprender quando necessário.
Acredito que para atingirmos a excelência da transparência, devemos estar abertos também à complacência, à reciprocidade na abertura para o conhecimento e respeito das demais realidades. Atentemos para que as nossas interferências na vida daqueles que nos rodeiam sejam salutares e que possamos aprender também com seus testemunhos.
Para nos guiar nessa direção, temos Jesus Cristo como exemplo que, na Sua transparência exerceu com a complacência uma perfeita intimidade nos Seus relacionamentos.
Deus esteja presente em nossos relacionamentos.

Dado Moura

Amor fingido?! Isso existe?!

Que a nossa meta seja o amor! O amor cobre uma multidão de pecados. Jesus não quer que o façamos de qualquer jeito, só da boca para fora. Deus não quer um amor fingido!
Amor fingido?! Isso existe?! Existe até demais!
Nosso mundo prima pela aparência. Estamos numa sociedade muito frágil que pôs os seus alicerces, não na verdade, mas nas aparências. Nesta sociedade, as coisas boas só valem a pena desde que sejam vistas, aplaudidas e tragam um retorno ainda maior para quem as fez. Isso não é amor, é comércio; e pode acontecer com cada um de nós, se fizermos as boas coisas esperando algo em troca. O amor é gratuito. Não só é gratuito mas nós o devemos a todos os que de nós se aproximam: "Não tenhais dívida alguma com ninguém, a não ser a de um amor mútuo, pois quem ama o seu semelhante cumpriu a lei". (cf. Rm 13,8-10)
Como termômetro da caridade devemos lembrar que é importante fazer o bem, mas ainda é mais importante querer o bem, que antes do bem-fazer venha o bem-querer. Sem o amor, tudo o que fazemos é inútil. Nossas boas obras podem até aproveitar a alguém, mas a nós de nada aproveitará diante de Deus. O amor precisa ser a raiz de tudo o que fazemos.
Como é que Deus nos ensina a amar?
Ele nos ensina muito concretamente: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Nosso Pai está nos dizendo que para amar sem falsidade, devemos fazer às pessoas tudo o que gostaríamos que alguém fizesse a nós e que não façamos aos outros o que não gostaríamos que nos fizessem. Parece simples, mas a nossa velha natureza marcada pelo pecado reage mal a esta proposta, não podemos buscar as forças neste coração meramente humano, precisamos buscá-la no coração divino que Deus plantou dentro de nós. Para amar assim, só com um novo coração. Todo batizado tem este "coração novo", o que precisa é usá-lo, exercitá-lo.
"Que vossa caridade não seja fingida. Aborrecei o mal, apegai-vos solidamente ao bem. Amai-vos mutuamente com afeição terna e fraternal. Adiantai-vos em honrar uns aos outros." (Rom 12,9)
Quando amamos de coração, o Espírito Santo que em nós habita, é quem ama em nós. Através de nós passa o amor do próprio Deus. Nisto o nosso amor é diferente dos demais, por ser amor de Deus: Já não sou eu que amo, mas Cristo que ama em mim!

Márcio Mendes

Perseverança

Como é bom encontrar pessoas entusiasmadas porque tiveram uma "trombada" com Jesus. Mal comparando, é como o encontro com aquela pessoa que você ama, aquela paquera, o início do namoro, aquele primeiro beijo. Você acorda pensando na pessoa, dorme pensando nela, não pode perder a oportunidade de encontrá-la novamente. O coração vai da barriga à garganta, bate forte.
O encontro com Jesus é assim, um impacto em nossa vida. Não vemos a hora de encontrá-Lo na Eucaristia, de ir ao grupo de oração ou de jovens. Passamos horas lendo a Bíblia e em adoração, queremos que todas as pessoas que conhecemos experimentem o mesmo. Deus está tão próximo de nós que a sensação é de que estamos experimentando o céu, andando nas nuvens. É a manifestação do amor de Deus em nós, a maravilhosa ação do Espírito Santo, a qual não conseguimos explicar em palavras, como diz São Paulo "gemidos inefáveis (inexplicáveis)" (cf. Rom 8, 28).
Tudo isso é necessário para uma relação de amor e de entrega a Deus, no entanto, todo relacionamento amadurece e passa pela prova do tempo. Um namoro e também um casamento (aliança) são feitos de presença e ausência, de consolações e desertos.
Digo isso porque não poucas pessoas que começaram na fé comigo hoje viraram as costas para Deus. E me pergunto: Por onde andam? Onde está aquele fervor do início? O que fizeram com as juras de amor a Jesus quando viveram aquela forte experiência com Ele?
Aprendi que o segredo de uma caminhada em Deus está em uma palavra que faz toda a diferença: Perseverança.
Este "apaixonamento" por Jesus vai amadurecer, as provas virão, o deserto vai acontecer. Os arrepios e as sensações do início desaparecerão e, entrar em oração com Deus será uma batalha interior. Pessimismo? Não, realidade. Porque fé não é feita de sensações, mas sim, de convicção.
Deus não irá "blindá-lo" das tentações e das quedas na sua caminhada. Mas Ele não está interessado em sua queda, e sim em sua capacidade de se levantar, não importa quantas vezes isso ocorra. Perseverança significa "não importa o que acontecer, eu não vou desistir de Deus", tendo a consciência de que Ele jamais desistirá de mim.
Se você se encontrou com Jesus agora, saboreie mesmo este tempo, deixe-O transformar a cada dia sua vida. Sinta o amor de Deus por você, deixe que o "homem velho" e as coisas antigas morram, mas lembre que você está entrando numa guerra. Pode ser que, nesta sua nova caminhada, você perca algumas batalhas, mas não é o fim. Levante-se, confesse sua queda, entre mais uma vez na batalha e a vitória se dará pela sua perseverança.
Jesus disse que a palavra que cai na terra boa "são os que ouvem a Palavra com coração reto e bom, retêm-na e dão fruto pela perseverança" (Lucas 8,15).
E aí? Vai perseverar?

Daniel Machado

Educação Sexual

"A sexualidade é um componente fundamental da personalidade, um modo de ser, de se manifestar, de se comunicar com os outros, de sentir, expressar e de viver o amor humano" (Orientações educativas sobre o amor humano - Linhas gerais para uma educação sexual, nº 4).
Faça-se a distinção entre sexualidade e genitalidade. Aquela caracteriza o homem e a mulher não somente no plano físico, mas também no psicológico e no espiritual; os dois sexos, diferentes como são, foram concebidos pelo Criador para se completar mutuamente (cf. nº 5).
Quanto à genitalidade, ela se prende à procriação; é a expressão máxima, no plano físico, da comunhão de amor existente entre dois cônjuges. Desvinculada do contexto de dom recíproco, perde seu significado; revela egoísmo e vem a ser desordem moral ( cf. nº 5).
A sexualidade deve ser orientada para o amor, que a torna autenticamente humana; ela só se realiza em plenitude onde há maturidade afetiva e dom total de si mesmo (cf. nº 6).
Em nossos tempos a insegurança no tocante à sexualidade e à divergência de orientações correntes exige a prática da educação sexual (cf. n. 7-8).Esta encontra dificuldades tanto por parte de pais e educadores, que não se julgam preparados para isso, como por parte das escolas, que não raro se limitam à informação cientifica, sem ministrar a formação integral. Na verdade, trata-se de tarefa complexa, que envolve elementos fisiológicos, psicológicos, pedagógicos, socioculturais (...) (cf. n. 9-11).
O magistério da Igreja tem-se pronunciado gradativamente sobre o assunto; o Concílio do Vaticano II, na sua Declaração Gravissimum Educationis, nº 7, formulava votos para que os educandos "se beneficiem de uma educação sexual positiva e prudente à medida que vão crescendo" (idem, nº 14).
A família é, sem dúvida, o ambiente privilegiado para a realização de tal tarefa, pois nela se cultivam de modo especial o respeito e a benevolência à pessoa humana (cf. nº 15s).
À escola, neste particular, toca o papel de continuação da obras dos pais (cf. nº 17).A sexualidade, para ser plena e devidamente vivida, requer outrossim o cultivo da castidade, que implica domínio de si, capacidade de orientar o instinto sexual para o serviço do amor e de integrá-lo no desenvolvimento da personalidade (cf. nº 18).
Responsabilidade na prática da educação sexual
Como dito, é à família que, antes do mais, toca a função de ministrar educação sexual aos filhos. Os pais procurarão colaborar com os educadores, de modo a acompanhar os filhos num diálogo adaptado à idade e ao desenvolvimento de cada um (cf. 48-51). Esta tarefa só poderá ser executada com êxito se os mais velhos souberem cultivar os valores morais e transmiti-los aos jovens; "os valores morais vividos pela família são mais facilmente transmitidos aos filhos" (cf. nº 52).
À escola cabe função particular na educação sexual. Devendo continuar a missão da família, ela apresentará às crianças e aos jovens a sexualidade "como valor e tarefa a cumprir" (cf. nº 69). A educação sexual oferecida pela escola "não pode ser reduzida a mera matéria de ensino ou a conhecimentos teóricos; ela não consiste num programa a ser transmitido progressivamente", mas visa a suscitar "a maturidade afetiva dos alunos, o autodomínio e o comportamento equilibrado nas relações sociais" (cf. nº 70).
A educação sexual há de ser, via-de-regra, individual, entregue aos cuidados de pessoa que "tenha maturidade afetiva, senso de pudor e sensibilidade apurada para iniciar a criança e o adolescente nos problemas do amor da vida sem perturbar o seu desenvolvimento psicológico" (cf. nº 71).


Felipe Aquino

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Princípios de uma amizade verdadeira

Amigo fiel é uma poderosa proteção, quem encontrou esse amigo descobriu um tesouro”. (Cf. Ecl 6, 14) A verdadeira amizade consiste em pessoas que foram unidas por Deus para viver uma comunhão de vida, trilhar um caminho, desafios, conquistas. Pois a amizade cristã é um Dom e nasce da amizade com Deus. Hoje as pessoas carecem de verdadeiros relacionamentos, pautados na Verdade e no crescimento humano e espiritual. Uma verdadeira amizade não tem preço, se conquista, e se cativa dia a dia: “Ao amigo fiel não há nada que se compare, pois nada equivale ao bem que ele é”. (Ecl 6,15). Por isso, acredito que Deus me inspirou esse propósito, para vivermos melhor e com maior profundidade o sentido de uma verdadeira amizade. Deus me inspirou no encontro com alguns amigos estes simples princípios para que nós pudéssemos viver melhor nossa amizade:
1 - Estreitaremos os laços de amizade, partindo de que a amizade é uma coisa Divina, um Dom de Deus para caminharmos nesta terra. Por isso, não viveremos nada sozinhos, sempre estaremos em comunhão vivendo o princípio da partilha e da transparência;

2 – A Oração será o primeiro meio de nos comunicarmos e de intercedermos uns pelos outros. Alimentaremos nossa amizade e cresceremos no conhecimento e no amor através na oração. Por excelência na Santa Eucaristia, celebrada e adorada onde levaremos nossas causas para o altar do Senhor. Aqui entra a intercessão do nosso amigo São Pe Pio. Outra oração simples que nos acompanhará será o Terço com a Virgem Maria, apresentaremos tudo a Nossa Senhora como os serventes das bodas de Caná fizeram e ela intercederá a Jesus por nós. A Oração será o primeiro Alimento de nossa amizade.

3 – Nosso objetivo é alcançarmos juntos a santidade e a felicidade. Viver bem nossa caminhada, nossa vocação e vida cristã como cidadãos no mundo. É bom saber: EU NUNCA ESTOU SOZINHO! Pois o nosso melhor amigo disse: “Eu não vos deixarei órfãos, mandarei o Espírito Santo”. E disse também: “Estarei convosco até os fins dos tempos!”.

4 – Um dos sentimentos mais nobres da verdadeira amizade são a liberdade e a verdade que se tem com a pessoa amiga, com os amigos somos o que somos sem medo de não sermos aceitos. Ao mesmo tempo aquele que deseja crescer numa amizade precisa ter o coração aberto para acolher a direção e formação que nos vêem pela liberdade e verdade do outro. Pois o amigo é nas mãos de Deus um instrumento que nos lapida a alma. O amigo é o garimpeiro das preciosidades do nosso coração.

5 – Respeito e a confiança são fundamentais em qualquer relacionamento, por eles você consegue abrir os olhos, mudar os pensamentos e convencer o coração de qualquer amigo. Respeito e confiança só se adquirem com o tempo, “depois que você comeu um ‘kilo de sal’ juntos”;

6 – Para nunca estagnar no crescimento da amizade é preciso viver um principio do Pequeno Príncipe: “Tu és eternamente responsável por aquilo que cativas” (O Pequeno Príncipe Saint-Exupéry). O amigo é alguém que nós vamos conquistando todos os dias, quando achamos que já conhecemos tudo ainda não conhecemos nada. É uma nascente de água, quanto mais cavamos mais brota.

É simples e é maravilhoso saber que eu tenho amigos que fazem comigo uma caminhada, que nos levará para o céu… As pessoas que estreitaram entre si os laços são trazidas por Deus de maneira simples e reveladas ao coração, não porque elas merecem, mas porque elas precisam, por isso, são pessoas escolhidas, vocacionadas a amizade. A vida cristã e o Carisma Canção Nova me deram à oportunidade de fazer verdadeiras e profundas amizades, que me ajudam a crescer, a conhecer mais a Deus e a mim mesmo, a melhor servir a Jesus meu mestre e meu melhor amigo. Hoje eu rezo por todos os meus amigos que conquistei e me conquistaram durante todos estes anos de caminhada. “Amigo fiel é elixir de vida longa e feliz”.
Sejam bem vindos todos que acreditam na força do Amor, da Oração e da amizade, porque com elas conquistaremos o Céu. A maior Força do mundo é o Amor!
Padre Luizinho

Conversão de São Paulo

O apóstolo dos gentios e das nações nasceu em Tarso. Da tribo de Benjamim, era judeu de nação. Tarso era mais do que uma colônia de Roma, era um município. Logo, ele recebeu também o título de cidadão romano. O seu pai pertencia à seita dos fariseus. Foi neste ambiente, em meio a tantos títulos e adversidades, que ele foi crescendo e buscando a Palavra de Deus.Combatente dos vícios, foi um homem fiel a Deus. Paulo de Tarso foi estudar na escola de Gamaliel, em Jerusalém, para aprofundar-se no conhecimento da lei, buscando colocá-la em prática. Nessa época, conheceu o Cristianismo, que era tido como um seita na época. Tornou-se, então, um grande inimigo dessa religião e dos seguidores desta. Tanto que a Palavra de Deus testemunha que, na morte de Santo Estevão, primeiro mártir da Igreja, ele fez questão de segurar as capas daqueles que o [Santo Estevão] apedrejam, como uma atitude de aprovação. Autorizado, buscava identificar cristãos, prendê-los, enfim, acabar com o Cristianismo. O intrigante é que ele pensava estar agradando a Deus. Ele fazia seu trabalho por zelo, mas de maneira violenta, sem discernimento. Era um fariseu que buscava a verdade, mas fechado à Verdade Encarnada. Mas Nosso Senhor veio para salvar todos.
Encontramos, no capítulo 9 dos Atos dos Apóstolos, o testemunho: "Enquanto isso, Saulo só respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor. Apresentou-se ao príncipe dos sacerdotes e pediu-lhes cartas para as sinagogas de Damasco, com o fim de levar presos, a Jerusalém, todos os homens e mulheres que seguissem essa doutrina. Durante a viagem, estando já em Damasco, subitamente o cercou uma luz resplandecente vinda do céu. Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: 'Saulo, Saulo, por que me persegues?'. Saulo então diz: 'Quem és, Senhor?'. Respondeu Ele: 'Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro te é recalcitrar contra o aguilhão'. Trêmulo e atônito, disse Saulo: 'Senhor, que queres que eu faça?' respondeu-lhe o Senhor: 'Levanta-te, entra na cidade, aí te será dito o que deves fazer'".

O interessante é que o batismo de Saulo é apresentado por Ananias, um cristão comum, mas dócil ao Espírito Santo.
Sua primeira pregação foi feita em Damasco. Muitos não acreditaram em sua mudança, mas ele perseverou e se abriu à vontade de Deus, por isso se tornou um grande apóstolo da Igreja, modelo de todos os cristãos.




Fonte: http://www.cancaonova.com

Por que preciso rezar?

Uma das maiores descobertas que já fiz na vida foi saber que Deus me ama e me acolhe independentemente do que faço, pois Ele me ama a partir do que sou. Neste caso, se eu rezo ou não rezo, Ele continua amando-me com a mesma intensidade. No mundo existem milhões de pessoas que nunca oraram e, no entanto, não deixam de viver. Trabalham, estudam, viajam, fazem descobertas, constroem prédios, vão à praia, ao shopping e vivem naturalmente. Daí vem a pergunta, que já ouvi várias vezes: Então por que preciso rezar?
A resposta pode ser dada de inúmeras formas, mas acredito que a vida diz mais que as palavras. Enquanto escrevo, recordo-me de tantos momentos nos quais, sem saber o que fazer, procurei uma direção da parte de Deus por meio da oração e fui ajudada. Certamente você também já viveu experiências assim e é nessas horas que percebemos o valor da oração em nossa vida.
Padre Kentenich, autor do livro "Santidade de todos os dias", diz que quando oramos, além de nos assemelharmos a Cristo, que é orante por excelência e nos aproximarmos do Pai, que nos ama em Cristo, nos tornamos também possuidores das riquezas divinas, já que a vida dos santos e cristãos piedosos confirma que os tesouros de Deus estão à disposição daqueles que rezam. Na verdade, existe algo que não podemos esquecer jamais: Não é Deus que precisa de nossas orações, mas somos nós que precisamos de Sua graça, e esta costuma manifestar-se quando a Ele recorremos por meio da oração.
A oração também tem o poder de despertar nossos sentidos para percebermos os presentes que Deus nos dá, mas que, por uma razão ou outra, não conseguimos reconhecê-los. É que quando oramos o Espírito Santo nos devolve a calma, assim temos condições de ver o outro lado da história, tirando os olhos de nós mesmos e do problema em si. Aliás essa é uma das maiores graças alcançadas pela oração. Já que quando estamos com dificuldades, naturalmente acabamos colocando o problema no centro da vida e isso nos impede de encontrarmos solução para ele.
Já ouvi dizer que a oração é como um grito, um pedido de socorro, mesmo que seja no silêncio, pois Deus vê o coração e não deixa quem ora sem resposta. Existe até uma história que pode ilustrar essa afirmativa:
"Conta-se que um navio estando há vários dias no mar, havia-se esgotado sua reserva de água potável. O capitão não avistava margem alguma no horizonte e os viajantes sentiam cada vez mais sede... Até que avistaram um barco que navegava ao seu encontro e, aos gritos, pediram que os socorressem com água doce.
No entanto, obtiveram, também aos gritos, a resposta: 'Ora, tirai a água do mar e bebei, não veem que é água doce?' Experimentaram. E recolhendo a água do mar, notaram que, já havia tempo, navegavam em água doce, no imenso estuário de um rio".
Podemos concluir que se os tripulantes do navio não pedissem ajuda, poderiam morrer de sede estando tão próximos da água doce. Em nosso caso, quando não oramos, corremos o mesmo risco. Ou seja, de estarmos bem próximos da solução, mas não conseguirmos percebê-la.
Por essa e outras razões, considero a oração como algo importante e até diria fundamental para uma vida plena. Ela nos coloca em sintonia com Deus e esta é a maior graça que podemos almejar como cristãos. Também é verdade que quando oramos, o brilho da vida divina, que está em nós, brota do interior, como que transfigurando nosso rosto. Não sei se você já observou que as pessoas idosas que levaram uma vida pura e agradável a Deus têm uma aparência sobrenatural; um exemplo claro disso é o inesquecivel e saudoso João Paulo II. Pessoas santas, independente da idade que têm, às vezes nos parecem seres de um outro mundo. É que a oração nos transfigura e nos torna aos poucos semelhantes Àquele a quem buscamos.
Portanto, apesar de saber que Deus nos ama e nos acolhe independentemente se rezamos ou não, temos muitas razões para recorrer a Ele por meio da oração.Se hoje você passa por alguma situação dificil, se está atribulado e não sabe a quem recorrer, estou o convidando para rezarmos juntos. É o próprio Senhor quem nos fala: "Vinde a mim, todos vós que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei" (Mateus 11, 28). Jesus chama para si todas as nossas dores, aflições e angústias e nos dá a certeza de que, se crermos na Sua Palavra e guardarmos os Seus mandamentos, seremos libertos do mal.
Coloquemo-nos agora na presença de Jesus Cristo e oremos juntos:
Senhor Jesus Cristo, eu tomo posse do Teu amor, acolho a salvação que nos trouxeste pela Tua morte na cruz e ressurreição gloriosa. Convido-te para entrar agora na minha vida, tocar o meu coração e possuir todo o meu ser. Vem curar minhas feridas, Senhor, lava com Teu Sangue o meu coração sofrido e restaura minha esperança, minha fé e minha alegria. Eu só tenho a Ti, Senhor, e hoje Te busco de todo meu coração. Obrigada por Teu amor infinito, Senhor, obrigada por acolher a minha oração e a de tantos que rezam nesta hora. A Ti toda honra, glória e louvor para sempre!
Você pode dar continuidade à oração. Eu também estarei orando por você.

Dijanira Silva

domingo, 23 de janeiro de 2011

Por que o Vaticano pavimentou em tempo recorde o caminho de João Paulo II rumo à beatificação

João Paulo II (1920-2005) já entrou para a história como o mais importante e influente papa entre os oito que estiveram à frente da Igreja Católica no século XX. Em 26 anos de pontificado, o polonês Karol Wojtyla acendeu e promoveu o diálogo inter-religioso, apaziguou nações em conflito e foi decisivo na abertura das nações socialistas, só para citar alguns exemplos. Além do inegável protagonismo político, ele deixou o conforto do Vaticano e pregou pelo mundo, fazendo mais de 100 visitas pastorais internacionais. Também se aproximou dos meios de comunicação, que se encantaram pela figura de carisma inato. Seis anos após sua morte, Wojtyla faz história novamente, ao se tornar o candidato a santo alçado a beato em tempo mais rápido na Igreja moderna – oficialmente em maio deste ano. Também será a primeira vez que um sucessor, no caso Bento XVI, poderá canonizar um predecessor. “Foi um processo muito rápido”, reconhece a irmã Célia Cadorin, responsável pelas causas dos dois únicos santos brasileiros, Madre Paulina e Frei Galvão. “Mas ele merece ser tratado como exceção”, sentencia ela, que conheceu o sumo pontíficie pessoalmente.Austero e exigente, o primeiro papa não italiano desde 1523 tinha o costume de se mortificar com jejuns rigorosos, se flagelar com uma cinta de couro e dormir no chão frio dos quartos que ocupava. Como São Francisco de Assis (1181-1226) e Santa Catarina de Siena (1347-1380), ele acreditava que o sofrimento purificava e o deixava mais próximo da dor de Cristo e dos que sofriam com a fome, a dor e o frio. João Paulo II também era obcecado por sua missão. Além das viagens pastorais, foi autor de uma enorme produção teológica, com encíclicas, cartas apostólicas e livros. “É o maior missionário que tivemos no século passado e um homem com fama de santo em vida”, explica dom Dimas Lara Barbosa, secretário-geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). “Muita gente já invocava o nome dele em preces antes mesmo de sua morte.”
Foi por meio dessas invocações que veio o primeiro milagre oficial atribuído a ele. Acometida pela doença de Parkinson, a freira francesa Marie Pierre Simon pediu a intercessão de João Paulo II na noite do dia 2 junho de 2005, menos de dois meses depois da morte do sumo pontífice. Incapaz de andar ou escrever, ela rezou para ser curada da doença degenerativa. Na manhã do dia 3 acordou bem, com todas as habilidades motoras recobradas. Mas, para que o milagre fosse reconhecido pela Congregação para as Causas dos Santos, órgão dentro da Igreja que acompanha os processos de beatificação e canonização, a cura teria de ser perfeita, duradoura, inexplicável pela ciência e fruto da invocação exclusiva de João Paulo II. Entre 2007 e 2011 a suposta cura foi examinada por uma equipe de três peritos e cinco médicos, driblando a burocracia do Vaticano para ser declarada milagre em menos de sete anos.
Não é a primeira vez que a via expressa da canonização se abre – a beatificação é o último passo antes da santidade. Outros candidatos a santo, da Igreja medieval à Igreja moderna (leia quadro), também conseguiram essa proeza, fugindo assim do limbo dos arquivos esquecidos, onde algumas causas, como a do padre José de Anchieta, aguardam por decisões há mais de quatro séculos. Para a irmã Célia Cardorin, não há razão para desconfiar de processos velozes como o de João Paulo II. “Não houve favorecimento”, garante ela, que foi postuladora em Roma. “O que acontece é que figuras mais populares geralmente têm testemunhos de membros importantes do clero, além do apoio político de dignatários de vários países.” A documentação apresentada por causas como a de João Paulo II tende a ser mais robusta e os milagres atribuídos a ele, mais frequentes. Assim, o processo, corre de maneira rápida. “Nesse caso, encurtar o tempo não representa nenhum tipo de prejuízo”, reitera o padre Valeriano Costa, diretor da Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Tudo para colocar João de Deus, como ficou conhecido no Brasil, de novo nos altares. Dessa vez, como santo.

Fonte: http://www.istoe.com.br